Os
nazis russos do bando armado “Rusich”, após a sua saída de Donbas desapareceram dos
radares, mas os jornalistas russos os localizaram na Síria, na base dos mercenários
russos da EMP grupo Vagner.
Natural
de São Petersburgo, nazi sádico Alexey
“Fritz” Milchakov, se tornou em 2014-15 num dos heróis dos terroristas
russos na Donbas. Companheiro de trincheiras do Rafael Lusvarghi, Milchakov foi
um dos que chamava os terroristas brasileiros e outros comparsas “não arianos”
de macacos.
A personagem mediática, Milchakov gostava de dar as entrevistas, era constantemente
chamado às TV´s russas na qualidade de “perito” nas questões de Donbas.
"Fritz" Milchakov em 2012 (com a bandeira nazi) e em 2014 na Donbas |
Ultimamente,
ele desapareceu dos radares, afirmando que estava “participando na construção
da ponte” entre Rússia e Crimeia ocupada. No entanto, os jornalistas russos
acharam o nazi, na companhia dos amigos, na base da fábrica síria de Hayyan, no leste da província
Homs.
Usando
na guerra russo-ucraniana nom de guerre de Serb (Sérvio), Milchakov, conhecido pelo
seu apreço pelo Hitler e 3º Reich, participou nos ataques e ações contra as
forças ucranianas em Luhansk e depois em Donetsk. Em setembro de 2014 a sua unidade
foi conhecida pelo tratamento degradante e sádico, dado aos corpos dos voluntários
ucranianos mortos, pertencentes ao batalhão “Aydar”. Os “antifascistas” do Milchakov
e ele próprio, desfiguravam os ucranianos mortos, tiravam as fotos junto aos
corpos dos combatentes caídos. Comportando-se de uma forma tão “antifascista” que
mereceram o repúdio veemente do Lusvarghi:
"Serb" Milchakov mostra com orgulho o dedo marcado com a sangue fresca |
[O
grupo neonazi russo] “Rusich”, eu trabalhei com eles, quando eu estava na
primeira brigada eslava na “dnr”. Eles sentiam muito orgulho pelo que fizeram
no aeroporto de Luhansk. Foi também a barbárie.
Em
setembro de 2015 o grupo do Milchakov saiu da Donbas. O próprio nazi russo explicava
a sua decisão pela exigência dos separatistas de assinar o contrato de serviço
com “as forças armadas da dnr”.
Anteriormente,
no dia 1 de janeiro de 2015, nos arredores da cidade de Lutuhino, na Ucrânia
ocupada, foi metralhada a coluna de veículos pertencente ao comandante terrorista
da dita “lnr”, Alexander
“Batman” Bednov. Juntamente com o cabecilha terrorista foram abatidos cinco
dos seus guarda-costas, entre eles militantes da unidade nazi “Rusich”,
comandada pelo Milchakov.
Os nazis russos do bando "Rusich" abatidos na liquidação do "Batman" (a imagem da "suástica eslava" do logo do grupo está censurada) |
Como
informou na altura a página pró-terrorista «Anna News», «no assassinato das
seis pessoas é suspeita a EMP Vagner, contratada pelo [fuhrer da dita lnr] Plotnitsky».
O próprio Milchakov partilhava essa leitura dos factos: “Plotnitsky
ficou com medo de que a [unidade do Milchakov “Rusich”], juntamente com os
cossacos, iria se rebelar contra ele [...] 2 blindados BTR e morteiros RPG
destruíram o cortejo do Batman (onde o pessoal de “Rusich” estava de guarda)”. A
visão semelhante do caso é largamente partilhada entre os separatistas e
terroristas pró-russos.
Os
jornalistas russos da publicação «Fontanka» souberam que na Síria Milchakov pertence
à 3ª unidade de assalto (do grupo Vagner), com o número de identificação
pessoal M-2691. A direção dos mercenários não se queixa do desempenho do nazi
russo, podendo este ser promovido ao comandante de companhia, que, diga-se de
passagem, desde outono de 2017, conta com outros seis membros do bando armado “Rusich”.
O nazi Milchakov degolando um cão/cachorro e na sua qualidade de antifascista na Donbas |
A
próxima guerra é na Síria, onde a empresa russa “OOO Euro Polis” [Lda],
celebrou um memorando de
entendimento com o governo sírio em que comprometia-se à libertar os campos de
petróleo e gás, as fábricas de processamento e outros objetos da infra-estrutura
de gás e petróleo, capturados pelos opositores do regime, e depois defendê-los.
Em resultado, a OOO Euro Polis deverá receber ¼ dos dividendos da produção de
petróleo e gás destas mesmas unidades, também é reembolsada separadamente e de forma
adicional nos seus custos de operações de combate. O memorando é válido por 5
anos, embora só entrará em vigor efetivo após a adopção de uma nova legislação
síria, algo que pode simplesmente não acontecer.
Os dados fiscais russos da OOO Euro Polis (PDF, 107 Kb) |
A
própria “OOO Euro Polis”, registada em julho
de 2016 como uma empresa fantasma (com apenas um funcionário, sem escritório,
página web ou contactos), em maio de 2017 aumentou o seu capital social dos
10.000 (174) aos 3 milhões de rublos (52.110 dólares) e abriu, oficialmente um
escritório em Damasco. A mesma publicação russa, no decorrer da sua
investigação jornalística chegou ao conclusão de que “OOO Euro Polis” pertence
ao bilionário russo Yevgeny
Prigozhin, conhecido como “cozinheiro do Putin” e que ocupa uma posição
próxima de monopólio no mercado de logística militar do exército russo.
Bónus
Em
março de 2016 na Síria, nos arredores da Palmira, foi abatido mais um terrorista
russo, Alexei “Memphis” Savko (10/04/1987 – 28 anos), mercenário
da EMP Vagner, com participação nas atividades terroristas no leste da Ucrânia
entre junho de 2014 e verão de 2015.
1 comentário:
espero que todos morram por lá
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