A
equipa de investigação internacional que investiga as circunstâncias da queda do
Boeing-777 do voo MH17 da Malaysia Airlines na região de Donetsk na Ucrânia,
anunciou nesta segunda-feira que tinha encontrado no local do desastre um
grande fragmento do míssil do sistema “Buk”, escreve agência Interfax Ucrânia.
No
relatório, publicado na página do Ministério Público Holanda se nota que se
trata da tubeira do míssil.
Além disso, o MP holandês publica uma fotografia do objeto achado. A imprensa
holandesa nota que este é a primeira vez em que os investigadores relataram a
descoberta de um fragmento de míssil tão grande na área da queda do voo MH17.
Conforme
foi relatado na época, o Boeing-777 da companhia aérea Malaysia Airlines que
seguia de Amesterdão (Países Baixos) para Kuala Lumpur (Malásia), foi abatido
no leste da Ucrânia em 17 de julho de 2014. À bordo estavam 298 pessoas. Todos eles
morreram. Entre eles havia 192 cidadãos da Holanda (um tinha cidadania
norte-americana), 44 cidadãos da Malásia, incluindo 15 tripulantes, 27
australianos, 12 indonésios; 10 – britânicos (um tinha também a nacionalidade
da África do Sul), quatro alemães e quatro belgas, três filipinos, um cidadão
canadense e um da Nova Zelândia.
A
Comissão do Conselho de Segurança da Holanda, que está investigando as causas do
acidente, emitiu aos 13 de outubro de 2015 o relatório no qual informava que o
avião foi abatido por um míssil da classe “terra – ar”, lançado do sistema “Buk”.
A
página ucraniana Censor.net.ua
já revelou as fotografias
exclusivas do hangar e das sub-munições pertencentes ao “Buk-M1-2”, mencionadas
no caso criminal holandês. Os Ministérios Públicos dos Países Baixos e da Austrália
reuniram a base fatual muito convincente de evidências. Em particular, verificou-se
que as sub-munições que atingiram “Boeing-777”, coincidem exatamente com o
enchimento das ogivas dos modernos mísseis antiaéreos russos “Buk-M1-2”. O
complexo “Buk-M-1-2” foi desenvolvido em 1997 e entrou ao serviço das Forças
Armadas russas em 1998, nunca foi vendido ou entregue à Ucrânia. Além disso, os
peritos independentes da Alemanha, Inglaterra e Polónia, estudaram os
fragmentos dos destroços achados no local da queda e formaram a sua opinião: são
partes do míssil russo Buk. A análise química moderna detetou nestas sub-munições
a composição das partículas de metal e do vidro de revestimento do avião que
estes elementos trespassaram antes de atingir os passageiros. Essa mesma
peritagem permite aprofundar a pista russa e comprovar a inocência da Ucrânia no
caso (ver o relatório
original).
No
dia 9 de maio, a firma de advocacia australiana, LHD,
submeteu ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, a queixa-crime contra a
federação russa e contra o presidente russo Vladimir Putin em nome dos
familiares das 33 vítimas (cidadãos da Austrália, Malásia e Nova Zelândia) dos
passageiros do voo MH17, abatido em 17 de julho de 2014 no território da
Ucrânia sob controlo das forças terroristas e separatistas, informa a BBC. Os advogados exigem
a compensação de 10 milhões de dólares australianos (7,2 milhões de USD) por
cada passageiro morto, o valor igual que a empresa conseguiu reclamar com
sucesso da Líbia e do Muhamar Gaddafi, no conhecido caso de Lockerbie.
Blogueiro: podemos
imaginar que os amigos dos terroristas vão ter muita dificuldade de abandonar, de vez, a sua tese do caça ou caça-bombardeiro ucraniano, dizendo, por exemplo, que possuem as testemunhas que
viram o piloto ucraniano atirar a tubeira da janela do seu avião, logo após
confundir voo MH17 com o voo presidencial russo R1, que por sua vez, por
desconhecimento da geografia voltava da Varsóvia à Moscovo, passando pela zona
de guerra na Ucrânia. Pelo sim, pelo não, reunimos algumas versões principais
que as partes em questão apresentaram ao público desde o fatídico dia 17 de
julho de 2014. As conclusões poderão ser tiradas pelos leitores do nosso
blogue.
2 comentários:
Canalhas...porcos russos, pagarão por seus crimes...
Deus abençoe e ajude a Ucrânia!
Abraço do Brasil
JKm
O principal suspeito é o sistema Buk de mísseis, criado pela União soviética... disso, os separatistas se apoderaram de diversos tanques ucranianos.
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