Além
de violações em massa, o Exército Vermelho notabilizou-se na Alemanha pós-II
G.M. com saques e pilhagens em massa. Cerca de 50.000 viaturas,
milhares de motas e bicicletas foram “libertadas” pelos “libertadores”
soviéticos.
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Foto de arquivo: uma viatura alemã saqueada é carregada num avião militar soviético |
As
viaturas ligeiras alemãs maravilhavam, com a suas perfeição e conforto, a
imaginação dos cidadãos do “país mais avançado do mundo”, onde antes da II G.M.
para comprar uma viatura era preciso pedir a permissão ao Estado.
De acordo com os dados oficiais soviéticos, na zona de
ocupação soviética da Alemanha, apenas em 1945 as autoridades soviéticas
confiscaram e enviaram à URSS os 60.149 pianos, 458.612 rádios, 188.071 carpetes,
841.605 elementos de mobília, 264.441 relógios de parede e de mesa, 6.870
vagões de papel; 588 vagões de loiça; 3.338.648 pares de calçados civis,
1.203.169 casacos femininos e masculinos, 2.546.919 vestidos, 4.618.631 peças
de roupa interior, 1.053.503 chapéus e bonés; 154 vagões de de peles, tecidos e
lã. Os bens, na sua generalidade, foram distribuídos, à troco de uma pequena
taxa entre os membros da nomenclatura soviética e oficiais superiores do
exército. Os documentos do departamento de troféus do RKKA incluem também 1,2
milhão de casacos masculinos e femininos, 1 milhão de chapéus e 186 vagões de
vinho (fonte).
3 comentários:
Estimado António Campos,
amigo esta confundir saques/pilhagens e as reparações oficiais pós-guerra, as reparações são praticados por várias nações, os saques e pilhagem é um crime, o artigo é sobre isso e não sobre as máquinas alemãs que foram para URSS em 1945 e funcionam até hoje ;-)
Ora, desculpe. Não sabia que levar uma fábrica ou planta industrial para outro país não é saque? e nem pilhagem? Pensei que a divida de guerra se pagasse em moeda e não em tecnologia.
Estimado António Campos,
pois é, parece estranho, mas não é, após o fim da II G.M., URSS/Estaline escolheram receber as reparações da Alemanha em forma de diversos géneros (desde roupa e alimentos à maquinaria) e não em dinheiro, pois o valor da reparação em géneros é mais difícil de calcular (depende da avaliação arbitrária do vencedor) e assim a URSS ficou beneficiar mais.
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