sexta-feira, outubro 27, 2017

Os EUA alargam as sanções às 39 entidades russas

O Departamento do Estado dos EUA, publicou, na sua página oficial, a lista das 39 entidades e empresas russas, sob as novas sanções, com os quais, desde já, é proibido fazer quaisquer negócios.
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Na lista estão 39 empresas e entidades russas, entre eles FSB, SVR, GRU, corporações «Almaz-Antey», «Kalashnikov», «Rosoboronexport» (o principal exportador do armamento russo no exterior), «Izhmash», «MiG», «Sukhoy», «Tupolev», «Rostex» e «Uralvagonzavod» (fabricante do mítico T-14 Armata). 

O Departamento de Estado também incluiu na sua lista dos excluídos a Corporação Unida de Construção Aérea, a Corporação Unida de Construção de Motores, a Corporação Unida de Construção de Ferramentas, a Corporação Unida de Construção Naval, “Helicópteros da Rússia”, a corporação “Sozvezdie”, a Sociedade por Ações – Associação Científica e de Produção “Bazalt” [um dos pilares do complexo industrial-militar russo], Instituto de Pesquisa Científica de Construção de Ferramentas “V.V. Tikhomirov” e também “Associação Profissional de Designers de Sistemas de Informática” (“Unidade de Produção KSI”).

Além disso, na lista estão outras empresas e corporações do complexo militar-industrial russo (fabricantes de mísseis e de armas ligeiras, estaleiros navais, sistemas eletrónicos e informáticos, exportadores de armamento russo ao exterior), praticamente todas as empresas russas realmente funcionais, fora da área de gás e do petróleo.  
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É de notar que a lista do Departamento do Estado é absolutamente idêntica à lista publicada ontem pelo jornal americano The New York Times.

Bónus

Como informa a página russa RBC: a corporação “Rosneft”, pela primeira vez, suspenderá por cinco anos a exploração geológica e a perfuração na área do Mar Negro do Sul, devido às sanções ocidentais. No mercado não existem navios de perfuração e equipamentos para operar nesta área, reconheceu a empresa.
Os Iskanderes estão se rir cada vez mais e mais baixinho...
Blogueiro: pode se dizer que Departamento do Estado escolheu os seus alvos ao dedo, deixando à contraparte russa a oportunidade de mudar a sua política na Ucrânia e em relação aos próprios Estados Unidos, antes de uma nova ronda de agravamento de sanções. Que, muito bem, pode atingir os pilares do regime russo, setóres estratégicos do petróleo e do gás.

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