quarta-feira, fevereiro 08, 2017

A liquidação do sádico terrorista “Givi” do bando “Somali”

Nesta manha, na cidade ucraniana de Makiivka, foi liquidado o sádico Mikhail “Givi” Tolstykh, o chefe do bando armado “Somali”, ex-guarda do supermercado à quem “os elevadores sociais” separatistas colocaram entre a “elite militar” da sua “república popular”. Desta vez foi usado o lança-chamas Shmel.
A morte do terrorista foi confirmada por uma série de fontes, civis e militares, ligadas à organização terrorista “dnr”. Sabe-se que “Givi” foi liquidado cerca de 5h12 de manha (hora de Kyiv), quando ele se encontrava à dormir no seu gabinete, na base, ilegalmente ocupada, pelo bando armado por si comandado.
A base do bando "Somali" vista geral
O gabinete ocupado pelo terrorista ficou totalmente queimado, até o telhado do edifício foi danificado pelas chamas. Na versão russa, confirmada pelos terroristas, os desconhecidos usaram o lança-chamas militar “Shmel” (raio de ação cerca de 800 metros), cuja carga termo bárica, causou um incêndio de proporções consideráveis. Não se sabe se em resultado desta ação o bando “Somali” teve outras baixas.
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Nas fotos, divulgadas por um dos canais propagandistas russos, é possível ver o corpo, ou o que resta dele, tapado com um cobertor sujo, escreve a página ucraniana Censor.net
A liquidação foi bem planificada e otimamente executada, os profissionais não receberam nenhum tipo de resistência, deixando o local sem qualquer perseguição por parte dos terroristas. O fato de disparo for efetuado no momento exato do terrorista estar no seu gabinete, pode significar a existência dos informadores entre o seu circuito mais próximo ou entre as pessoas com acesso à base. Também pode significar que os executantes conheciam perfeitamente as rotinas do Givi, usando a hora mais provável em que o terrorista estará no gabinete.
A liquidação foi facilitada pelo facto de as janelas e o interior do quarto não estarem protegidos pelas grades, redes e/ou sacos de arreia. As próprias janelas tinham acesso visual ao pátio interior, mas estavam ao alcance ao atirador fora do perímetro da base, cercado pelo muro. Tudo indica que Givi não esperava que será liquidado dentro do seu próprio esconderijo.
O terrorista russo Igor “Strelkov” Girkin, avança, na sua página na rede social VK, com as versões do sucedido. A liquidação pela mão da Ucrânia ou as lutas internas nas “forças armadas” e/ou estruturas criminais do poder local. Como escreve o próprio Girkin: “em Donetsk é difícil determinar – onde está o poder e onde está a criminalidade, eles já muito tempo têm sido fundidos em êxtase”.

A versão ucraniana foi avançada pelo analista militar Dmytro Tymchuk:
O morteiro / lança-chamas "Shmel"
Após a eliminação do Motorola, a morte do Givi era inevitável. Demasiadamente às claras, este violava o monopólio do próprio Zakharchenko de lamber os russos. Demonstrando a lealdade aos curadores, violando as ordens do próprio Zakharchenko, brincando ao independente.
Mas não havia o momento propício para o liquidar. Avdiivka deu ao Zakharchenko esta chance: no seu bando “Somali Givi era odiado por causa do agravamento da sua estupidez e pela ordens militares suicidas, além do seu ferimento estranho. Zakharchenko, no entanto, não acha que cada liquidação, por si organizada, aproxima o seu próprio fim, E ainda bem, graças à Deus.
Maus tratos dos POW ucranianos: em ambas as fotos no primeiro plano é tenente-coronel Oleh Kuzminykh
O terrorista Givi era responsável pelos bombardeamentos das cidades e vilas ucranianas, dos maus tratos de civis, de tratamento cruel, público e sádico e de fuzilamento dos POW ucranianos, de saques e outros crimes de guerra.
Givi, ainda cidadão comum, no seu local de trabalho, como guarda de supermercado
Mikhail Tolstykh nasceu em 1980 na cidade de Ilovaisk (região de Donetsk), numa família disfuncional e de origem alegadamente e remotamente georgiana. Em 1998-2000 serviu no exército ucraniano no centro de treino “Desna”, na especialidade de “comandante do blindado”. Deixou o exército com a patente de sargento, não possuia o emprego estável, trabalhou como guarda num dos supermercados. Desde 2014 colaborou ativamente com as forças agressoras russas, era amigo íntimo do terrorista russo Arsen “Motorola” Pavlov. Nunca foi casado e não tinha família. Após a liquidação deste, em 16 de outubro de 2016, chegou a ameaçar toda a Ucrânia, com as represálias indiscriminadas e em massa: “Pelo assassinato do Motorola eles [ucranianos] vão pagar muito caro [...] Cada cidade, após a república popular de Donetsk, que nos vamos capturar até Kiev, eu vou demolir até o chão por causa deste [meu] amigo”, – ameaçava o terrorista.
Com amigo "Motorola", também já liquidado
Recentemente, surgiu a informação de que o terrorista foi ferido em combate, onde possivelmente perdeu a palma da mão, foi vítima de contusão. O facto de dormir no seu gabinete, na retaguarda separatista relativamente segura, pode significar que, como é habitual entre os criminosos, o terrorista sentia que o seu fim está próximo. Finalmente, “Givi” foi abatido de vez, tornando-se anedótica a sua promessa não cumprida: a vingança pelo Motorola, a captura de Kyiv e a destruição das cidades ucranianas ficarão para uma outra oportunidade.

1 comentário:

Anónimo disse...

Viva ukrania