Em
2,5 anos da guerra russo-ucraniana, na Donbas e na Rússia, foram liquidados ou
morreram em circunstância não esclarecidas 17 chefes, pertencentes às organizações
terroristas “dnr” e “lnr”. O número, equiparado às melhores práticas da Mossad.
Pelos
cálculos da página ucraniana Censor.net, confirmados pelos dados dos meios de
comunicação social e das redes sociais, devido às mais variadas razões, na Donbas e na Rússia,
foram liquidados ou morreram em circunstâncias misteriosos os diversos líderes
de organizações terroristas & “repúblicas populares” (pró)russas, entre eles:
1 ex-líder
da “república popular de Luhansk”
1 ex-“primeiro-ministro”
1 ministro
1 primeiro
vice-chefe do 2º “corpo do exército”
3 comandantes
de “brigadas”
2 vice-comandantes
de “brigadas”
1 comandante
do “regimento”
3 comandantes
de “batalhões”, entre eles dois “heróis
da dnr”
3 comandantes
militares de cidades
1 financista
da “dnr”
É
de recordar que após a liquidação do terrorista Mikhail “Givi” Tolstykh, explodido / queimado no dia 8 de fevereiro no seu escritório em Makiivka ocupada, o vice-chefe do “comando operacional da dnr”, Eduard Basurin declarou: “Nós não excluímos o envolvimento neste ato do assessor do Ministro do Interior da Ucrânia, Zoryan Shkiryak”(fonte).
“Givi”
e os comparsas
A
página ucraniana Gordonua
completou a lista dos líderes terroristas mais famosos, liquidados ou mortos na
Donbas desde 1 de janeiro de 2015.
1. Aleksey
“Batman” Bednov, o chefe do bando “Batman”, liquidado em 1 de janeiro de 2015 nos arredores de
Lutugino.
A
coluna de viaturas de “Batman” foi alvejada com armas ligeiras, morteiros e
lança-chamas. Juntamente com o líder morreram cinco terroristas do seu bando. A
responsabilidade foi reclamada pela liderança da “lnr”, que acusou Bednov de
raptos de pessoas e de atos de bandidagem. Dois
dias antes, a “procuradoria da lnr” abriu um processo-crime contra ele, e a
“polícia da lnr” informou que Bednov se recusou depor as armas e ofereceu a
resistência.
2. Yevgeniy
Ishenko “Malysh” (Puto), cidadão russo e “chefe popular” da cidade de Pervomaisk,
abatido em 23 de janeiro de 2015 em Pervomaisk.
Juntamente
com outros três cidadãos russos, o chefe dos “cossacos”, Ishenko foi metralhado
pelos desconhecidos. A liderança da dita “lnr” acusou as forças ucranianas,
embora Ishenko criticava constantemente e violentamente o líder da “lnr”
Plotnitsky, com quem teve os conflitos constantes, devido as lutas pelo
controlo efetivo da região ocupada de Luhansk.
3. Roman
“Cigano” Voznik, o chefe do bando “Mirazh”, abatido em 26 de março de 2015 em Donetsk.
A
sua viatura foi metralhada pelos desconhecidos no centro de Donetsk. Ex-membro
do destacamento da polícia de choque “Berkut”, o “Cigano”, desde início apoiou
a invasão russa. Participou em combates contra as forças ucranianas, depois se
tornou o membro do “parlamento da novaróssia”. A liderança da “dnr” acusou na
morte do “Cigano” as forças especiais da Ucrânia na alegada tentativa de
“destabilizar a república”.
4. Alexey
Mozgovoy, o chefe do bando “Prizrak”, abatido em 23 de maio de 2015 no interior da província de Luhansk.
A coluna das viaturas do Mozgovoy foi alvejada pelos explosivos e metralhada com
as armas automáticas. Além do Mozgovoy, morreram dois guarda-costas, condutor e a secretária de imprensa, foram também mortos dois moradores locais, que se tornaram as testemunhas indesejáveis do sucedido.
Mozgovoy
foi um dos mais importantes e respeitados líderes terroristas na região de
Luhansk.
Se entrincheirando na cidade de Alchevsk, ele não reconhecia a autoridade da
“lnr”. No início de março de 2015 ele tinha sobrevivido um atentado, do qual
saiu ligeiramente ferido. A responsabilidade dos dois atentados foi reclamada
pelo grupo irregular ucraniano “Tini” (Sombras), embora pensa-se que os seus
executores reais pertencem à empresa militar privada russa “grupo
Vagner” .
