As
empresas energéticas, polaca/polonesa PGNiG
e americana Cheniere Marketing International, assinaram o contrato com a duração de 24 anos
de fornecimento do gás americano GNL/LNG. Imprensa polaca escreve que o preço será
em cerca de 30% mais baixo do que o atual gás russo.
As
entregas começarão já em 2019 e até 2022 terão o nível insignificante – de 2019
à 2022, será fornecido apenas 0,52 milhão de toneladas de GNL/LNG, equivalentes ao 0,7
bilhão de metros cúbicos de gás natural, após a sua regaseificação.
Mas
em 2022, o PGNiG terminará o seu contrato de fornecimento de longo prazo com a russa
Gazprom Export, cuja continuação está pendente. De 2023 à 2042 a PGNiG pretende
receber da Cheniere 1,45 milhão de toneladas de GNL/LNG por ano (1,95 bilhão de
metros cúbicos de gás natural após a regaseificação). As entregas serão feitas
nos termos DES/FOB no Terminal polaca/polonesa de Swinoujscie.
Anteriormente,
a PGNiG assinou um contrato de fornecimento de 2 milhões de toneladas de GNL/LNG
por ano (2,7 bilhões de metros cúbicos) com a Venture Global LNG, válido por
20 anos, com o início das entregas em 2022 em termos DES/FOB.
Em
2017, a Polónia importou 15,7 bilhões de metros cúbicos de gás: 10,32 bilhões
de m³ da Rússia; 3,57 bilhões de m³ da Alemanha e 1,54 bilhão de m³ do Qatar.
Assim,
desde ano 2022 (o fim do contrato com a Gazprom), o monopolista polaco/polonês já
possui os contratos assegurados de 4,65 bilhões de m³ de GNL/LNG americano
por ano – cerca de metade do volume de fornecimento de gás da Rússia em 2017.
Blogueiro:
como é natural neste tipo de acordos, assinando os contratos com as empresas
americanas, Polónia assegura fortemente não apenas a sua independência
energética, mas também a segurança nacional. Polónia convida os EUA para abrir uma
base militar no seu território, concordando em suportar os custos da construção
e de apetrechamento da base. A segurança nacional nunca é cara demais. Os
polacos/poloneses possuem a forte memória nacional em que derrotando os
bolcheviques em 1921, eles sucumbiram ao avanço do pacto nazi-soviétio em 1939.
E naturalmente não querem repetir os mesmos erros.
Ucrânia, também naturalmente poderá comprar o mesmo
gás americano, possivelmente assinando os contratos de fornecimento com a PGNiG,
“matando dois coelhos de uma cajadada”. Garantindo a sua independência
energética e a segurança nacional, fazendo bons negócios com os EUA e com a vizinha
Polónia, podendo, dessa forma, controlar as fantasias imperiais polacas da «Polska
od morza do morza».
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