A foto do arquivo pessoal do Henrique Vasques de Haro |
De
acordo com os diversos relatos da imprensa brasileira da época, o estudante brasileiro na Rússia, paulistano Henrique
Vasques de Haro (de 20 ou 21 anos), foi patinar no gelo num dos lagos da cidade de Kursk. Não
se sabe ao certo no qual, são mais que um, o artificial Ermoshkino (“Kotlovan”
– Fosso, na rua Gagarin), lago natural “Streletskoye” (“dos Atiradores”!) à 14,2
km ao sudeste do Kursk e a praia dos “Militantes” (!) – a mais próxima ao centro da cidade e o local
preferido dos estudantes estrangeiros.
Henrique com os seus pais antes de viajar para Kursk, seu arquivo pessoal |
Segundo
a informação do 3º brasileiro citado, Jemerson Fabio Gomes de Souza, o estudante de medicina (graças à uma bolsa) e ex-tenente
da Cavalaria do Brasil, Henrique Vasques de Haro caiu na água gelada (o mês
de janeiro marca a metade do inverno na Rússia) quando o gelo se rompeu. Na companhia do já bem conhecido Rafael Lusvarghi, eles tentaram nadar até a
borda. Jemenson Fabio Gomes de Souza conta (sem o presenciar) que os dois brasileiros foram
ajudados por “um policial que passava pelo local” (a notícia da Terra.com.br menciona, novamente citando Lusvarghi, que Henrique esperou 20 minutos até a chegada dos socorristas, assim mesmo, no plural; no enetanto, o seu corpo ficou submerso no rio, e não no lago, por duas horas, até ser retirado). No fim, Rafael Lusvarghi foi hospitalizado e Henrique Haro que “estava inconsciente devido ao frio não
resistiu”.
Dado
que Jemenson de Souza não participou nas ações de socorro, podemos
pressupor que ele não estava no local. Não estando no local, ele só poderia
receber a informação do sobrevivente – Rafael Lusvarghi. Não se sabe ao certo
se em algum momento o passeio do Rafael e Henrique foi acompanhado por algum
outro estudante brasileiro ou estrangeiro. Não se conhece a identidade do tal “policial
russo” que socorreu as vítimas.
O
que na realidade aconteceu no dia 2 de janeiro de 2012 em Kursk é um mistério.
Apesar dos diversos órgãos de comunicação social brasileira relatarem o caso,
mais tarde, quando Rafael Lusvarghi se tornou “famoso”, primeiro como o Black
bloc da sainha cute cute e cicatriz falsa e depois como “tenente cossaco”, aparentemente
ninguém o perguntou sobre a morte do ex-colega. A pergunta normal e inocente,
pois tudo indica que Rafael é a única testemunha direta do sucedido...
Não vamos aqui especular
sobre o que aconteceu, esperamos que essa pergunta seja feita pelos jornalistas
brasileiros ao próprio Lusvarghi, isso é, quando, e se, ele retornar ao
Brasil...
5 comentários:
Eu não imaginava que esse Lusvarghi fosse um sujeito cheio de problemas e que tantas mortes estivessem presentes. Você tem informações sobre os soldados mortos pelo Che brasileiro?
Para já só temos as palavras do próprio Lusvarghi
Não é paranoia acreditar que o Lusvarghi pode ter um envolvimento direto no ocorrido, além da óbvia e costumeira irresponsabilidade dele (nas filmagens para o Fantástico, ele diz que já havia ido até este lago e o gelo havia se rompido também. uma semana depois, levou o rapaz até o msm local rs).
Os depoimentos da família do menino são a parte mais interessante. 21 anos, Tenente da PM e muito obstinado. Sempre queria ser o melhor em tudo. Era competitivo, mas de uma forma saudável.
Sabemos que o Rafael tem baixa tolerância à frustração e é conduzido pelo próprio ego. Talvez as qualidades do 'amigo' tenham revoltado o Che brasileiro de alguma maneira...
É PT, É 13... Condenado a 13 anos de prisão!
Estudei um tempo lá e topei algumas vezes com esse Lusvarghi. Um rapaz que não lembro o nome,comentou que ele lhe havia dito que havia golpeado a cabeça desse rapaz no gelo,deixando-o inconsciente, dizendo ''morra como homem''. Agora vai saber se é verdade já que até ele duvidou. Vai ver foi lorota de megalomaníaco. Mas que é suspeito,é.
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