quinta-feira, novembro 24, 2016

Os «antifascistas» assassinos são condenados na Espanha

Um grupo de “redskins antifascistas”, composto por cinco espanhóis e um italiano foi condenado na Espanha às diversas penas de prisão efetiva após atacar covardemente e tentar assassinar um cidadão ucraniano, na sequência do encontro pró-separatista, decorrido em 11 de outubro de 2014 na Vila de Gràcia, em Barcelona.

Numa breve audiência que foi realizada esta terça-feira no Tribunal de Barcelona, e de acordo aceite pela acusação e pela defesa, o réu Jordi P.M. aceitou quatro anos de prisão; os réus Jordi X.B. e Jofre F.G. aceitaram três anos de prisão, todos pelo crime de tentativa de homicídio, além de uma multa por agredir cinco outros ucranianos, companheiros da vítima.
Oleksandr após o ataque dos "antifascistas"
Tudo aconteceu em 11 de outubro de 2014, quando num centro comunitário, conhecido como “La Torna” se realizou um encontro pró-separatista, em apoio às organizações terroristas “dnr/lnr”. Na reunião aberta também estavam presentes cerca de 25 à 30 ucranianos que, depois de, por quase duas horas, ouvir as intervenções à favor dos separatistas, receberam dos organizadores cerca de cinco (Sic!) minutos para pudessem expressar a sua posição em apoio da unidade, independência e soberania da Ucrânia.

A sua intervenção foi vaiada por “antifascistas” que gritavam “No pasarán”, obrigando os ucranianos à deixarem o local para evitar os incidentes. Após caminharam apenas uma centena de metros e antes de se despedirem, os ucranianos foram atacados pelos [cabeças rapadas vermelhos ou redskins] Jordi P.M., Jordi X.B. e Jofre F.G., “movidos pela sua ideologia radical que os levava a considerar como fascistas não apenas o governo ucraniano, mas também [todos] aqueles que defendiam a unidade do Estado [ucraniano]”, começando insultar os ucranianos, de uma forma repetida.

De acordo com o relato dos factos, aceite pelos réus, os três intimidavam os ucranianos gritando “fascistas!”, os ameaçavam com os seus capacetes de motociclistas que transportavam, começando simultaneamente espancar as vítimas, ferindo cinco pessoas.
Jordi P,M. atacando os ucranianos verbalmente e fisicamente
Jordi P.M, (28 anos, o filho de um famoso médico de Barcelona, com antecedentes criminais pela participação na ocupação ilegal dos imóveis), usando o seu capacete, desferiu “um golpe com toda a sua força” contra a cabeça do Oleksandr (na altura com 58 anos!), um dos ucranianos, “o engenheiro de humor fino” (nas palavras da sua cunhada catalã, Ana), este caiu no chão, perdendo os sentidos, quanto Jordi X. B. (29 anos) e Jofre F. G. (30 anos) atacaram o resto do grupo; depois da queda da vítima, Jordi P. M. e Jordi X.B. fugiram e Jofre F.G. foi detido até a chegada da polícia. Os primeiros dois, Jordi P. M. e Jordi X.B. são conhecidos pela polícia por pertencerem ao Desperdicis, a claque radical organizada do clube de futebol UE Sant Andreu”.

Um pouco depois, no local apareceram três outros “antifascistas”, amigos dos agressores, também réus no processo – Raúl Q., Oriol L. e Massimo D. (o cidadão italiano de 48 anos!) – com a intenção de libertar Jofre F.G., ainda estava retido; eles intimidaram os ucranianos com uma faca e, em seguida, fugiram, levando consigo Jofre F.G. Apanhados, mais tarde os três fizeram o acordo com a acusação, aceitando a pena de prisão de um ano.
Skinhead comunista que ameaçou os ucranianos com a faca
A vítima de tentativa de homicídio ficou internada 47 dias (!) na unidade de terapia intensiva do hospital Sant Pau e as lesões causariam a sua morte, caso não fosse socorrido. Jordi P. M., Jordi X.B e Jofre F.G. já lhe pagaram a indemnização, mostraram o seu arrependimento pelos seus crimes e tentaram a aproximação às vítimas e às suas famílias para obter informações sobre o seu estado de saúde.

(c) 2015 Europa Press

Ajuda na preparação de comida ou para se movimentar
Oleksandr e a sua esposa Tetiana no dia fatídico
Ucraniano, vítima da tentativa de homicídio sofreu o traumatismo crânio-encefálico grave, contusões, fraturas, hemorragias, desorientação e perda de memória pós-traumática. Ele teve de ser internado na unidade de terapia intensiva de hospital Sant Pau, onde permaneceu por 47 dias, passou por três operações neurocirúrgicas e teria morrido, se não tivesse sido socorrido. As lesões também deixaram sequelas e jovem requer a ajuda de uma pessoa para executar as tarefas básicas, como preparar os alimentos e se locomover. Quatro outros ucranianos ficaram feridos no ataque (el periodico / la vanguardia).

Blogueiro: o caso espelha de uma forma absolutamente real o “antifascismo” sangrento de esquerda neocomunista, que segue a máxima do Dugin em relação aos ucranianos, “matar, matar, matar” que ditou a sua expulsão da academia russa.

E claro, sem esquecer dos oito terroristas espanhóis detidos na Espanha em fevereiro de 2015, por pertencerem aos bandos separatistas que aterrorizam o leste da Ucrânia. Na altura, o estado espanhol os acusava de participação nos delitos de assassinato, porte ilegal de armas e explosivos e actos contra os interesses nacionais da Espanha. Era a parte visível da “Operação Danko”.
Um destes terroristas era Brian Rodriguez Perez “Panzer” (na foto em cima) com o slogan antifascista, isso é, bastante nazi na fivela do seu AK.

1 comentário:

Anónimo disse...

Esses jovens de direita na Europa são uns parvos. São um burros. São todos idiotas uteis e vitimas da propaganda russa, bastante eficiente no Ocidente. Acontece que Putin concomitantemente financia organizações de direita e independentistas na Catalunia e tb organizações de direita madrilenas anticatalas. Sera que ele no sabem disso!