sábado, setembro 30, 2017

OSCE revela o armamento pesado das forças russo-separatistas

No dia 28 de setembro a Missão Especial de Monitoramento da OSCE na Ucrânia (SMM OSCE) detetou e revelou a localização de uma grande base militar das forças russo-separatistas na região de Luhansk, à uma distância de apenas 15 minutos da linha da frente.
Os equipamentos, alguns dos quais nunca estiveram em uso das Forças Armadas da Ucrânia (FAU) foram detectados na localidade de Myrne, fora da zona proibida pelo acordo de Minsk-2, não em armazéns, como preconiza o acordo, mas em prontidão combativa e à uma distância de apenas 30 km da linha da frente.  

No total, o drone da OSCE detetou na base russo-separatista os seguintes equipamentos militares:
Blindados de infantaria (BMP-1 e BMP-2) – 41 unidades;
Morteiros de calibre 120 mm – 9 unidades;
Morteiros de calibre 82 mm – 6 unidades;
Metralhadoras pesadas antiaéreas ZU-23-2 – 4 unidades;
Canhões autopropulsados de 122 mm (2S1 “Gvozdika”) – 4 unidades;
Canhões pesados de 122 mm (D-30) – 6 unidades;
Canhões antitanque de 100 mm (MT-12 “Rapira”) – 6 unidades;
Além disso, foram detetados os rebocadores blindados MT-LB, viaturas de engenharia (de desminagem e de abertura de trincheiras) e camiões:
No total, entre 17 à 23 de setembro de 2017,  a Missão da OSCE observou 283 unidades de equipamentos militares “fora das linhas de retirada, mas fora dos locais de armazenamento e à 15 minutos de condução até a distância de disparos”.
No dia 26 de setembro, as forças russo-separatistas também retiraram a sua guarda armada junto à base da OSCE na cidade ocupada de Horlivka.

Bonus

Recentemente, num artigo de opinião no jornal português “Público”, o deputado do Partido Social-Democrata (PSD), Prof. José Pacheco Pereira, à respeito da problemática da Catalunha tentou manipular a opinião pública portuguesa, nomeadamente, falando sobre “a guerra civil nos Donets”.

As imagens divulgadas pelo drone da OSCE mostram a realidade dessa mesma “guerra civil” em que os equipamentos militares russos, seu combustível e as munições entraram no território ocupado da Ucrânia através da fronteira russo-ucraniana, na sua parte fora do controlo da Ucrânia e sob o controlo total e efetivo da federação russa.
Sua Excia. Embaixadora Inna Ohnivets
As alegações do Prof. Pacheco Pereira rebatidas pela Sua Excia. Dra. Inna Ohnivets, a Embaixadora da Ucrânia em Portugal, num texto intitulado: Sobre o conflito internacional-militar no leste da Ucrânia.   

1 comentário:

Anónimo disse...

Si a onu fossi seria a russia estava imsolada do resto do mundo