quinta-feira, julho 31, 2025

Crimes de guerra russos: mais um ataque contra a cidade de Kyiv

Esta noite, Kyiv foi novamente alvo de ataques direcionados com mísseis e drones russos, incluindo edifícios residenciais, escolas, creches, instituições médicas e uma universidade. No total, mais de 100 edifícios em 27 locais foram danificados, e uma das casas simplesmente colapsou devido ao impacto direto de um míssil.







Morreram 16 pessoas, incluindo duas crianças, entre eles um menino de 6 anos. Mais de 130 ficaram feridas, pelo menos 12 crianças, entre elas um bebé de 5 meses. 

Matviy Marchenko, pequeno carateca de apenas 6 anos. Morreu, em resultado do ataque russo

O fotógrafo ucraniano Yan Dobronosov está junto ao prédio residencial, atingido pelos ocupantes russos:

A rússia lançou uma nova onda de terror contra Kyiv – incluindo um ataque ao Centro Cultural Islâmico de Kyiv, situado nas proximidades de uma das principais mesquitas da cidade. Apelamos aos países muçulmanos, às organizações internacionais e às comunidades muçulmanas de todo o mundo para que condenem este ataque.





Dentro de um abrigo antiaéreo numa das instituições de ensino. Os ucranianos estão cansados e assustados, tentando se proteger dos mísseis e drones russos. Uma hora antes um míssil já tinha atingido e demolido uma parte do edifício. 










Os escombros estão a ser removidos.

Condolências a todas as vítimas...

quarta-feira, julho 30, 2025

Crime russo em Olenivka contra POW ucranianos, 28-29 de Julho de 2022

Na noite de 28 para 29 de julho de 2022, as forças de ocupação russas lançaram um ataque deliberado contra os POW ucranianos, em cativeiro russo na vila de Olenivka, na Donbas ocupada.




Mais de 50 militares foram mortos e cerca de 150 ficaram feridos naquele, que as investigações independentes confirmam ter sido um ataque deliberado da rússia. Apesar das provas contundentes, a Rússia continua a bloquear o acesso ao local da investigação internacional independente e imparcial.



A justiça para com as vítimas ucranianas continua, por enquanto, pendente... 

SBU documenta os crimes de guerra russos. Todos os envolvidos na tortura de militares ucranianos receberão um julgamento justo. 

Nunca perdoaremos isso. Nunca esqueceremos.

Glória aos Heróis!

O novo projeto da SSO Recruiting – “Cozinha SSO”

As Forças de Operações Especiais (SSO) da Ucrânia lançaram um podcast ao ar livre, no decorrer do qual um combatente das SSO prepara um prato com produtos fornecidos pelas Forças Armadas da Ucrânia (FAU). 

À mesa de campo – Oleksandr Pedan, um apresentador com um microfone no bolso e boa disposição. Oleksandr “Yastrub” Yastrebov – o combatente do 8º Regimento das Forças de Operações Especiais, cinco vezes campeão mundial de kickboxing e embaixador das SSO. Um homem que consegue sobreviver até com uma bolacha. 

O prato deste episódio é uma aventura de almôndegas com molho marinara. O autor da receita é o chef Yevhen Chernukha, que sabe como transformar uma ração do exército num prato de restaurante.

Assista com o estômago cheio. Porque aqui só precisa de alguns minutos para ter fome: (https://youtu.be/BLuKw1yZgvQ):

 

Siga as SSO da Ucrânia na Internet:

Antes de poder treinar para se tornar um dos membros das Forças de Operações Especiais da Ucrânia, precisa de sobreviver à «Selecção». Não é um curso. Não é preparação. É um teste brutal de resistência, determinação e força mental — concebido para destruir a maioria e revelar os poucos que conseguem operar onde outros não conseguem:

Faça click para ler mais


terça-feira, julho 29, 2025

América Latina na órbita da revolução comunista mundial

A monografia publicada na rússia centra-se nas atividades das organizações comunistas na América Latina e no papel do Comintern (1919-1943) e de outras estruturas financiadas por Moscovo, criadas para influenciar, ideologicamente, o panorama político do continente. 

