sábado, abril 14, 2018

O início do fim do Bashar al-Assad

Após receber a ordem do presidente Trump, a marinha de guerra dos EUA (usando os mísseis Tomahawk) e a sua força aérea começou nesta noite de sábado à alvejar as diversas posições ligadas às actividades ilegais do regime de Damasco na Síria.
Presidente Trump e o seu ministro da Defesa, general James Norman Mattis
“Eu ordenei que as forças armadas dos Estados Unidos lançassem ataques precisos contra alvos associados às capacidades de armas químicas do ditador sírio Bashar al-Assad”, – disse o presidente Trump na sua declaração à Nação.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, disse em comunicado que “autorizou as forças armadas britânicas a realizarem ataques coordenados e direcionados para degradar a capacidade do regime sírio em armas químicas e impedir o seu uso”.


O vídeo (em cima) mostra a descolagem dos aviões da Força Aérea francesa contra o arsenal clandestino de armas químicas do regime sírio.
Emmanuel Macron: A linha vermelha foi cruzada. Então ordenei que as forças armadas francesas interviessem.
O presidente Trump também disse que o Reino Unido e a França estavam envolvidos na ação: “Uma operação combinada com as forças armadas da França e do Reino Unido está em progresso. Agradecemos aos dois”, disse Trump.
O presidente Donald Trump em Casa Branca para anunciar o ataque contra o regime sírio.
foto @Mandel Ngan/AFP/Getty Images
Agência Reuters informa que pelo menos seis explosões foram ouvidas em Damasco na noite de sábado e fumaça foi vista aglomerar-se nos céus da capital síria. Uma testemunha disse que ação aliada foi direccionada contra o distrito de Barzah em Damasco, a localização de um grande centro de pesquisa científica na Síria. Também são reportados o alvejamento das bases militares nos arredores do Damasco, nomeadamente a base da Guarda Republicana síria.
Damasco, noite de sábado, 14/04/2018
Damasco no decorrer do ataque cerca de 1 hora atrás | foto @HassanAmmar5
Damasco no decorrer do ataque cerca de uma hora atrás | foto @HassanAmmar5

Blogueiro: tal, como estávamos previsto, o regime sírio não receberá nenhum apoio russo (além do estritamente moral) e poderá contar, na melhor das hipóteses, com apoio do Irão e do Hezbollah.

1 comentário:

francisco júnior disse...

Será que agora essa guerra acaba?