MorreuLeonid Kadenyuk(1951
– 2018), o primeiro – e até hoje único – astronauta da Ucrânia independente, major-general
de aviação, deputado e conselheiro da Agência Aeroespacial da Ucrânia.
O
próprio Leonid Kadenyuk sempre reconhecia que não era o primeiro ucraniano que
foi ao espaço, respeitando e conhecendo pessoalmente o cosmonauta Pavlo Popovich (1930-2009),
este sim, o primeiro ucraniano no espaço.
General
Kadenyuk vivia em Kyiv, na avenida Lesya Ukrayinka, onde costumava fazer o
jogging matinal e passeios tardios na companhia do seu filho. A informação
preliminar indica que morreu durante uma seção de jogging, de ataque cardíaco, ainda
antes da chegada de ambulância.
Na
foto em cima, Leonid Kadenyuk cumprimenta a Diáspora ucraniana dos EUA, que veio, em
peso, para o acompanhar na caminhada da sua viagem histórica, em 19 de novembro
de 1997, ao bordo da nave espacial Columbia, na sua missão STS-87.
RIP
Leonid Kadenyuk, você começou a seu último voo espacial...
Decorreram
os primeiros testes de sucesso no novo míssil de cruzeiro ucraniano "Neptun", com 300 à 500 kms de alcance, capaz de atingir, com
precisão, os alvos terrestres e marítimos, com algumas as caraterísticas
superiores dos seus
concorrentes russos e ocidentais,
escreveCensor.net.ua
ComoinormouoSecretáriodoConselhodaDefesaNacionaldaUcrânia
(RNBO), Oleksandr Turchynov, o novo míssil foi desenvolvido pelos designers da
empresa estatal DerzhKKB “Luch”, em cooperação com outras empresas estatais e
privadas do Complexo da Indústria da Defesa da Ucrânia. “Durante os testes que
decorreram com sucesso, foram verificados as características do vôo e o
funcionamento dos sistemas de míssil”, explicou Turchynov.
Oleksandr
Turchynov também disse que RNBO, que neste momento
está coordenando o programa
nacional de mísseis, definiu a tarefa de “desenvolver sistemas de mísseis de cruzeiro não apenas terrestres, mas também marítimos
e aéreos”. “O alcance de nossos mísseis de cruzeiro e seus equipamentos de
combate não contradizem os acordos internacionais assinados pela Ucrânia para
esse tipo de armas”, acrescentouresponsável ucraniano.
“Para
a Ucrânia, este é um evento muito importante, porque em resultado do
desarmamento total do exército ucraniano que ocorreu após a assinatura do
Memorando de Budapeste, nenhum míssil de cruzeiro permaneceu no arsenal das
Forças Armadas Ucranianas”, disse Turchynov.
“Com
os testes de hoje, abrimos um novo estágio do programa de mísseis, segundo o
qual as nossas Forças Armadas devem receber poderosos mísseis de cruzeiro de
alta eficiência que podem atingir, à uma grande distância, os alvos inimigos”,
afirmou o dirigente, acrescentando que os sistemas de mísseis desta classe “são
um fator dissuasor importante para o agressor”.
As
discussões sobre origem da palavra “Ucrânia” reacenderam-se após Ucrânia se
tornar o pólo de atenção mundial na sequência das duas revoluções cívicas que
decorreram no país em 2004-05 e 2013-14. No entanto, a origem da palavra é mais
antiga do que muita gente sequer consegue imaginar.
A
historiografia russa, e como consequência alguma historiografia ocidental vê a palavra
Ucrânia como derivado da palavra Okraina (margem, arredores), ou seja as
margens do império russo. Dado que realmente durante algum tempo Ucrânia fazia parte
do império russo.
No
entanto isso não é bem assim, a palavra “Ucrânia” é mais antiga do que o
império russo, surgindo nos tempos medievais e aparecendo nos mapas do século XVII.
