foto @inavukic.com |
O
general croata na reserva e deputado do parlamento da Croácia pelo circuito da
imigração, Željko Glasnović (1954)
mostra o bom conhecimento da história da luta de libertação nacional da Ucrânia
e declara:
“Bandera
é o meu herói”.
“Parabéns
mais sentidos ao povo ucraniano e à juventude ucraniana.
Não
esqueçam quem vocês são. Mantenham sua identidade, história, fé e religião.
Juntos,
Ucrânia e Croácia, aguentarão, com o apoio de Deus, contra os descendentes dos
comunistas e da horda bolchevique.
Além
disso, quero acrescentar, que temos a história comum. Sabemos o que é o terror estalinista
e o que tiveram que sobreviver os ucranianos.
Eu
quero dizer que pessoalmente para mim Stepan Bandera é um dos meus heróis. Ele
foi assassinado pelo KGB-FSB. É um combatente pelo povo ucraniano e pela
independência da Ucrânia. Não podemos esquecer essas pessoas, porque isso faz
parte da nossa história”.
O
general Željko Glasnović.
Homem alegre e animado. Herói da Guerra da Independência da Croácia.
–
Qual é a relação entre sua esposa e os terroristas? É impossível negociar com
eles! – brinca Glasnović.
General nos meados da década de 1990, imagem @HRT |
A
sua família vem dos croatas kosovares. Em meados do século XX, durante o regime
comunista jugoslavo a sua família emigrou ao Canadá. Željko serviu
no exército canadense por vários anos. Depois na legião estrangeira francesa. Em
1990-1991 participou na 1ª Guerra do Golfo. Com o início da agressão jugoslava
e depois sérvia contra Croácia, ele voltou para casa. Foi um dos comandantes
notáveis da Guarda Nacional Croata. Era tido como o comandante muito sério, que
exigia os mais altos padrões da disciplina. Durante os combates na Bósnia, o
general ficou ferido na área do coração, mas em dois meses saiu do hospital e
retornou à zona de combate. Em
1994, se
tornou comandante da 1ª Brigada do Conselho da Defesa da Croácia. Participou na
operação de Cincar e
Oluja (Tempestade).
Saiu à reserva em 2000. Até 2015 não estava envolvido na política, mas desde
ai e por duas vezes foi eleito deputado do Parlamento croata pelo circuito da
imigração.
Conversamos
muito com o general sobre a ameaça russa durante uma visita à Croácia para
estabelecer uma cooperação bilateral, principalmente na questão de veteranos e na área de educação entre os dois países. Se falou sobre os eventos relacionados ao envenenamento
em Salisbury
e o próprio Željko Glasnović recordou
que de uma forma semelhante os serviços secretos soviéticos mataram Stepan
Bandera. O general está bem familiarizado com a luta de libertação da OUN-UPA e
transmite os cumprimentos aos ucranianos, escreve Censor.net.ua
Ler
mais, a entrevista do general Željko
Glasnović à imprensa croata da Austrália (em inglês, 2016): https://inavukic.com/2016/12/11/interview-with-general-zeljko-glasnovic-mp
3 comentários:
uma reportagem altamente tendenciosa sobre o caso Rafael no programa fantastico da rede globo. Essa globo eh uma merda Por favor use a hashtag #GLOBOLIXO
aqui esta:
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2018/05/brasileiro-e-arrastado-pelas-ruas-de-kiev-apos-ser-preso-por-terrorismo.html
2 anónimo, na questão se brasileiro B-no SSS pode ser "Felix"
a) como já dissemos, no nosso entender "Felix" é paulista Diego Marczuk;
b) o rapaz em questão se formou no ensino médio pela escola Hamilton-Wenham Regional Highschool nos Estados Unidos e em 2017 foi graduado pela sua universidade russa, talvez daí a questão de não manter mais o seu perfil na rede VK.
c) será que existe algum indício que ele passou pela Donbas? Pois, na Rússia estudam vários brasileiros ansolutamente normais, na mesma universidade por onde passou Lusvarghi, vieram estudar e não sonham de se tornarem "Ches", formados das cadeias ucranianas ;-)
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