No dia 26 de abril de 1986 aconteceu o maior acidente da história da
energia nuclear: a explosão do reactor número quatro da central nuclear de Chornobyl,
na Ucrânia. Foi a maior catástrofe tecnogénica ao nível global.
Hoje, já há visitas guiadas à 3ª central (não atingida pela explosão de
1986, em todas as fotos acima) e chamado “corredor de ouro”, um corredor com mais de 1 km de extensão,
que antigamente ligava todos os reatores ente si. As paredes do corredor hoje
estão protegidos por placas de metal “dourado”, dai o seu nome atual.
A central real do 4º bloco | foto @secretsofthefed.com |
A central real do 4º bloco | foto @wikimapia.org |
O novo sarcófago que cobre o 4º bloco de Chornobyl com garantia por 100 anos |
A explosão e o incêndio que se segui seguiu libertaram partículas
radioativas na atmosfera, causando danos irreversíveis tanto na cidade como,
principalmente, na população da região e da Ucrânia. O reactor nuclear esteve a
arder durante dez dias e os materiais radioactivos viajaram com a chuva e o
vento para zonas mais longínquas do nosso globo.
A explosão de Chornobyl enviou 190 toneladas de urânio radioactivo e
grafite para a atmosfera, obrigando à retirada de 120 mil pessoas de uma região
correspondente a uma zona de 30 quilómetros ao redor da central, hoje conhecida
como “Zona de Exclusão”.
Fotos (principais): EPA/Sergey Dolzhenko e REUTERS/Gleb Garanich
Os crimes do comunismo soviético...
foto @arquivo |
Cidade de Kyiv, atual Praça de
Independência (Maydan), Ucrânia soviética, 1 de maio de 1986, a catástrofe do
Chornobyl aconteceu há apenas 5 dias, os níveis de radiação são centenas de
vezes superiores aos normais. Nada disso impede a liderança do partido comunista
da Ucrânia soviética de obrigar as crianças à desfilarem, sob ameaça do
despedimento dos seus pais. Os fatos-treino que foram dados as crianças e
recolhidos depois, apresentavam os níveis de radiação que ditaram a sua
desinfeção posterior...
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