A
palavra “Ucrânia” em forma de “Oucraina”, foi usada, pela primeira vez em 1187 na
Crónica de Kyiv (descrevendo os acontecimentos dos anos 1118—1200). Na parte em
que conta sobre a morte do conde do Principado de Pereaslávia
(Pereyaslav) – Volodymyr Hlibovych (1157-1187). Segundo a crónica, o conde adoeceu
e morreu aos 30 anos de idade, durante a ingressão militar contra os cumanos (polovtsi) e como reza
a crónica, por ele «плакашасѧ»
(choravam) não apenas «всиПереӕславцы» (todos os de Pereyaslav),
mas também «ѡнемжеоукраинамногопостона» (toda Ucrânia gemeu [chorou] por
ele):
Claro,
sempre é possível argumentar que os dados medievais não são muito precisos e Crónica
de Kyiv não apresenta nenhum mapa de tal “Oucraina”. Mas já nos meados do século
XVII, nomeadamente em 1648, foi publicado o mapa do engenheiro e cartógrafo
francês Guillaume
Le Vasseur de Beauplan (cerca de 1600 – 1673), chamado Delineatio Generalis
Camporum Desertorum vulgo Ukraina. Cum adjacentibus Provinciis, em que aparece Ucrânia
(nas suas fronteiras próximas das atuais), mencionada como “Ukraina”.
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Também
existe o mapa do cartógrafo alemão Johann Homann (1664 – 1724),
criado em 1712, onde também esta claramente escrito “Vkrania”:
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É
de recordar que império russo, como Estado, foi formado em 22 de outubro de
1721, como tal, afirmação de que a palavra “Ucrânia/Oucraina” apareceu no
império russo ou mesmo na URSS é profundamente errado. Como vemos, este nome
geográfico, e depois político, apareceu muitíssimo antes.
Mapas: Internet | TextoMaxim Mirovich e
Ucrânia em África
Em
fevereiro de 2018, na Polónia, será publicado o livro históricoSkazy
na Pancerzach: czarne karty epopei Zolnierzy Wykletych (Crostas na Armadura.
Páginas negras da epopeia dos soldados amaldiçoados), dedicado aos crimes de
guerra, cometidos pela resistência anticomunista polaca contra as populações
civis belarusas, judias e ucranianas.
Na
historiografia polaca, as forças nacionalistas polacas, que lutaram contra o
regime comunista, tais como:Narodowe
Siły Zbrojne (NSZ), Armia Krajowa Obywatelska (AKO), Wolność i Niezawisłość (WIN),
receberam a designação geral de “soldados amaldiçoados”.
Como
escreve no seu Facebook o autor do livro, historiador polaco/polonês Piotr
Zychowicz: “Não há dúvida de que os “soldados amaldiçoados” lutaram corajosamente
por uma causa certa. No entanto, isso não significa que todos eram heróis, como
nos querem convencer os “bronzeadores” da nossa história”. Além disso, o jovem
historiador exorta os seus concidadãos: “Não somos comunistas – não mentiremos
sobre a nossa própria história”.
O
livro conta a verdade histórica sobre os vários crimes de guerra cometidos por
diversos comandantes conhecidos e destacados da resistência anticomunista polaca,
ativos durante e após a II G.M.: Romuald Rajs “Bury”; Józef Kuraś “Orzeł” (desde
junho de 1943 “Ogień”); Zygmunt
Szendzielarz “Łupaszka”; Mieczysław Pazderski “Szary”; Józef Zadzierski “Wołyniak”;
Józef Biss “Wacław” e diversos outros “soldados amaldiçoados”.
Zygmunt
Szendzielarz “Łupaszka” cometia os crimes contra populações civis belarusas e
lituanas. Romuald Rajs “Bury” queimava e destruía as aldeias belarusas,
juntamente com os seus moradores na região de Podlachia. Józef Kuraś “Ogień”
é conhecido pelos pogroms e perseguição das comunidades judaicas, sobreviventes
do Holocausto nazi (por exemplo, assassinato, à sangue fria, das 13 pessoas de
etnia judaica nos arredores da aldeia de Krościenko
nad Dunajcem em 2 de maio de 1946).
Mieczysław
Pazderski “Szary” participou no ataque do grupo armado polaco Narodowe Siły
Zbrojne (NSZ) contra a a aldeia ucraniana de Verhovyny, em 6 de junho de 1945,
que resultou em assassinato bárbaro de entre 240 à 196 ucranianos – 45 homens
adultos e 149 mulheres e crianças de todas as idades. Os nacionalistas polacos usavam
as armas de fogo, machados, pás, enxadas,
os assassinatos eram acompanhados pelas violações em massa (ler mais Zbrodnia w Wierzchowinach).
Józef
Zadzierski “Wołyniak” é conhecido por comandar a unidade de NSZ que na noite de
17 à 18 de abril de 1945 queimou e destruiu a aldeia ucraniana Piskorowice, assassinando,
de forma violenta, entre 160 à 400 ucranianos étnicos (ler mais). No
total, entre 1944 e 1947 as diversas unidades da resistência anticomunista
polaca/polonesa mataram na região de Piskorowice e nos seus arredores cerca de
700 civis ucranianos.
