No
dia 8 de maio de 2019 no centro de Kyiv desfilaram os familiares dos militares
ucranianos que tombaram na defesa da Ucrânia. Mortos por mercenários e
militares russos no ativo, assim como pelos seus colaboracionistas locais.
Após
a cerimónia solene da condecoração dos pais dos militares ucranianos que
morreram no decorrer de OAT/OFC, as suas mães, esposas e os filhos desfilaram
pelo centro de Kyiv até a praça Mikhaylivska, onde colocaram as flores no Muro
da Memória. Na caminhada também participaram os cadetes, ativistas e moradores
da capital ucraniana.
O
líder espiritual da Igreja Ortodoxa da Ucrânia, metropolita Epfaniy (na foto acima) serviu pessoalmente
a oração solene em memória dos defensores da Ucrânia, informa Rádio
Svoboda.
Segundo
dados oficiais, desde o início da guerra russo-ucraniana no Leste da Ucrânia em
2014 (na região de Donbas), 2.973 soldados ucranianos perderam as suas vidas (o
número não inclui os polícias, pessoal do SBU, Serviço de Guarda-fronteira e
voluntários).
A
vida na Crimeia ocupada
Na
noite de 8 à 9 de maio de 2019, na aldeia dos tártaros da Crimeia – Mamaşay (Orlivka)
foi destruído monumento em memória dos tártaros da Crimeia, que morreram na II
G.M. lutando contra Alemanha nazi.
O
primeiro monumento foi construído pelas autoridades soviéticas na década de 1960,
mencionando apenas 6 nomes dos moradores da aldeia mortos na guerra, nenhum deles
era tártaro da Crimeia. No dia 6 de maio de 2019 no monumento foram colocadas
as placas de granizo com nomes dos 64 moradores da aldeia, que morreram na II
G.M., 57 deles eram tártaros da Crimeia.
O
novo monumento ficou de pé por menos de 3 dias, os apoiantes da ocupação russa
recuperam a acusação estalinista contra os tártaros da Crimeia, tentando apagar
fisicamente a memória dos tártaros da Crimeia que lutaram contra os nazis,
defendendo a URSS e cujas famílias foram vítimas do genocídio comunista,
perpetuado em 18-21
de maio de 1944...
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