O livro inclui mais de 1.800 biografias de comunistas latino-americanos, bem como de comunistas estrangeiros associados a questões latino-americanas ou especialmente enviados à região pelo Moscovo/ou em missões políticas e/ou subversivas, e apresenta mais de 1.760 pseudônimos. A obra contém listas de estudantes latino-americanos de escolas de formação comunista em Moscovo/ou, funcionários de várias estruturas centrais e regionais do Comintern, que estavam envolvidos em atividades latino-americanas. 

A publicação ajuda a navegar pela enorme variedade de materiais documentais dos Arquivos do Comintern. O livro é destinado tanto a historiadores profissionais que trabalham com relações internacionais quanto a qualquer pessoa interessada na história dos movimentos comunistas e de esquerda na América Latina. 

No caso brasileiro estamos à falar, por exemplo, dos quadros dirigentes do PCB, casos do Leôncio Basbaum «Pereira» ou Antônio Maciel Bonfim «Miranda». 

Lertrecho (em russo)

domingo, julho 27, 2025

O consulado brasileiro falso criado na Ucrânia soviética pelos bolcheviques

A história da conspiração, encenada pela secreta soviética Tcheka/Cheka em 1919 na capital da Ucrânia, ocupada pelos bolcheviques. Envolvendo o suposto consulado brasileiro em Kyiv, que utilizando falsas promessas, elaborava as listas dos cidadãos desencantados com o novo poder comunista. 

A 22 de julho de 1919, os agentes da «Comissão de Emergência para Combate a Contrarrevolução», a CheKa, prenderam a tradutora ucraniana Raisa Poplavska em Kyiv. O certificado da funcionária do consulado brasileiro apresentado pela mulher não a protegeu. Muito pelo contrário, escreve a página ucraniana Verdade Histórica

Documento emitido por Alberts Pirro à Raisa Poplavska. Imagem: arquivo do SBU

Três semanas depois, surgiu nos jornais a notícia de que era à partir da representação daquele país latino-americano se estendiam os tentáculos de uma conspiração em larga escala do «corpo de oficiais obscuros e de todo o mundo burguês», exposta pelos chekistas. Durante este período, a CheKa não só conseguiu conduzir uma «investigação» e estabelecer o «círculo de culpados», como também condenar à morte cinco «conspiradores», entre os quais se encontravam o próprio «cônsul brasileiro» e a tradutora Raisa Poplavska. 

Relato de uma «conspiração contra-revolucionária» liderada por «conde Albert Pirro».
Imagem: KI.ILL.IN.UA

Assim terminou a história da conspiração de alto nível encenada pela própria CheKa na capital da Ucrânia, ocupada pelos bolcheviques. Porque, na realidade, não havia consulado brasileiro em Kyiv, porque este país não mostrou qualquer intenção de estabelecer relações com a rússia bolchevique, e ainda menos com a sua fantoche soviética, Ucrânia ocupada e, claro, não enviou os seus representantes oficiais para as margens do rio Dnipro. 

Alberts Pirro, arquivos de CheKa.
Imagem: Makarov61book2.ru

O papel do cônsul foi desempenhado pelo agente da CheKa – o letão Alberts Pirro (conveniente para a liderança da CheKa, composta por vários letões, que podiam comunicar com agente na sua língua nativa, que, soava suficientemente «estrangeira» para os restantes ouvintes). A julgar pelas críticas, Pirro desempenhou o papel de forma pouco convincente, por exemplo, desconhecia a etiqueta de mesa, bastante pior do que a personagem da comédia farsesca britânica «Charley´s Aunt» (1892), de Brandon Thomas. Segundo o enredo, a personagem principal era forçada a fazer-se passar pela milionária brasileira Dona Lúcia D'Alvadorez. Que por sua vez, mais tarde, inspirou a comédia soviética «Olá, sou a sua tia!» (1975), da onde saiu a famosa frase-meme:

Sou a tia do Charlie, do Brasil, onde nas florestas vivem muitos, muitos macacos selvagens. 

