Neste
fim-de-semana em Luhansk foram liquidados logo
dois “deputados” do “conselho popular” da dita “dnr”, ambos pertencentes ao “quadros” do grupo ilegal armado
“Zoria”.
Os
“deputados” liquidados são Inna Kuznetsova
(24.03.1970
– 27-28.08.2017), a vice-chefe do departamento do pessoal do bando armado “Zoria”
e Anatoliy Krivonosov
(19.05.1956 – 27-28.08.2017), o chefe do departamento do pessoal e chefe
interino do departamento financeiro do mesmo bando.
Uma
breve análise OSINT dos seus dados pessoais permite concluir que os terroristas
eram amantes, dado que viviam e estavam registados na mesma casa em Luhansk, na
rua Ivan Turkeich № 75, alias, no local, onde foram abatidos pelos
desconhecidos.
O
casal estava se dedicando, entre outras funções, aos pagamentos de indemnizações
aos terroristas mortos e feridos, a posição que envolve a entrada e saída de
avultados meios financeiros e grandes possibilidades de desvios destes mesmos
fundos. As páginas separatistas escrevem dos conflitos que a dupla teve
com o fuhrer da dita “lnr”, Ihor Plotnitsky, que se notabilizou no seio dos
terroristas ao comando do mesmo grupo ilegal armado, “batalhão Zoria”, escreve a
página ucraniana dn.depo.ua
Em
maio de 2016 Krivonosov ainda achava que “na República [dita “dnr”] há mais
ordem do que na Ucrânia”.
Pois é...
Em
18.08.2017 na linha da frente foi liquidado o mercenário e cidadão russo
Ievgeniy Ovchinnikov, natural da cidade russa de Barnaul, numa explosão da viatura.
... e
na Síria
A
imprensa regional russa informa
que no dia 11 de agosto na Síria morreu e no dia 27 de agosto foi sepultado na
cidade de Oremburgo o cidadão russo Alexander Iagofarov. A viatura em que
seguiu o presumível mercenário foi atingida pela explosão de um obus. Além do
Iagofarov morreram mais dois mercenários russos, os seus nomes por enquanto são
desconhecidos, escreve a BBC.
O
Ministério da Defesa russo negou ter quaisquer baixas na Síria nas respetivas
datas. Por sua vez, na análise da página russa CIT, o
grande intervalo de tempo entre a data da morte e do funeral (16 dias), bem como
a ausência no perfil do mercenário de dados que, de alguma forma, indicariam o
seu serviço nas fileiras do exército russo, sugerem que ele era um dos
mercenários da EMP Vagner.
O
que importa são as palavras de uma das suas conhecidas: “[ele] estava na
Ucrânia antes da Síria. Possui as condecorações”.
Mais
um que matava na Ucrânia foi liquidado na Síria.
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