Imitando
os esquadrões da morte da América Latina e da vizinha Belarus, o poder
ucraniano começou com os raptos dos ativistas da Maydan.
No
dia 21 de janeiro, no hospital “Zhovtneviy”, foram raptados dois ativistas da
Maydan, Igor Lutsenko e
Yuri Verbytskiy. Dentro da unidade médica, ambos foram atacados pelas cinco pessoas
à paisana, que os agarraram, colocaram nas viaturas desclassificadas e levaram
para um local desconhecido.
O
próprio Igor
Lutsenko conta no seu FB que foi raptado durante cerca de 15 horas. Num
minibus ele e Yuri Verbytskiy foram levados à mata em redor de Kyiv. Depois à
uma garagem, onde os interrogaram separadamente durante cerca de 10-11 horas.
No fim, Igor Lutsenko foi levado pelos raptores encapuçado até a mata, onde o
colocaram de joelhos, debaixo de uma árvore, deixando à rezar, desaparecendo de
seguida. Em resultado do rapto, Igor foi vítima do traumatismo craniano, foi
espancado, atingido na face e no braço.
Infelizmente,
outro ativista, Yuri Verbytskiy, foi achado na mata em redor da cidade de
Boryspil, na manha do dia 22 de janeiro, já sem a vida. A sua prima informou a
rádio “Liberdade” que o corpo do Yuri Verbytskiy foi reconhecido pelos
familiares.
Polícia
abriu o caso criminal, classificado o caso de “assassinato premeditado”. Yuri
Verbytskiy era natural de Lviv, se dedicava ao alpinismo e sismologia, escreve BBC.co.uk
O
5º canal da TV ucraniana informa no seu twitter
que um numeroso grupo dos titushki (marginais usados pelo poder), cercou a
embaixada dos EUA, com as intenções desconhecidas. Se o poder ucraniano
pretende suicidar-se, a tática escolhida foi a das bastante acertadas…
Sem comentários:
Enviar um comentário