domingo, agosto 27, 2023

Neonazi e criminoso de guerra russo detido na Finlândia

Na Finlândia foi detido e preventivamente preso o neonazi e criminoso de guerra russo, um dos comandantes do bando DShRG «Rusich», Jan Petrovsky, que notabilizou-se pela tortura sádica e execução dos POW ucranianos. 

Jan Petrovsky (que também usa o nome de Voyslav Torden), nom de guerre «Slavyan», é o amigo e associado mais próximo de um outro conhecido neonazi russo, Alexei Milchakov. Juntos, eles torturaram e mataram os ucranianos na Ucrânia ocupada em 2014-16. Os líderes do bando «Rusich» eram camaradas de armas do brasileiro Rafael Lusvarghi, que se queixava, mais tarde, de ser chamado, juntamente com outros mercenários brasileiros de «macacos».

Milchakov (de capacete) e Petrovsky (de óculos) na Ucrânia ocupada, 2014

Sabe-se que desde 2004 Petrovsky/Torden vivia na Noruega, devido ao casamento da sua mãe. Em 2014-2016 ele participou na agressão militar contra Ucrânia, inserido na unidade neonazi russa «Rusich», afiliada com EMP «Wagner». Em 2022, após os ferimentos do líder do grupo, neonazi Alexey «Fritz» / «Serb» Milchakov, Jan Petrovsky assumiu o comando do unidade. Aparentemente, ele foi expulso da Noruega e detido na Finlândia, quando se preparava para voar à Nice. Após a sua detenção, Petrovsky/Torden tentou pedir, através do seu advogado o «asilo político» na Finlândia. 

Em 5 de setembro de 2014, bando «Rusich» sob o comando de Milchakov e Petrovsky organizou uma emboscada contra a coluna ucraniana de batalhão «Aydar» perto de Luhansk. Os POW ucranianos sobreviventes ao ataque foram torturados e mortos no local, os neonazis russos filmavam e fotografavam as atrocidades praticadas. Os vídeos já foram removidos da Internet, as fotos ainda podem ser encontradas. Milchakov e Petrovsky cortavam as orelhas aos ucranianos feridos, marcavam as suas faces com a imagem de suásticas, executando 6 prisioneiros com tiros na cabeça.

Por exemplo, na imagem do vídeo do canal propagandista russo Lifenews, é possível ver um soldado ucraniano ainda vivo, à quem os nazis russos cortaram na face o emblema do seu bando, a «suástica russa», famoso «kolovrat». Mais tarde, eles executaram este soldado, que se chamava Ivan Isyk.

Fragmento de uma conversa gravada em 2015 com os líderes do grupo neonazi «Rusich» Alexei Milchakov e Jan Petrovsky. Na conversa Petrovsky confessa que matou 6 prisioneiros de guerra ucranianos que foram capturados na batalha perto de Luhansk em 5 de setembro de 2014:

Fotos ainda mais horríveis foram postadas por Petrovsky e Milchakov de Debaltseve em 2015. Lá eles cortavam a pele dos rostos dos militares ucranianos capturados. Todas essas imagens são muito perturbadores, mas precisam de serem divulgadas para que fique muito claro quem exatamente foi preso na Finlândia.

@kazansky2017

Neste momento Ucrânia exige oficialmente a extradição do Jan Petrovsky, pela sua participação ativa nos crimes de guerra, cometidos na Ucrânia conta os cidadãos ucranianos. 

Escritório do PGR da Ucrânia ao Ministério da Justiça da Finlândia

Os próprios membros do bando neonazi já informaram, através do seu TG canal que se recusam de participar na guerra russa até que o seu «camarada» não seja libertado e entregue à rússia. 

Ultimato dos neonazis russos às autoridades russas:
«até que a situação ... não seja resolvida ... (entrega à rússia)
- «Rusich» para a execução de todas as tarefas de combate»

Por sua vez, aparentemente, a propaganda russa recebeu as ordens de se distanciar dos «nazis», afirmando literalmente que «participação nos combates não é uma indulgência ao nazismo» e que os membros do bando «não podem chantagear a pátria».

Propagandista russa 9 anos depois: «Participação nos combates na Donbas
desde 2014 não é indulgência ao nazismo».

Traidor Khodakovsky repara 9 anos depois: «difícil seguir a linha de denazificação
se alguém, nas próprias fileiras, exibe com orgulho a simbologia nazi».

O bando «Rusich» é notável pela ideologia nazi/neonazi dos seus membros. Nas suas páginas nas redes sociais a unidade advoga o extermínio total da Ucrânia e dos ucranianos, independentemente da sua idade ou gênero, incluindo as crianças. 

«matar todos os inimigos (não olhar ao género e idade)»

«Rusich»: «achamos que toda a população da Ucrânia (feminina desde 10 anos,
masculina desde 5 anos) não branca deve ser exterminada fisicamente»... «meninas... sejam entregues aos soldados russos em 2-3 unidades para cada...» 

O bando faz apologias ao estupro das ucranianas e à transformação das meninas ucranianas em escravas de procriação entregues aos «vencedores russos».  

Bónus

Nos arredores da vila de Kakhovka foi atingida a coluna logística dos ocupantes russos, pertencente à 205ª brigada separada de infantaria motorizada do exército russo. A mesma brigada que costuma reclamar o envio dos seus afetivos às ilhas do rio Dnipro, onde a unidade já perdeu bastantes homens e equipamentos.


2 comentários:

Anónimo disse...

Pena que o UDA não deu um jeito nesses maníacos do Rusich.

Anónimo disse...

esse não era aquele que decaptou um cachorro? Mostre a foto para os pacifistas antigerra que acham que a solução para o fim da guerra é parar de enviar armas para a Ucrânia.