Momento da detenção cívica do Rafael Lusvarghi pela sociedade civil ucraniana em 2018 (foto: facebook.com-oleksandr.vorobyey) |
Julgado
na Ucrânia por terrorismo, brasileiro Rafael Lusvarghi, prescindiu oficialmente
do seu advogado e pediu, também oficialmente, que lhe seja atribuído um
defensor oficioso, escreve a página ucraniana Novynarnia.
Como
informa agência noticiosa RBC-Ucrânia,
a decisão foi tomada pelo Lusvarghi na sequência de não-comparência constante
do seu advogado Valentim Rybin no Tribunal Interdistrital de Pavlohrad da
região de Dnipropetrovsk, onde está sendo reapreciado o seu caso criminal, em
que Lusvarghi é acusado de terrorismo.
Como
informa o Ministério Público (MP) da Ucrânia, o advogado do Lusvarghi não
apresentou nenhuma prova documental, que poderia justificar a sua ausência
permanentemente no processo (uma das táticas da defesa do brasileiro para
atrasar o processo). Por isso, o MP da Ucrânia, requereu ao tribunal, que
Valentim Rybin seja responsabilizado de forma disciplinar, se mais uma vez não
aparecer no dia do julgamento marcado (a última vez que ele faltou ao
julgamento foi em 18 de outubro de 2018).
Até
que o próprio Lusvarghi, submeteu ao tribunal uma declaração por escrito, em
que informa que entregou ao seu tradutor oficioso uma carta, em que declara “grande
agradecimento ao seu advogado [Valentim Rybin], mas tem que se separar dele,
pois esta não aparece no julgamento”, – segundo o informe do tribunal de
Pavlohrad, após a deliberação no dia 30 de outubro de 2018.
O
juiz Serhiy Tymchenko, também deliberou que o Centro Regional de Assistência
Jurídica Secundária Gratuita da região de Dnipropetrovsk deve atribuir ao
Rafael Lusvarghi um defensor oficioso.
Dessa
forma, o processo será, de uma certa forma, acelerado, dado que a próxima
secção de julgamento já foi marcada ao dia 8 de novembro, tendo em conta, que a
prisão preventiva do brasileiro é assegurada até 16 de dezembro de 2018.
O
pai e filho Rybin (Volodymyr e Valentim), ambos advogados, adeptos do “mundo
russo” e defensores dos diversos separatistas locais e terroristas russos, já informaram
que não serão mais defensores do Rafael Lusvarghi.
“…
Com muita pena eu sou forçado a informar que não haverá mais visitas nossas ao
Rafael Lusvarghi em Pavlohrad. Essa decisão nada fácil foi tomada juntamente
com Rafael, após apreciação de todos os “prós” e “contras”, – escreveu
Volodymyr Rybin na sua página de Facebook.
O
advogado e amigo íntimo dos inimigos da Ucrânia, Rybin Sénior reconhece que Lusvarghi
será novamente condenado e à uma pena de prisão efetiva. Ele também constatou que
Lusvarghi não foi salvo pelo Brasil, nem por uma certa “força poderosa”
incógnita, que não reagiu aos “batimentos na porta” do clã Rybin.
O
brasileiro Rafael Lusvarghi foi o primeiro cidadão fora do espaço
pós-soviético, julgado e condenado na Ucrânia pela sua participação nas
atividades de grupos ilegais armados no leste da Ucrânia, ao abrigo do Código
Penal da Ucrânia, que condena as atividades terroristas.
O
adepto do nazismo, estalinismo e neofascismo do cunho euro-asiático, Lusvarghi
foi detido em Kyiv em 6 de outubro de 2016 e mais tarde julgado e condenado aos
13 anos de prisão efetiva.
Blogueiro: o timing, escolhido pelo clã Rybin para
abandonar definitivamente à prestação de serviços ao Lusvarghi, pode significar
uma coisa bastante curiosa. Tal como muitos adeptos do comunismo, os Rybin também
estavam à espera do desfecho das eleições presidenciais brasileiras. No caso da
vitória do F. Haddad, haveria uma certa esperança do que Brasil poderia
mudar a postura em relação ao caso. A realidade cruel vitória gloriosa do Jair Bolsonaro cortou essa esperança
de vez. Como escreveu Rybin Sénior: “... Rafael será mandado para a zona [o campo prisional, com as celas,
refeitórios e chuveiros comuns e todos
os espaços divididos com outros prisioneiros]. Quanto tempo ele aguentará lá –
só Deus sabe”.
6 comentários:
Honestamente, essa foto do Lusvarghi manso e cristão contrasta com aquela pose de guerreiro viking, bárbaro e impiedoso que ele construiu na mídia e internet. Os quatros soldados não tiveram oportunidade de viver novamente, portanto deveria ser recíproco. As famílias desses militares devem sofrer até hoje pela perda dos entes queridos.
Você tem o vídeo dele sendo detido em um túnel pela população? Tentei achar mas não encontrei, apenas recortes de um ucraniano questionando "de quem você irá libertar Kiev"?
Quero ver.
Seja feita justiça e que pague pelo que fez.
Que esse porco safado pague pelos seus erros, queria aparecer como um revolucionário vai agora virar marmita de presidiario. Babaca
Eu estudei com ele, aos 16 anos já falava que iria para as tropas da al kaida, que estava em contato com eles...não é inocente não !!!
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