quinta-feira, maio 09, 2019

A marcha «Regimento imortal» decorreu em Kyiv (17 fotos)

No dia 8 de maio de 2019 no centro de Kyiv desfilaram os familiares dos militares ucranianos que tombaram na defesa da Ucrânia. Mortos por mercenários e militares russos no ativo, assim como pelos seus colaboracionistas locais.
Após a cerimónia solene da condecoração dos pais dos militares ucranianos que morreram no decorrer de OAT/OFC, as suas mães, esposas e os filhos desfilaram pelo centro de Kyiv até a praça Mikhaylivska, onde colocaram as flores no Muro da Memória. Na caminhada também participaram os cadetes, ativistas e moradores da capital ucraniana.
O líder espiritual da Igreja Ortodoxa da Ucrânia, metropolita Epfaniy (na foto acima) serviu pessoalmente a oração solene em memória dos defensores da Ucrânia, informa Rádio Svoboda.
Segundo dados oficiais, desde o início da guerra russo-ucraniana no Leste da Ucrânia em 2014 (na região de Donbas), 2.973 soldados ucranianos perderam as suas vidas (o número não inclui os polícias, pessoal do SBU, Serviço de Guarda-fronteira e voluntários).

A vida na Crimeia ocupada

Na noite de 8 à 9 de maio de 2019, na aldeia dos tártaros da Crimeia – Mamaşay (Orlivka) foi destruído monumento em memória dos tártaros da Crimeia, que morreram na II G.M. lutando contra Alemanha nazi.
O primeiro monumento foi construído pelas autoridades soviéticas na década de 1960, mencionando apenas 6 nomes dos moradores da aldeia mortos na guerra, nenhum deles era tártaro da Crimeia. No dia 6 de maio de 2019 no monumento foram colocadas as placas de granizo com nomes dos 64 moradores da aldeia, que morreram na II G.M., 57 deles eram tártaros da Crimeia.
O novo monumento ficou de pé por menos de 3 dias, os apoiantes da ocupação russa recuperam a acusação estalinista contra os tártaros da Crimeia, tentando apagar fisicamente a memória dos tártaros da Crimeia que lutaram contra os nazis, defendendo a URSS e cujas famílias foram vítimas do genocídio comunista, perpetuado em 18-21 de maio de 1944...
Monumento em Mamaşay  após o ataque dos vândalos ficou neste estado.

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