O
Departamento do Estado dos EUA, publicou, na sua página
oficial, a lista das 39 entidades e empresas russas, sob as novas sanções, com os quais,
desde já, é proibido fazer quaisquer negócios.
Faça click para ver a lista completa |
Na
lista estão 39 empresas e entidades russas, entre eles FSB, SVR, GRU, corporações «Almaz-Antey»,
«Kalashnikov», «Rosoboronexport» (o principal exportador do armamento russo no
exterior), «Izhmash», «MiG», «Sukhoy», «Tupolev», «Rostex» e «Uralvagonzavod»
(fabricante do mítico T-14
Armata).
O
Departamento de Estado também incluiu na sua lista dos excluídos a Corporação Unida de Construção Aérea, a
Corporação Unida de Construção de Motores, a Corporação Unida de Construção de
Ferramentas, a Corporação Unida de Construção Naval, “Helicópteros da Rússia”,
a corporação “Sozvezdie”, a Sociedade por Ações – Associação Científica e de Produção
“Bazalt” [um dos pilares do complexo industrial-militar russo], Instituto de
Pesquisa Científica de Construção de Ferramentas “V.V. Tikhomirov” e também “Associação
Profissional de Designers de Sistemas de Informática” (“Unidade de Produção
KSI”).
Além
disso, na lista estão outras empresas e corporações do complexo militar-industrial
russo (fabricantes de mísseis e de armas ligeiras, estaleiros navais, sistemas eletrónicos
e informáticos, exportadores de armamento russo ao exterior), praticamente
todas as empresas russas realmente funcionais, fora da área de gás e do
petróleo.
Faça click para ver a lista na página de NYT |
É
de notar que a lista do Departamento do Estado é absolutamente idêntica à lista
publicada ontem pelo jornal americano The
New York Times.
Bónus
Como
informa a página russa RBC:
a corporação “Rosneft”, pela primeira vez, suspenderá por cinco anos a
exploração geológica e a perfuração na área do Mar Negro do Sul, devido às
sanções ocidentais. No mercado não existem navios de perfuração e equipamentos
para operar nesta área, reconheceu a empresa.
Os Iskanderes estão se rir cada vez mais e mais baixinho... |
Blogueiro: pode se dizer
que Departamento do Estado escolheu os seus alvos ao dedo, deixando à
contraparte russa a oportunidade de mudar a sua política na Ucrânia e em relação
aos próprios Estados Unidos, antes de uma nova ronda de agravamento de sanções.
Que, muito bem, pode atingir os pilares do regime russo, setóres estratégicos
do petróleo e do gás.
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