quarta-feira, novembro 21, 2018

Como começou Maydan na Ucrânia: dezembro de 2013 (59 fotos)

Assim começou Maydan na Ucrânia em dezembro de 2013. Com barricadas muitíssimo rudimentares, muita fé na Europa e nenhuma ideia de que o regime do presidente Yanukovych estava mais que disposto à matar, apenas para se perpetuar no poder.  

A praça de Independência de Kyiv (Maydan), os cidadãos, de forma organizada se dirigem ao Parlamento (Rada Suprema).

A ordem é assegurada pelos jovens da Autodefesa de Maydan:

Autocolante: [Ajuda jurídica graciosa] “Detido pela polícia – se mantenha calado e não assina nada até a chegada do advogado”:

As escadas que descem do hotel “Ucrânia” até Maydan foram regados pela água que se tornou gelo para dificultar o possível ataque da polícia:

Bloqueio pacífico dos edifícios governamentais: bloqueio junto ao Gabinete de Ministros (rua Hrushevsky):

Polícia de segurança pública na entrada ao Gabinete de Ministros:

O lado oposto da rua preenchido pelos manifestantes e pela imprensa:

Edifício do Parlamento da Ucrânia rua Hrushevsky) cercado pelos cidadãos ucranianos.

Barricadas no centro de Kyiv, os cartazes nas paredes dos edifícios governamentais.
Slogan: "Viktor [Yanukovych], entrega o poder". Assinado: "povo"
Slogan (em russo): "Berkut assassino"
Primeiras barricadas, usando elementos do design municipal.

Elemento decorativo usado para aquecer as pessoas:

Os manifestantes pertencem à todas as classes sociais e todas as idades. Um grupo de judeus ortodoxos se dirige à manif:

Os estudantes:

Piquetes junto aos edifícios governamentais. Primeiro-ministro Mykola (Nikolay) Azarov inventa os “milhares de militantes” em Kyiv, como podemos ver, tudo era absolutamente pacífico.

Os veteranos ucranianos de Afeganistão entre os manifestantes:

Mais estudantes à se manifestar, gritando a palavra de orfem: “Greve estudantil”.

Chá gratuito aos manifestantes:

Arredores da rua Bankova, onde fica Administração Presidencial, vários edifícios são fechados com as barricadas governamentais [as caraterísticas placas de aço de cor cinzenta]:

Marcas dos primeiros confrontos [ainda bastante pacíficos] entre os manifestantes e unidade de polícia “Berkut” [em 2014 muitos dos seus elementos fugiram para Rússia, onde permanecem até hoje]:

A rua Bankova, as barricadas dos manifestantes, que deixam passar apenas os jornalistas:

Árvores na rua Bankova e as pedras da calçada, usadas para atirar contra polícia:

As pedras ficaram no chão:

O cordão da polícia na entrada da Administração Presidencial:

Polícia de segurança pública, houve casos em que eles defendiam os manifestantes contra a violência do destacamento “Berkut” [que muito possivelmente foi reforçado pela polícia russa, daí a sua violência na repressão contra os manifestantes ucranianos].

“Berkut” usa o fardamento cinzento e os capacetes com proteção de vista:

Plano geral da rua Bankova:

Entrada da rua:

Murro da Associação dos Escritores da Ucrânia.
Slogan: "Glória à Ucrânia. Morte aos inimigos"
Novamente Maydan, as voluntárias recolhem os meios financeiros para ajudar aos ativistas.

Autocolantes:
Autocolantes: "Eu não saio da Maydan até a demissão do Yanukovych"
Na Maydan.

Casinhas de madeira, usados para a recolha dos alimentos e roupas quentes aos manifestantes:

Avenida Khreschatyk:

Barricadas.

Os cidadãos caminham até Maydan.

Pouca polícia. Montras com os telemóveis na entrada do metro “Praça de Independência”. Todos os protestos ao mais alto nível civilizacional, não há pessoas bêbadas.

As televisões.

Os cidadãos caminham até Maydan.

Cartaz.
Slogan: "Eu [sou] uma gota no oceano"
Barricadas.

Os manifestantes ucranianos costumavam usar água, que ao congelar se transformava em gelo e teoricamente deveria dificultar o ataque da polícia.

Maydan.
Slogan: "Não se acovarde, vote!"
Slogan: "Exigência número 1: demissão do Yanukovych"
Fotos e texto Maxim Mirovich e [Ucrânia em África]

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