A
brigada da infantaria Lituano-polaco-ucraniana (LitPolUkrBrig)
começou o seu treino de campo de simulação da operação de estabilização no âmbito
dos exercícios militares “Anaconda 2016”, que estão à decorrer na base militar Nowa
Deba na Polónia até o dia 17 de junho de 2016.
A
cerimónia de abertura dos exercícios foi realizada sob a orientação de
comandante da Brigada, o brigadeiro-general do exército polaco Adam Joks. Durante o
discurso de abertura o brigadeiro-general Adam Joks salientou a importância da
participação das forças multinacionais nos exercícios “Anaconda 2016”. Segundo
ele, estes exercícios abrem as oportunidades para o aprofundamento da
cooperação entre os países parceiros, podem aumentar o nível de formação e
reforçar o entendimento entre os militares.
Os
exercícios “Anaconda 2016” oferecem ao comando militar da Brigada a possibilidade
de confirmar a interoperabilidade, assim como desenvolver a cooperação com
parceiros já existentes e potenciais, – disse o general Adam Joks.
O
Vice-Comandante da Brigada, coronel das Forças Armadas da Ucrânia (FAU),
Volodymyr Yudanov salientou que para a Brigada este o primeiro grande evento de
treino de combate desde a sua criação formal em 26 de janeiro de 2016. O comando
militar da Brigada implantou no terreno e usa o centro militar operacional que
permite gerir as unidades durante as simulações de operações de estabilização.
Vale
à pena ressaltar que os exercícios “Anaconda 2016” decorrem num dos maiores
polígonos das Forças Armadas da República da Polónia e envolvem mais de 31.000
militares dos 23 países. Durante a execução dos exercícios será verificada a
aplicação de uso das forças multinacionais ao nível tático (fonte
e fotos1; Facebook).
Sobre
a LitPolUkrBrig
O comando militar da Brigada é chefiado pelo tenente-coronel lituano Eligius Senulis, outras posições de chefia são ocupados pelos militares dos países fundadores na base rotativa. Quando a Brigada atingirá o pico da sua capacidade operativa, o comando militar será composto por cerca de 100 funcionários civis e militares, a número dos efetivos da unidade chegará aos 4.000 – 4.500 efetivos.
O comando militar da Brigada é chefiado pelo tenente-coronel lituano Eligius Senulis, outras posições de chefia são ocupados pelos militares dos países fundadores na base rotativa. Quando a Brigada atingirá o pico da sua capacidade operativa, o comando militar será composto por cerca de 100 funcionários civis e militares, a número dos efetivos da unidade chegará aos 4.000 – 4.500 efetivos.
Lituânia,
Polónia e Ucrânia irão contribuir com um batalhão de infantaria (Ucrânia já contribuiu na formação da Brigada com a 80ª Companhia especial de pára-quedistas de assalto),
as unidades da Brigada poderão serem usadas nas missões da manutenção da Paz
sob o mandato do Conselho de Segurança da ONU. A decisão de usar a Brigada nas
operações militares internacionais será tomada pelos países participantes sob
acordo mútuo. Os batalhões da Brigada serão aquartelados nos respetivos territórios
nacionais, da onde se dirigem aos locais dos exercícios militares ou às operações
de combate (fonte).
Bónus
A
estratégia russa e a ameaça envolvente na área de não acesso na Europa
por:
Dr. James
Bosbotinis
A
trajetória da política nacional da Rússia combinada com o seu programa de
rearmamento em curso representa uma ameaça crescente à segurança
Euro-Atlântica. As ações russas na Geórgia, em 2008, na Ucrânia desde 2014 e a
escala e o âmbito dos seus exercícios militares “repentinos”, especialmente o
seu foco em alta intensidade convencional – e, em alguns casos, [capacidades]
nucleares – as operações contra a NATO e países aliados (nomeadamente a
Finlândia e a Suécia), destacam a crescente beligerância e afirmação da Rússia.
Isto é baseado em profunda insatisfação de Moscovo com o acordo [global] pós-Guerra
Fria, em particular no que diz respeito à Europa Oriental e [os países] da
antiga União Soviética, e um desejo de reconhecimento como uma grande potência.
Além disso, o objectivo fundamental de longo prazo para a política nacional
russa é a afirmação da primazia sobre a antiga União Soviética, em especial em
termos estratégico-militares.
Ler o artigo original em
inglês “Russian strategy and the evolving anti-access/area denial threat in
Europe”: http://www.defenceiq.com/air-land-and-sea-defence-services/articles/russian-strategy-and-the-evolving-anti-accessarea
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