Em
1951 mais de 10.000 boykos foram
deportados da região de Drohobych
para Donbas, atual região de Donetsk. Aconteceu na sequência da troca de
populações e dos territórios entre URSS e Polónia comunista.
O
processo de deslocalização forçada e começo da vida em um novo lugar foi muito
difícil. Foi difícil deixar suas casas, nas quais os boykos viveram por
séculos. Na região de Donetsk os boykos foram reassentados de forma compacta nos
distritos de Olexandrivskiy e Bahmutskiy, na aldeia durante Novohryhorivka nos
arredores de Druzhkivka. Agora muitos deles, especialmente os seus filhos que
nasceram já depois da deslocalização, vivem nas cidades de Kramatorsk e
Slovyansk.
Os
deportados levados para o leste da Ucrânia se distinguiam dos locais pela sua
fala regional e por outras características culturais. Por causa disso, às vezes
havia atrito entre eles. Por exemplo, muitos dos heróis do filme lembram-se de
serem chamados de “banderas” (nome genérico
russo dado aos ucranianos vistos como patriotas da Ucrânia, e não
necessariamente aos seguidores do líder da OUN-R, Stepan Bandera).
No
filme aparecem os boykos que sobreviveram à deportação em 1951 e agora vivem na
região de Donetsk. No momento do reassentamento eles tinham de 5 à 25 anos de
idade. Foi perguntado à eles o que se lembravam da sua vida na Ucrânia
Ocidental, sobre o processo de reassentamento e como eles viviam em um novo
lugar, e se eles gostariam de um dia voltar para casa.
Ver
o filme “Uzhe ne vernemos” (Já não voltaremos) no YouTube:
1ª
parte (23'34''):
2ª parte (20'48''):
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