No
dia 20 de junho, às 9:20 hora moscovita, o polígono militar russo “Ashuluk”,
pertencente à força antiaérea e situado na região de Astrakhan, na fronteira
com Cazaquistão, foi fustigado pelo incêndio de grandes proporções, seguido de uma
série de explosões.
Graças
ao operário da empresa russa OOO FNK Engeneering que participava na execução
dos trabalhos de construção dos edificações militares no local, foi possível ver
o vídeo do incêndio, produzindo o fumo, que, segundo as testemunhas chegava aos 100 metros da
altura.
https://www.youtube.com/watch?v=KZ7CJ7glwvM
A
informação sobre os resultados do incêndio é censurada pelos serviços secretos
russos, no entanto, graças à informação OSINT é possível identificar os meios
técnicos destruídos pelo incêndio e pelas explosões e a sua localização exacta.
Nas
imagens publicadas no nosso blogue podemos ver a localização cartográfica e
geográfica dos equipamentos destruídos, chamados de “posição “Kama”. É uma estação
de radar 5N64C (custo
aproximado de 40 milhões de dólares), parte integrante do complexo de mísseis S-300PT,
além das estações queimadas de fornecimento de energia elétrica do mesmo radar.
A
versão oficial russa dos acontecimentos fala sobre “incêndio do motor de arranque
do míssil do sistema S-75”.
Possivelmente se incendiou não um, mas vários “motores de arranque”, pois a
base “Ashuluk” é o local de armazenamento de componentes de lançamento dos
mísseis S-75.
No
comunicado de imprensa o Ministério da Defesa russo afirma que não houve baixas,
nem evacuação da base.
Algo difícil de acreditar, pois quase no epicentro da explosão, cerca de 300 m à norte, está situada a casa da guarda e o edifício de preparação dos alvos
aéreos na base dos mísseis soviéticos antiaéreos antiquados. Tendo em conta o
tamanho da base e o número das edificações, a guarda do polígono deveria ser
composta por um mínimo de 20-25 militares do exército russo (fonte).
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