As
forças sírias e russas não permitem que os inspetores da OPAQ
visitem a localidade de Duma, onde o regime de Damasco usou as armas químicas contra
a sua própria população
civil. Assim, será mais facil de supor que o regime russo sente a culpa e
tenta encobrir as evidências:
#OPCW Director Gen briefs Exec Council on his Fact Finding Mission’s deployment to 🇸🇾 to investigate #Douma chem weapon attack. OPCW arrived in Damascus on Saturday. Russia & Syria have not yet allowed access to Douma. Unfettered access essential. Russia & Syria must cooperate.— UK Delegation OPCW (@UK_OPCW) April 16, 2018
A
própria Rússia insistia na inspeção da OPAQ e agora não permite que os
inspetores façam o seu trabalho. O que claramente aponta a tentativa de alguém (sírios,
russos ou iranianos) de eliminar as evidências. O que, por sua vez poderá levar
às novas sanções e às novas ações militares, desta vez, não é de excluir o bombardeamento
de alvos russos (nem que seja por “engano”).
Finalmente,
as forças do regime do Damasco conseguiram mostrar um Tomahawk abatido, cheque
e mate, América, a sua tecnologia não é nada invencível!
As
forças aliadas, também demonstram os resultados dos seus bombardeamentos, os
alvos sírios foram atingidos de forma verdadeiramente cirúrgica.
Complexo de pesquisa química em Barza (Barzeh) em Damasco |
De
Duma, chega a informação sobre a morte, em 11 de abril, de um polícia militar
russo. O canal WarJournal da plataforma Telegram (cujo bloqueio foi
oficialmente decidido na Rússia desde 13 de abril de 2018) informa que o
sujeito participou nas atividades terroristas no leste da Ucrânia (nomeadamente
nos combates pelo aeroporto de Donetsk), estava filiado no bando armado “Sparta”
(comandado pelo terrorista “Motorola”) e mais tarde entrou nas fileiras da
polícia militar russa e foi enviado à Síria. Alegadamente, foi morto por via de um AEI, escreve a página russa Rambler.ru
Blogueiro:
o caso do terrorista, ora desconhecido, mostra a facilidade com que os militares russos no ativo na Rússia se
transformam em “voluntários russos” na Donbas e vice-versa. Qualquer militar
russo morto ou capturado pelas forças ucranianas é automaticamente se torna “voluntário”,
com documento, assinado pelo próprio, sobre a saída do exército russo (na realidade
um documento assinado com a data em aberto, que é preenchido apenas no caso da
sua morte ou a captura).
1 comentário:
Isso não é um tomahawk nem por sombras parece um missil ar-ar russo R-40 conhecido pela NATO como AA-6 ' Acrid'
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