Apesar
da extensa colaboração da Igreja Ortodoxa Russa (IOR) com as autoridades do 3º
Reich no decorrer da II G.M., com o fim da guerra, a IOR reforçou a sua posição
dominante em quase toda a União Soviética, conseguindo, por exemplo, absorver à
força, e se apoderar de todos os bens, pertencentes à Igreja Greco-Católica Ucraniana (UGCC).
01.
Os monges do mosteiro ortodoxo de Pskov-Pechersky (na atual Estónia) com
oficiais civis e militares da administração de ocupação nazi. Os dias 15-28 de setembro de 1943.
02.
A foto (não retocada digitalmente), impressa do mesmo negativo, proveniente do
arquivo pessoal do reitor do mosteiro Pskov-Pechersky em 1941-1944, o hegúmeno Pavel
Gorshkov (1867 – 1949?-1950?).
No
outono de 1944, o hegúmeno Pavel (Gorshkov) foi detido pelo NKVD, acusado de colaboração
com as autoridades nazis, condenado aos 15 anos dos campos de concentração
soviéticos, morreu em 1949 ou 1950 no GULAG, foi reabilitado em 1997 e reconhecido
como o novo mártir e confessor da IOR.
03.
Com a permissão do Sicherheitsdienst
(o serviço
nazi dependente do RSHA), no
decorrer da II G.M. a missão da IOR da cidade de Pskov cobria 200 paróquias, contando com 160 sacerdotes, 25 diáconos e 150 salmistas (fonte).
04.
A entrega pelo exército alemão nazi do ícone da Mãe de Deus do Tikhvin aos cuidados
da Missão ortodoxa russa da cidade de Pskov, março de 1943.
05.
O hegúmeno Pavel
(Gorshkov) com Obergruppenführer dos SA Karl-Siegmund Litzmann,
o Comissário-geral (Generalkommissar) da Estónia (morreu em circunstâncias não
esclarecidas em 1945 na Alemanha Oriental, na futura RDA).
06.
O tenente-general do Wehrmacht, Helmuth von Pannwitz
(executado em 16 de janeiro de 1947 em Moscovo por crimes de guerra e
reabilitado pela procuradoria militar russa em abril de 1996), o general russo Pyotr Krasnov (executado
em Moscovo por crimes de guerra em 16 de janeiro de 1947, acusado, pelas
autoridades soviéticas, de “condução de atividades de espionagem – sabotagem e terroristas
contra a URSS”, nunca foi reabilitado) e um padre ortodoxo russo.
07.
O terrorista russo Igor “Stelkov” Girkin no seu gabinete, acompanhado pelo retrato
do SS-Gruppenführer (general) von Pannwitz.
08.
Os sacerdotes da IOR na visita ao Obergruppenführer Curt von Gottberg, o
chefe da SS e da polícia nazi em Belarus (suicidou-se em 31 de maio de 1945 na
Alemanha).
09.
O capelão da IOR, pertencente ao 3º regimento do Corpo da Guarda
russo (Russisches Schutzkorps Serbien), após a parada, com oficiais
búlgaros e alemães na cidade jugoslava de Mitrovac (atual Sérvia), em 1943.
10.
O arcebispo da IOR Filoteusz
(Narko) (1905 – 1986) – o chefe da Igreja Ortodoxa russa em Belarus no decorrer da II G.M., posteriormente o bispo
da IOR no Estrangeiro (ROCOR).
Ver no YouTube: “IOR e os alemães”:
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