A
franco-atiradora ucraniana-soviética Lyudmila
Pavlichenko (1916-1974), detentora do melhor desempenho da história mundial
entre as mulheres snipers, foi, recentemente, eternizada no romance gráfico
americano da autoria do grupo dos artistas Rejected
Princesses, publicado na página do Facebook da editora Postize.
A filha
do oficial do NKVD, nascida na cidade de Bila Tserkva, Lyudmila
Pavlichenko se mudou para Kyiv, onde ingressou na Universidade Taras Shevchenko,
estudando a história. Com início da guerra nazi-soviética, Pavlichenko se
alista como voluntária no Exército Vermelho e participa na defesa da Odessa. É
creditada com 309 mortes, entre eles 36 franco-atiradores e mais de 100
oficiais nazis, embora não existem as provas documentais destes números. Gravemente
ferida em junho de 1942, ela nunca mais voltou ao campo de batalha. Pavlichenko
foi usada na campanha das RP soviéticas nos EUA e no Canadá, advogando a abertura
urgente da famosa 2ª frente americana contra os nazis. Promovida ao major, se
tornou a instrutora e treinou franco-atiradores do RKKA até o fim da II G.M. Depois
da guerra, ela terminou seus estudos na Universidade de Kyiv e começou a
carreira como historiadora. De 1945 à 1953, foi assistente de pesquisas no
Quartel-General da Marinha Soviética. Morreu em Moscovo de cerrose de fígado.
Em apenas três dias a publicação da Postize ganhou 18 curtidas e foi repostada por mais de 50.000 usuários. É de notar que ne vida real Pavlichenko nunca tive a alcunha “Senhora Morte”, é apenas uma invenção do filme ucraniano Inquebrável (título internacional: Batalha pela Sebastopol), informa a TV ucraniana 5ua.
Em apenas três dias a publicação da Postize ganhou 18 curtidas e foi repostada por mais de 50.000 usuários. É de notar que ne vida real Pavlichenko nunca tive a alcunha “Senhora Morte”, é apenas uma invenção do filme ucraniano Inquebrável (título internacional: Batalha pela Sebastopol), informa a TV ucraniana 5ua.
Blogueiro:
outro ponto interessante, ucraniana de origem e militar soviética, Pavlichenko
lê o discurso, aprovado até o última virgula pela censura soviética, afirmando:
“como militar russa, quero dizer...”. A frase diz muito sobre o
internacionalismo real que reinava na União Soviética.
Ver Lyudmila Pavlichenko, discursando em Nova Iorque:
https://www.youtube.com/watch?v=jDO6n7GuslA
A batalha pela Sebastopol, o filme |
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