Cartaz da primeira produção de «Tia do Charlie» em Londres. Imagem: Wikimedia. org

No entanto, os moradores de Kyiv, exaustos por anos de guerra, inúmeras mudanças de poder na cidade e o terror sem precedentes em que os bolcheviques mergulharam a capital da Ucrânia, estavam completamente indiferentem às discussões sobre as competências de representação. Estavam simplesmente a tentar sobreviver. Era nisso que os chekistas se apoiavam verdadeiramente.

A escolha do agente, em geral, ilustra vivamente a reserva dos recursos humanos à partir do qual os bolcheviques e os seus serviços especiais recrutavam pessoal. No início da sua carreira, Pirro trabalhou como jornalista, mas foi expulso de um jornal de Riga por tentativa do plágio literário. Com o início da Primeira Guerra Mundial, alistou-se no Corpo de Fuzileiros Letões do exército russo, mas foi logo destituído da sua patente por «ações não autorizadas». Depois de ferido, viu-se na retaguarda russa – em Irkutsk, onde ganhava dinheiro a vender bilhetes ao concerto do tenor russo Fiodor Shaliapin, do qual o próprio cantor nem sequer suspeitava.

Foi assim que surgiu o falso diplomata. O verdadeiro nome do pseudo cônsul manteve-se – soava bastente «estrangeiro» – acrescentaram lhe apenas o título de conde (embora no Brasil os títulos foram oficialmente abolidos quase meio século antes destes acontecimentos).

Imediatamente após a aparição de Pirro em Kyiv, foram afixados cartazes nos locais públicos, convocando não só os cidadãos brasileiros, mas também aqueles que desejassem tornar-se cidadãos do Brasil, a registarem-se no consulado. Ao mesmo tempo, os anúncios enfatizavam especialmente a proteção dos brasileiros contra a arbitrariedade das autoridades comunistas. Esta promessa foi confirmada pela assinatura de Martyn Latsis, letão e chefe da CheKa ucraniana, que orquestrou o espetáculo. 

O edifício em Kyiv, onde se situava o consulado brasileiro falso.
Rua Yaroslaviv Val, Nr. 14. Foto: Wikimedia. org; 2009

O consulado contratou os moradores de Kyiv para trabalhar (para os habitantes da cidade, esta era mais uma forma de se alimentarem e, mais uma vez, evitarem a repressão comunista) – e o próprio Pirro, afirmou abertamente que preferia os candidatos que não partilhassem das ideias bolcheviques. 

O cônsul também deixou também claro que, com a sua ajuda, aqueles que quisessem poderiam trocar as notas bancárias soviéticas por notas de governos anteriores, nas quais os cidadãos comuns confiavam mais. Isso apesar de o governo bolchevique considerar essa operação de «especulação monetária», punível ao abrigo do novo código penal. 

Seja como for, graças e através do Pirro, a CheKa de Kyiv recebeu listas de cidadãos politicamente «inseguros» e daqueles que possuíam pelo menos algumas economias naqueles tempos difíceis – aliás, compiladas pelos próprios. Os chekistas tinham simplesmente de comparecer aos endereços. Eles compareciam regularmente... 

As vítimas do terror vermelho em Kharkiv. Foto: Wikimedia.org

Só a derrota dos bolcheviques na frente de combate – tanto frente das forças ucranianas, unidas sob a bandeira da República Popular da Ucrânia (UNR), como do exército voluntário russo – do general Denikin, obrigou os chekistas a interromper rapidamente a operação. Para isso, Pirro ordenou a Raisa Poplavska, que ele tinha anteriormente contratado como tradutora, de colocar algum tipo de «mensagem secreta» nas suas roupas, que deveria levar para a cidade de Odesa. Naturalmente, quando Raisa foi detida, CheKa anunciou que era uma mensagem de espionagem, dirigida ao próprio primeiro-ministro francês Georges Clemenceau – não é precisa mencionar que o próprio Clemenceau não sabia disso mais do que Shaliapin sobre o seu suposto concerto em Irkutsk. 