5. Pavel
Drimov “Batia” (Paisão), líder
dos “cossacos”, liquidado em 12
de
dezembro de 2015 nos
arredores de Pervomaisk.
A viatura do Driomov explodiu quando este se dirigia ao seu próprio casamento. Constantemente este “cossaco” atacava
verbalmente o líder da “lnr” Ihor Plotnitskiy e até ameaçava publicar os dados
comprometedores, que alegadamente possuia no seu “flash-drive”.
6. Yevgeniy
Zhylin, o
chefe do bando “Oplot” de Kharkiv, abatido à tiro em 19 de setembro de 2016 nos arredores de Moscovo.
Zhylin foi abatido no restaurante “Veterok” (Ventinho), o seu companheiro foi gravemente ferido, o killer deixou o local e
desapareceu sem ser encontrado.
7. Gennadiy
Tsyplakov, o
“primeiro-minisrtro” da “lnr”, encontrado enforcado na “cadeia da lnr” em 24 de setembro de 2016 em Luhansk.
Na primavera de 2014 Tsyplakov era o vice-chefe dos terroristas de Luhansk, comandados pelo Valeriy Bolotov. Após a saída do Bolotov para Rússia, Tsyplakov se
tornou o líder nominal da “república”, em novembro de 2014 foi designado como “chefe do conselho dos ministros”, chefiou o “governo da lnr” até o dezembro de 2015.
Tsyplakov
foi morto uma semana após ser publicamente acusado, pelo líder da “lnr”,
Plotnotsky de ser um dos organizadores do “golpe do estado” na “república”. Um dos
seus comparsas, Aleksey Karyakin, autoproclamado chefe do “parlamento da lnr” e
fugitivo na Rússia, afirmava que Tsyplakov apresentava “costelas quebradas,
várias contusões, um braço quebrado, esmagado”. Koryakin considera que seu amigo foi torturado até
a morte.
8. Arsen “Motorola” Pavlov,
o chefe do bando “Sparta”, morto em 16
de
outubro de 2016 na
cidade de Donetsk.
Motorola e um dos seus guarda-costas morreram em resultado de explosão no elevador do prédio onde o terrorista vivia em
Donetsk.
Ele era um dos líderes terroristas mais mediáticos, o chefe da “dnr”, Aleksandr
Zakharchenko chamou a sua liquidação de “proclamação de guerra por parte da
Ucrânia”. A sus morte foi transformada, pelos terroristas, num ato mediático, a
secreta dos separatistas, “mgb dnr” deteve seis pessoas, acusados na sua morte
e de ligações com as organizações nacionalistas ucranianas.
9. Valeriy
Bolotov, o
primeiro chefe do grupo terrorista “lnr”, morreu em 27 de janeiro de 2017 em Moscovo.
Os
dados preliminares russos apontam “ataque cardíaco”, quando Bolotov estava sozinho
no seu apartamento em Moscovo.
Bolotov era próximo ao líder do Partido das Regiões da Ucrânia, Olexander
Yefremov, atualmente em julgamento. Bolotov aderiu à causa separatista e
terrorista ainda em abril de 2014, em agosto do mesmo ano disse que pediu
demissão por causa de um ferimento. Em dezembro de 2016, numa entrevista à
agência russa “Rosbalt”, Bolotov contou que o atual chefe da “lnr”, Plotnitsky
sabotava as suas ordens e que o bando “Zaria”, comandado pelo Plotnitsky,
disparava contra a cidade de Luhansk para os efeitos provocativos, pretendendo
culpar, no sucedido, as forças ucranianas.
10. Mikhail “Givi” Tolstykh,
o chefe do bando “Somali”, abatido em Makiivka em 8 de fevereiro de 2017.
“Givi”
morreu em resultado da explosão no seu gabinete, os seus comparsas acusam no
sucedido as forças especiais ucranianas.
Desde abril de 2014 aderiu à causa terrorista, participou nos combates na
cidade de Slovyansk. Criou e encabeçou o bando “Somali”, foi conhecido pelos
maus tratos aos militares ucranianos caídos no cativeiro terrorista no decorrer
e após a queda do aeroporto de Donetsk. Em janeiro de 2017 foi ferido em
combates pelo controlo da zona industrial de Avdiivka.
2 comentários:
Aguardamos a continuação da lista!
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