Em
resultado dos ferimentos graves, contraídos nos arredores da cidade síria Deir
ez-Zor, morreu em hospital militar moscovita o coronel Veleriy Fedyanin, o
comandante da 61ª Brigada separada dos fuzileiros navais da frota russa do Norte.
A sua morte já foi confirmada
pelo Ministério da Defesa russo.
A
imprensa regional russa informou
que em resultado dos ferimentos graves, fruto de explosão de um AEI, coronel
Fedianin morreu em 30 de setembro de 2017 no hospital militar russo “Burdenko”
em Moscovo e será sepultado em Moscovo no dia 3 de outubro corrente.
Em
2017, o coronel Fedyanin comandou a unidade dos fuzileiros navais durante a
parada militar no dia 9 de maio, na Praça Vermelha. Nas redes sociais foi
colocado o fragmento do vídeo no qual se vê o coronel à se comunicar com o
presidente russo.
Anteriormente,
uma outra publicação regional russa, Deita.ru,
escreveu que coronel Fedyanin foi ferido no mesmo incidente em que morreu o
general russo Valeriy
Asapov. Na versão oficial, Fedyanin foi ferido no dia 22 de setembro,
quando “organizava a entrega [...] da ajuda humanitária [...] na província de
Hama”. Por outro lado, e de acordo com uma familiar de soldado russo Vladimir
Tarasyuk, morto na Síria nos meados de setembro, Tarasyuk, um general e um
coronel morreram numa emboscada do dia 16 de setembro. Todos foram abatidas pelos
forças anti-Assad.
Naturalmente,
no momento em que o exército russo tem como baixas generais e coroneis,
comandantes dos exércitos e das brigadas, os seus subalternos também terão as
perdas equiparáveis. Mas as baixas, tal como no passado soviético, não são facilmente
reconhecidas.
Execução
dos oficiais russos
Surge
a informação, por confirmar, de que no dia 1 de outubro, Daesh/EI “queimou três
oficiais russos, depois que estes foram decapitados na praça Al-Jaidah dentro da cidade
de Al-Mayadeen” (Islamic State burned 3 Russian officers after they beheaded
them at the Al-Jardaq square inside Al-Mayadeen city today).
Numa situação
semelhante, quando Daesh/EI capturou os militares turcos em al-Bab, entra o
momento da sua captura e a sua execução decorreu uma semana. Como sempre,
existe a possibilidade de que os militares capturados são mercenários russos ao
serviço do grupo “Vagner” ou outras EMP russas, à atuarem na Síria.
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