O
comandante Józef Biss “Wacław” dirigia a unidade da Armia Krajowa (AK) que
queimou entre os dias 2 e 3 de março de 1945 a aldeia ucraniana de Pavlokoma (Pawłokoma),
resultante no assassinato de 365/6 ucranianos (entre eles 157 mulheres e 59
crianças menores de 14 anos, apenas os meninos até 5/7 anos e as meninas até 7/10
anos foram poupados neste massacre perpetuado pelos nacionalistas polacos).
Monumento estatal polaco aos ucranianos assassinados pelos polacos em Pavlokoma/Pawłokoma:
"Memória eterna às 366 vítimas que morreram tragicamente na aldeia de Pavlokoma em 1-3 de março de 1945"
Não se menciona a etnicidade das vítimas, nem dos seus assassinos, nem se diz que os ucranianos foram assassinados.
Monumento estatal polaco aos polacos assassinados e deportados pela URSS (Sic!) em Pavlokoma/Pawłokoma: "Em memória dos polacos, moradores da aldeia de Pawłokoma que nos anos 1939-1945 foram mortos, das mãos dos nacionalistas ucranianos ou morreram na "terra desumana" (termo usado na Polónia para se referir ao GULAG ou Sibéria). Já se menciona a etnicidade das vítimas, dos seus supostos assassinos, se diz que os polacos foram assassinados.
“Os
factos dramáticos descritos podem chocar muitos leitores. A verdadeira
história, no entanto, foi mais complicada do que os livros de leitura patriótica,
brancos e vermelhos” [as cores da bandeira polaca/polonesa], adverte o historiador.
Notas sobre o autor:
Piotr
Zychowicz (1980), nasceu em Varsóvia, é jornalista e historiador polaco/polonês.
Desde 2013 é vice-editor do semanário Do Rzeczy e editor-chefe da revista
mensal Historia Do Rzeczy.
Foto @FB do Piotr Zychowicz
É
autor dos livros Pakt Ribbentrop-Beck. Czyli jak Polacy mogli u boku Trzeciej Rzeszy
pokonać Związek Sowiecki (Pacto Ribbentrop-Beck. Ou como os polacos podiam vencer
a União Soviética ao lado do 3º Reich), Obłęd '44. Czyli jak Polacy zrobili prezent
Stalinowi, wywołując Powstanie Warszawskie (Loucura'44. Ou como os polacos
fizeram oferta ao Estaline, começando a revolta da Varsóvia), Pakt Piłsudski-Lenin.
Czyli jak Polacy uratowali bolszewizm i zmarnowali szansę na budowę imperium (Pacto
do Piłsudski-Lenine. Ou como os polacos salvaram o bolchevismo e perderam o chance
de criar o império), etc.
Blogueiro:
o nosso blogue, durante uma década, se abstinha em “meter a lenha na fogueira” das
relações polaco-ucranianos. Mas quando hoje, a Polónia definitivamente tenta ditar aos ucranianos
quem pode e quem não deve ser o herói nacional da Ucrânia, chegou a hora de
rever o passado e divulgar, com mais pormenor e de forma desapaixonada, os
crimes cometidos pela Polónia e pelos polacos contra Ucrânia e contra os
ucranianos. Para que estes crimes não sejam esquecidos ou repetidos...
No
dia 29 de março na Ucrânia se estreia a “Lenda dos Cárpatos”, o filme do género
ação histórica, baseado na vida doOleksa Dovbush, o Robin
dos Bosques ucraniano, que roubava aos opressores ricos para dar aos ucranianos
pobres.
Pequenino,
Dovbush se torna órfão, após um senhor feudal polaco manda matar a sua mãe. Amadurecendo
nas montanhas, o herói volta como um líder guerreiro da resistência ucraniana local,
conhecida como opryshky, para servir a justiça e vingar a morte da mãe. Embora
o destino tem outros planos para ele...
O
nosso blogue já contou como os EUA alimentaram o império russo no séculoXIX.
No século XX a história se repetiu, em, pelo menos, três ocasiões os Estados
Unidos forneceram ajuda alimentar à União Soviética, em larga escala, salvando as
vidas dos milhões, algo que esquerda mundial faz questão de esquecer e fazer
esquecer.
