O grupo parlamentar “Narodniy Front” (Frente Popular) saiu
da coligação governamental, formada no Parlamento ucraniano. Bloqueando, dessa
forma, e definitivamente, qualquer possibilidade de dissolver Rada Suprema da
Ucrânia.
“Nós
declaramos a saída da coligação governamental, a suspensão de suas atividades à
partir de 17 de maio de 2019 e [lançamos] a iniciativa de formar uma nova coligação
com uma nova agenda”. Além disso, a Frente Popular diz que “insta os grupos
parlamentares da ideologia patriótica começar imediatamente as consultas sobre
a preparação de um novo acordo de coligação com o novo plano de acção” – declarou
o líder do grupo parlamentar da “Frente Popular” Maxim Burbak, durante o seu
discurso no parlamento ucraniano (fonte).
Burbak
enfatizou que agora, de acordo com a legislação ucraniana, o Parlamento tem 30
dias para criar uma nova coligação governamental. Durante este período, o
presidente recém-eleito, Volodymyr Zelensky, não poderá dissolver o Parlamento.
Quando os 30 dias terminarem, o presidente não pode dissolver o Parlamento na
mesma, porque o Parlamento ucraniano não pode ser dissolvido seis meses antes
do fim do seu mandato. Se tomarmos como a referência a data do juramento dos
deputados desta legislatura – 27 de novembro de 2014 – o último dia legal para
dissolução do Parlamento é 27 de maio de 2019.
Blogueiro:
neste momento a aprovação do partido virtual do presidente eleito “Sluga Narodu”
(Empregado/Servidor do Povo) é bastante
alta: 39% entre os que decidiram o sentido do seu voto e tencionam votar e 29% entre todos os eleitores. Daqui à 6 meses estes números poderão ser (e
possivelmente serão) bastante diferentes. Tudo será decidido nos primeiros 100
dias da governação do novo presidente que, para já, perdeu a sua primeira e decisiva
batalha: não conseguirá dissolver o Parlamento e não terá uma legislatura
favorável.
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