Na sequência, Pirro, que foi evacuado às pressas de Kyiv (ao contrário dos outros acusados, ele, naturalmente, não foi executado), tenha sido enviado para a Sibéria. Desta vez, para a cidade de Omsk. Onde a encenação... foi repetida. O guião foi alterado apenas em pequenos pormenores — Pirro mudou o seu apelido para Hoffman. Desta vez não fingiu ser um brasileiro, mas sim diplomata dinamarquês-holandês. 

As viagens seguintes foram mais próximas da terra natal de Pirro — ele ajudou aos bolcheviques construir uma rede subversiva nos países bálticos, que até 1940 conseguiram manter a sua independência. Trabalhou como mensageiro — como centenas de outros enviados secretos, levava jóias e dinheiro para a Europa — para agentes e redes comunistas, cuja tarefa era a de organizar as revoltas «proletárias espontâneas» nos diversos países europeus. 

Em algum momento o OGPU e os camaradas do Kremlin suspeitaram que mansageiro não esquecia dos seus próprios bolsos, e Pirro se viu preso durante algum tempo, de seguida fazendo todo o possível para escapar da URSS o mais rapidamente possível. 

«O ex-chequista - provocador Alberts Pirro passa de uma cadeia para outra».
Imprensa da Letônia da época. Imagem: PERIODIKA.LNDB.LV

Depois de regressar à Letónia – mas já como cidadão privado – o nosso «cônusl» voltou à estaca zero. À vida de um pequeno canalha. Fez-se passar por jornalista, representante de organizações respeitáveis americanas, por vezes, até por agente da polícia local, tentando extorquir dinheiro a todos os que se cruzavam no seu caminho. 

Alberts Pirro em 1927. Imagem: PERIODIKA.LNDB.LV

Foi preso e libertado, conhecido por vários roubos e tentativas de fraude, mais do que uma vez e cumpriu várias penas em várias prisões na Letónia. Em algum momento foi deportado à vizinha Lituânia, acabando por regressar à sua terra natal, até ser completamente esquecido. Tentou tirar a própria vida por duas vezes. A última menção do Pirro data de 1936. 

Brochura de Alberts Pirro «Com Espada, Fogo e a Bandeira Vermelha».
Imagem: GENI.COM

Durante uma das suas estadias na cadeia, Pirro, conseguiu escrever memórias – um panfleto chamado «Com Espada, Fogo e uma Bandeira Vermelha» e uma série de ensaios intitulada «Eu me arrependo e maldigo». Poucas pessoas acreditavam no arrependimento, pois encontraram imediatamente muitas mentiras descaradas nos textos. 

«Me arrependo e maldigo! Memórias Nr. 6 do comissário A. Pirro». Jornal «Slovo» de Riga.
Imagem: PERIODIKA.LNDB.LV

Em 1960, um outro antigo chekista, argumentista e escritor Nikolay Ravich publicou as suas próprias memórias, nas quais com a seriedade enfatizada, relatou que o «perita em várias línguas», Pirro foi enviado de Odess para Kyiv pela inteligência da Entente, que lhe forneceu todos os documentos diplomáticos necessários e o instruiu para criar uma organização clandestina de oficiais monárquicos. Os argumentistas do filme soviético «Adjunto de Sua Excelência», rodado em 1969, foram mais longe. Complementaram a teoria de uma «organização de oficiais» supostamente criada por Pirro, com o surpreendente relato de que o falso cônsul estava, na realidade, a trabalhar, a mando dos franceses, para estadista ucraniano Symon Petliura e que era o chefe da filial de Kyiv da União para a Libertação da Ucrânia (realmente criada, com o apoio das Potências Centrais, mas oficialmente dissolvida em maio de 1918). 