Em
1921-22, a União Soviética foi avassalada por uma terrível fome, afetando
principalmente a região do Volga – a fome foi causada pela política inepta do
governo soviético, ceifando as vidas de cerca de 5 milhões de pessoas. Os
Estados Unidos, que, na altura, ainda não reconheciam formalmente a Rússia
soviética, decidiram ajudar as pessoas comuns e enviaram ajuda alimentar no
valor de cerca de 80 milhões de dólares (largos bilhões aos preços atuais). O
trabalho foi feito pela missão humanitária americana da American Relief
Administration (ARA) – uma das maiores missões humanitárias do século XX.
Na
foto acima, vemos o camião/caminhão da ARA na região do Volga. No verão de
1922, a comida em cantinas da ARA, tal como as rações especiais de milho, foi
recebida por quase 9 milhões de pessoas e no final do verão de 1922 – por mais
de 10 milhões. Nos meses mais ativos do seu serviço, ARA tinha cerca de 300 funcionários
americanos, bem como cerca de 120.000 empregados, entre os cidadãos soviéticos.
Camponeses russos agradecem, de joelhos, a ajuda alimentar americana
Década de 1920, aldeia de Vasilievka
Milhões
de cidadãos russos, com antepassados de algum lugar da região do Volga – foram
salvos da morte dolorosa pela fome, graças à ajuda humanitária americana.
Duas
décadas após a fome na região do Volga, ocorreu a Segunda Guerra Mundial em que
os EUA se opuseram à Alemanha nazi – em combates diretos em diversas frentes, mas
o mais importante – os Estados Unidos forneceram imensa assistência material à
URSS, que é conhecida como Lend-Lease.
Através
do Lend-Lease, a URSS recebeu ajuda americana no valor de 9,4 bilhões de
dólares (multipliquem N vezes para obter os valores atuais), cerca de 40% dessa
ajuda consistia em equipamentos militares (armas de pequeno calibre, blindados,
viaturas, etc.), o resto eram os diversos outros bens essenciais e alimentos.
Os soldados soviéticos comiam guisado, manteiga, chocolate, ovos em pó e muitos
outros alimentos americanos.
Até os botões do exército soviético eram produzidos em Chicago nos EUA
A
esquerda (e não só) pró-soviética adora dizer que “lend-lease não era nada”, que
os soviéticos venceriam na mesma, pois essa gente não entende nada nem de
guerra, nem da economia – grande quantidade de batalhas foi perdida apenas porque
as tropas na frente não possuíam o apoio logístico suficiente, não havia nada
para comer ou reabastecer os seus equipamentos.
Outra
deixa esquerdista é que os EUA de alguma forma “fizeram o dinheiro” com a URSS,
vendendo os bens. Na realidade, de acordo com os termos do Lend-Lease, deveriam
ser pagos apenas os bens que não foram usados durante a II G.M. Assim, a URSS
pagou apenas 7% do custo total do estoque recebido, e mesmo assim, isso
aconteceu anos após o fim da guerra.
Na
foto de 1944: os camiões/caminhões americanos Studebaker numa base soviética
nos arredores de Mojaisk:
3.
Fim da URSS e as «pernas de Bush»
Nos
derradeiros anos soviéticos, a URSS vivia uma escassez terrível de alimentos mais
básicos. Os Estados Unidos vieram em auxílio, organizando a entrega da ajuda
humanitária; mais, Mikhail Gorbachev acordou pessoalmente com George H. W. Bush
o fornecimento à URSS de cochas de frango congelado – mesmo a comida tão
simples como a carne de frango (amplamente considerada como comida dos pobres e
também a fonte mais acessível de proteína animal) era um défice terrível na União
Soviética. Graças ao acordo histórico informal entre Gorbachev e Bush, as cochas americanas eram conhecidas,
não oficialmente, como “pernas de Bush”.
Curiosamente,
mesmo depois da relativa estabilização da economia na década do [malfalado capitalismo]
do Yeltsin, muitos ex-cidadãos soviéticos costumavam comprar as cochas de
frango – estas continuavam sendo um produto protéico relativamente barato que
até mesmo as pessoas de baixa renda podiam pagar – usando um par de “pernas de
Bush” era possível, por exemplo, preparar a sopa para toda a família.
Na
foto acima: a fartazana socialista nos derradeiros anos soviéticos.
Como
podem ver, os “marvados” dos EUA, por três vezes serviram, no século XX, de bóia
de salvação à pátria socialista...
