O
terrorista brasileiro Rafael
Lusvarghi, caçado pelo SBU em outubro de 2016, e condenado em janeiro de 2017
aos 13 anos de prisão pelo seu envolvimento nas atividades
terroristas no leste da Ucrânia, foi detido em Kyiv pelos representantes da
sociedade civil ucraniana e entregue à secreta ucraniana.
Faça click para ver o vídeo da sua detenção |
Em
17 de agosto de 2017, a sua condenação foi anulada por tecnicalidades,
decidindo o tribunal de apelação de Kyiv, que o terrorista teria que ser
julgado no tribunal distrital da província de Dnipropetrovsk, territorialmente
responsável pelo local do cometimento de um dos seus crimes, geograficamente localizado:
os arredores do aeroporto de Donetsk (DAP). No entanto, em dezembro de 2017, se soube que Lusvarghi foi colocado,
pelos terroristas, na lista dos
abrangidos por uma grande troca dos POW entre Ucrânia e as organizações terroristas “lnr”/“dnr”.
A troca foi concretizada em 27 de dezembro do ano passado, em que 74 civis e
militares ucranianos foram trocados por 306 terroristas, 69 dos quais se
recusaram à voltar aos territórios ocupados.
No
último momento se soube que os terroristas não pretendiam entregar à Ucrânia os
militares de spetsnaz das FAU regimento do Kirovohrad, em seu poder. Como tal,
Lusvarghi primeiro voltou à cadeia
Lukyanivska, a sua nova casa desde 2016. E depois, em resultado dos diversos vaivém, e certamente
com ajuda do seu novo advogado, Valentin Rybin, fortemente engajado em apoio
jurídico aos separatistas ucranianos e terroristas russos, foi simplesmente
liberto da prisão, porque algum juiz se “esqueceu” de prorrogar a sua prisão
preventiva.
Lusvarghi confessa que participou diretamente na morte dos 4 soldados ucranianos |
No
entanto, o tribunal ordenou que Lusvarghi não podia se ausentar de Kyiv e
deveria se apresentar, periodicamente às autoridades. Além disso, o terrorista
não recebeu de volta o seu passaporte brasileiro, o que, certamente o impediu de
fugir aos territórios de Donbas, sob ocupação das forças russo-terroristas.
Lusvarghi no tribunal de Kyiv em janeiro de 2017 |
Até
que no dia 2 de maio de 2018, Lusvarghi foi visto, pelos jornalistas, em Kyiv,
no espaço do mosteiro Svyato-Pokrovskyy Holosiivskyy,
pertencente à Igreja Ortodoxa da Ucrânia – Patriarcado de Moscovo, congregação,
que desde 2014 é conhecida pelas suas simpatias e contactos privilegiados com
os separatistas e terroristas no leste da Ucrânia.
Lusvarghi, trabalhador do mosteiro ortodoxo de Kyiv, 2 de maio de 2018 |
Como
explicou o terrorista na entrevista à Rádio
Svoboda, no mosteiro ele estava trabalhando no duro e tinha intenções “de
se tornar monge”. O representante do mosteiro, que se apresentou como padre
Samson, disse que ele era responsável pelo Lusvargi e confirmou que eles sabiam
das acusações contra o brasileiro, mas assegurou que o receberam por este
possuir os documentos legais que permitiam a sua estadia em liberdade.
Usando o nome falso de "Marcules Lusvarghi" |
Já
no dia 4 de maio, o mosteiro foi visitado pelos ativistas ucranianos, que
representavam diversos grupos da sociedade civil nacional: Sich, Corpo
Nacional e “Tradições e Ordem”. Lusvarghi já tinha abandonado o território
do mosteiro, levando todos os seus pertences, deixando por trás apenas uma
folha com seu nome falso, possivelmente usado para garantir a possibilidade de
argumentação pela igreja de não saber à quem abrigou no seu espaço.
Os momentos da detenção cívica do Lusvarghi |
Os momentos da detenção cívica do Lusvarghi |
Por
volta das 17h00, Lusvarghi foi recebido em mãos pelo chefe do departamento da
contra inteligência do SBU, general, Olexiy Petrov. General prometeu que os oficiais da
secreta “terão uma conversa [com Lusvarghi] e decidirão o que fazer depois”.
Lusvarghi é entregue ao SBU |
Um
dos ativistas que participou na detenção do terrorista, Serhiy Mazur,
do grupo Sich escreveu na sua página de Facebook: “... os do SBU [...] falam sobre algum
tipo de erro e que os culpados serão punidos. Apesar da mentira do SB, o terrorista
não irá se safar. Os nacionalistas não permitirão isso. Nós vamos visitar todas
as sessões do tribunal”.
Em 2 de janeiro de 2012, em Kursk, Lusvarghi foi a única testemunha da morte do brilhante jovem militar brasileiro Henrique Vasques de Haro. O jovem morreu e Rafael sobreviveu... |
Em
2016-17, a investigação ucraniana
estabeleceu (com valiosa e absolutamente
voluntária ajuda do próprio Lusvarghi) que, entre setembro
de 2014 e maio de 2015, este fazia parte das diversas unidades
terroristas no leste da Ucrânia. Atividades que filmava, fotografava e freneticamente
divulgava na Internet, as mesmas atividades que em janeiro de 2017, levaram o tribunal
ucraniano do bairro Pechersk de Kyiv de o condenar aos 13 anos de prisão efetiva.
4 de maio de 2018: ajoelhado, Lusvarghi pede perdão ao povo ucraniano |
Fotos: Serhiy Mazur/Sich;
Serhiy Mazur (Novynarnia);
Dmytro Replhanchuk/Hromadske;
- Alguma vez você matou os ucranianos?!! Não! - Mas você disparou os morteiros, isso aparece no vídeo!!! Aquilo ... aquilo foi apenas a insturção, não era real... |
3 comentários:
Vc teria o video dele pedindo perdao do povo ucraniano?
Em outros videos por ai percebe-se que ele levou uns tapinhas hehehe
https://www.youtube.com/watch?time_continue=79&v=nk2jSn7m3UM
Brasileiro , não basta ficar no brasil tem que ir para fora fazer bagunça.
Tem que impalar ou cortar a cabeça e mandar pros comunas russos!
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