Cartaz do filme soviético «Adjunto de Sua Excelência» (1969).
Imagem: Wikimédia.org

Em geral, a história da provocação chequista de Kyiv, foi abafada por completo na historiografia soviética. Oficialmente, Pirro, foi «executado» pela CheKa. Dos cidadãos relamente fuzilados e torturados por sua culpa ninguém se lembrava, enquanto a União Soviética existiu.

sábado, julho 26, 2025

A guerra russa na Ucrânia em fotografias de russa Victoria Ivleva

Bakhmut, fevereiro de 2023. Foto: Victoria Ivleva

Victoria Ivleva é uma fotógrafa, jornalista e voluntária russa. Ingressou na agenda ucraniana muito antes de 2022, tendo viajado por toda a Ucrânia, de leste a oeste, imediatamente após a vitória de Maydan, em março-abril de 2014. 

Exumação em Bucha, retirada do corpo da vala comum no pátio da Igreja de Santo André.
11 de abril de 2022. Foto: Victoria Ivleva

Bakhmut, fevereiro de 2023. Foto: Victoria Ivleva

Bakhmut, fevereiro de 2023. Foto: Victoria Ivleva

Kherson, outono de 2022. Incêndio após bombardeamento russo. Foto: Victoria Ivleva

Izyum, setembro de 2022, uma menina com o pai a ir buscar ajuda humanitária. Foto: Victoria Ivleva

Na foto, Svetlana Ohulyk e o seu filho de 11 anos, Kirill, no que restou da sua casa após o bombardeamento russo, Ucrânia, região de Kherson, aldeia de Davydiv Brod, setembro de 2023.
Foto: Victoria Ivleva

Ucrânia, região de Kherson, aldeia de Sadove. Destruição causada pela explosão russa
de barragem de Kakhovka em junho de 2023. Foto: Victoria Ivleva

O resultado foi o livro «Mandrivka, ou a Viagem de um Verme do Facebook pela Ucrânia» – fotografias, textos e entrevistas. No verão do mesmo ano, Ivleva participou na evacuação de civis de Slavyansk, capturado pelos [terroristas russos] do destacamento de Igor Girkin. Victoria participou e organizou piquetes em Moscovo contra a guerra com a Ucrânia, em apoio de Oleg Sentsov (o cineasta da Crimeia que resistiu à anexação da península) e de outros presos políticos ucranianos. Em 2019-2020, a sua casa transformou-se num quartel-general, onde recolhiam encomendas para o centro de detenção preventiva de Lefortovo, destinado aos 24 marinheiros ucranianos detidos ilegalmente por guardas fronteiriços russos no Estreito de Kerch.

Nascimento da Ucrânia, 17/03/2016. Kharkiv, 00:53. Foto: Victoria Ivleva
 
Izyum, Exumação no Cemitério local. Setembro de 2022. Foto: Victoria Ivleva

Região de Kyiv. Estrada para Irpin. 29 de abril de 2022. Foto: Victoria Ivleva

22 de abril de 2022. Kharkiv, rua Kosmonavtov, 2. Foto: Victoria Ivleva

Kyiv, 12 de maio de 2025. Tetiana Kovtun, ucraniana de Berislav,
nas vésperas da sua partida para a Noruega. Foto: Victoria Ivleva

Chernihiv, 25.05.2025. Durante a troca dos POW uma ucraniana com a filha pequena vê o marido, corre ter com ele. Os três estão a chorar. Ela diz-lhe, entre soluços: «Obrigada por resistir!»
Foto: Victoria Ivleva

Campo dos POW. Um POW russo com os dedos das mãos e dos pés amputados. Foto: Victoria Ivleva.

Nos meios de comunicação social e na sua página de Facebook, Ivleva tentou transmitir aos seus subscritores informações sobre os crimes de guerra cometidos por russos na Ucrânia. Ficou indignada ao ver que quase ninguém na rússia reparou na agressão militar contra um país vizinho pacífico. 

Quando a invasão em grande escala começou, a fotógrafa partiu para Kyiv. 

Ver mais fotos AQUI e AQUI.