Desde
janeiro de 1964, a União Soviética, que prometeu, nas palavras do Nikita Khrushev
de “alcançar e ultrapassar os EUA”, começouas negociações longas e difíceis com os
EUA para a compra de trigo e arroz – no total de cerca de 6 milhões de
toneladas.
"Alcançaremos os EUA na produção de leite e da carne"
As compras acabaram por se
realizar, em março de 1964, já após a queda do Khrushev. Pela
decisão do Conselho de
Ministros da União Soviética foram alocadas 407 toneladas de ouro puro e, em setembro desse mesmo ano,
o Presídio do Comité
Central do
Partido Comunista da URSS concordou
com
a exportação
[aos mercados ocidentais] das pedras
preciosas e metais não ferrosos para obtenção de algumas
dezenas de milhões de dólares.
O
filme “A Morte de Estaline” não vai passar em qualquer sala de cinema
russa. O país proibiu a distribuição do filme, chamado pela diretora da
Sociedade Histórica e Militar russa de “desprezível”, acrescentando que “é um
mau filme, é um filme aborrecido e é vil, repugnante e nojento” (ler
mais):
Apesar
da extensa colaboração da Igreja Ortodoxa Russa (IOR) com as autoridades do 3º
Reich no decorrer da II G.M., com o fim da guerra, a IOR reforçou a sua posição
dominante em quase toda a União Soviética, conseguindo, por exemplo, absorver à
força, e se apoderar de todos os bens, pertencentes à Igreja Greco-Católica Ucraniana (UGCC).
01.
Os monges do mosteiro ortodoxo de Pskov-Pechersky (na atual Estónia) com
oficiais civis e militares da administração de ocupação nazi. Os dias 15-28 de setembro de 1943.
02.
A foto (não retocada digitalmente), impressa do mesmo negativo, proveniente do
arquivo pessoal do reitor do mosteiro Pskov-Pechersky em 1941-1944, o hegúmeno Pavel
Gorshkov (1867 – 1949?-1950?).
No
outono de 1944, o hegúmeno Pavel (Gorshkov) foi detido pelo NKVD, acusado de colaboração
com as autoridades nazis, condenado aos 15 anos dos campos de concentração
soviéticos, morreu em 1949 ou 1950 no GULAG, foi reabilitado em 1997 e reconhecido
como o novo mártir e confessor da IOR.
03.
Com a permissão do Sicherheitsdienst(o serviço
nazi dependente do RSHA), no
decorrer da II G.M. a missão da IOR da cidade de Pskov cobria 200 paróquias, contando com 160 sacerdotes, 25 diáconos e 150 salmistas (fonte).
04.
A entrega pelo exército alemão nazi do ícone da Mãe de Deus do Tikhvin aos cuidados
da Missão ortodoxa russa da cidade de Pskov, março de 1943.
05.
O hegúmeno Pavel
(Gorshkov) com Obergruppenführer dos SA Karl-Siegmund Litzmann,
o Comissário-geral (Generalkommissar) da Estónia (morreu em circunstâncias não
esclarecidas em 1945 na Alemanha Oriental, na futura RDA).
06.
O tenente-general do Wehrmacht, Helmuth von Pannwitz
(executado em 16 de janeiro de 1947 em Moscovo por crimes de guerra e
reabilitado pela procuradoria militar russa em abril de 1996), o general russo Pyotr Krasnov (executado
em Moscovo por crimes de guerra em 16 de janeiro de 1947, acusado, pelas
autoridades soviéticas, de “condução de atividades de espionagem – sabotagem e terroristas
contra a URSS”, nunca foi reabilitado) e um padre ortodoxo russo.
07.
O terrorista russo Igor “Stelkov” Girkin no seu gabinete, acompanhado pelo retrato
do SS-Gruppenführer (general) von Pannwitz.
08.
Os sacerdotes da IOR na visita ao ObergruppenführerCurt von Gottberg, o
chefe da SS e da polícia nazi em Belarus (suicidou-se em 31 de maio de 1945 na
Alemanha).
09.
O capelão da IOR, pertencente ao 3º regimento do Corpo da Guarda
russo (Russisches Schutzkorps Serbien), após a parada, com oficiais
búlgaros e alemães na cidade jugoslava de Mitrovac (atual Sérvia), em 1943.
10.
O arcebispo da IOR Filoteusz
(Narko) (1905 – 1986) – o chefe da Igreja Ortodoxa russa em Belarus no decorrer da II G.M., posteriormente o bispo
da IOR no Estrangeiro (ROCOR).