sexta-feira, maio 04, 2018

O terrorista brasileiro Lusvarghi é detido pela sociedade civil ucraniana

O terrorista brasileiro Rafael Lusvarghi, caçado pelo SBU em outubro de 2016, e condenado em janeiro de 2017 aos 13 anos de prisão pelo seu envolvimento nas atividades terroristas no leste da Ucrânia, foi detido em Kyiv pelos representantes da sociedade civil ucraniana e entregue à secreta ucraniana.
Faça click para ver o vídeo da sua detenção
Em 17 de agosto de 2017, a sua condenação foi anulada por tecnicalidades, decidindo o tribunal de apelação de Kyiv, que o terrorista teria que ser julgado no tribunal distrital da província de Dnipropetrovsk, territorialmente responsável pelo local do cometimento de um dos seus crimes, geograficamente localizado: os arredores do aeroporto de Donetsk (DAP). No entanto, em dezembro de 2017, se soube que Lusvarghi foi colocado, pelos terroristas, na lista dos abrangidos por uma grande troca dos POW entre Ucrânia e as organizações terroristas “lnr”/“dnr”. A troca foi concretizada em 27 de dezembro do ano passado, em que 74 civis e militares ucranianos foram trocados por 306 terroristas, 69 dos quais se recusaram à voltar aos territórios ocupados.
Lusvarghi (no primeiro plano), na companhia de outros terroristas brasileiros: Diego Marczuk (atrás do Rafael),
 Rodolfo Cunha Cordeiro (mais alto e com a cara descoberta), Ronnan Soares Passos (à direita, com gorro de pele)
No último momento se soube que os terroristas não pretendiam entregar à Ucrânia os militares de spetsnaz das FAU regimento do Kirovohrad, em seu poder. Como tal, Lusvarghi primeiro voltou à cadeia Lukyanivska, a sua nova casa desde 2016. E depois,  em resultado dos diversos vaivém, e certamente com ajuda do seu novo advogado, Valentin Rybin, fortemente engajado em apoio jurídico aos separatistas ucranianos e terroristas russos, foi simplesmente liberto da prisão, porque algum juiz se “esqueceu” de prorrogar a sua prisão preventiva.

Lusvarghi confessa que participou diretamente na morte dos 4 soldados ucranianos
No entanto, o tribunal ordenou que Lusvarghi não podia se ausentar de Kyiv e deveria se apresentar, periodicamente às autoridades. Além disso, o terrorista não recebeu de volta o seu passaporte brasileiro, o que, certamente o impediu de fugir aos territórios de Donbas, sob ocupação das forças russo-terroristas.
Lusvarghi no tribunal de Kyiv em janeiro de 2017
Até que no dia 2 de maio de 2018, Lusvarghi foi visto, pelos jornalistas, em Kyiv, no espaço do mosteiro Svyato-Pokrovskyy Holosiivskyy, pertencente à Igreja Ortodoxa da Ucrânia – Patriarcado de Moscovo, congregação, que desde 2014 é conhecida pelas suas simpatias e contactos privilegiados com os separatistas e terroristas no leste da Ucrânia.
Lusvarghi, trabalhador do mosteiro ortodoxo de Kyiv, 2 de maio de 2018
Como explicou o terrorista na entrevista à Rádio Svoboda, no mosteiro ele estava trabalhando no duro e tinha intenções “de se tornar monge”. O representante do mosteiro, que se apresentou como padre Samson, disse que ele era responsável pelo Lusvargi e confirmou que eles sabiam das acusações contra o brasileiro, mas assegurou que o receberam por este possuir os documentos legais que permitiam a sua estadia em liberdade.
Usando o nome falso de "Marcules Lusvarghi"
Já no dia 4 de maio, o mosteiro foi visitado pelos ativistas ucranianos, que representavam diversos grupos da sociedade civil nacional: Sich, Corpo Nacional e “Tradições e Ordem”. Lusvarghi já tinha abandonado o território do mosteiro, levando todos os seus pertences, deixando por trás apenas uma folha com seu nome falso, possivelmente usado para garantir a possibilidade de argumentação pela igreja de não saber à quem abrigou no seu espaço.
Os momentos da detenção cívica do Lusvarghi
Após uma busca e procura exaustiva, Lusvarghi foi detido pelos cidadãos (o viking berserko cossaco nazi estava se escondendo na entrada de um prédio na baixa de Kyiv), em forma da detenção cívica e levado à sede local do SBU.
Os momentos da detenção cívica do Lusvarghi
Por volta das 17h00, Lusvarghi foi recebido em mãos pelo chefe do departamento da contra inteligência do SBU, general, Olexiy Petrov. General prometeu que os oficiais da secreta “terão uma conversa [com Lusvarghi] e decidirão o que fazer depois”.
Lusvarghi é entregue ao SBU
Um dos ativistas que participou na detenção do terrorista, Serhiy Mazur, do grupo Sich escreveu na sua página de Facebook: “... os do SBU [...] falam sobre algum tipo de erro e que os culpados serão punidos. Apesar da mentira do SB, o terrorista não irá se safar. Os nacionalistas não permitirão isso. Nós vamos visitar todas as sessões do tribunal”.
Em 2 de janeiro de 2012, em Kursk, Lusvarghi foi a única testemunha da morte do brilhante
jovem militar brasileiro Henrique Vasques de Haro. O jovem morreu e Rafael sobreviveu...
Em 2016-17, a investigação ucraniana estabeleceu (com valiosa e absolutamente voluntária ajuda do próprio Lusvarghi) que, entre setembro de 2014 e maio de 2015, este fazia parte das diversas unidades terroristas no leste da Ucrânia. Atividades que filmava, fotografava e freneticamente divulgava na Internet, as mesmas atividades que em janeiro de 2017, levaram o tribunal ucraniano do bairro Pechersk de Kyiv de o condenar aos 13 anos de prisão efetiva.
4 de maio de 2018: ajoelhado, Lusvarghi pede perdão ao povo ucraniano

3 comentários:

Anónimo disse...

Vc teria o video dele pedindo perdao do povo ucraniano?

Em outros videos por ai percebe-se que ele levou uns tapinhas hehehe

https://www.youtube.com/watch?time_continue=79&v=nk2jSn7m3UM

francisco júnior disse...

Brasileiro , não basta ficar no brasil tem que ir para fora fazer bagunça.

Anónimo disse...

Tem que impalar ou cortar a cabeça e mandar pros comunas russos!