Sob
a forma de um aviso solene da nova embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, ao
Putin e aos seus generais: «Cessem a ocupação da Crimeia!»
O
discurso deu-se como condenação das recentes agressões de militantes russo-terroristas
na Donbas contra os civis e militares ucranianos. A especulação é a de que, se
o ataque continuar, Washington se prepara para fornecer a ajuda militar real a Ucrânia,
coisa que nunca aconteceu, apesar das boas palavras da administração anterior.
Eis
o discurso integral da nova embaixadora dos EUA na ONU, nas palavras duríssimas
para com o Kremlin. Não haverá fim de sanções sem a evacuação militar da
Crimeia. É a primeira resposta exemplar aos que suspeitavam de «infiltração»
russa em Washington (gratos ao Nuno Rogeiro).
A
resposta russa
Desde
o dia 6 de fevereiro, a Rússia proíbe toda e qualquer exportação de carne de
bovino e os seus derivados da região belarusa de Minsk, informação avançada na página oficial do
RosSelkhozNadzor, organismo estatal russo que zela pela segurança alimentar.
A
Rússia afirma que a razão da proibição são as dúvidas sobre a origem real da
carne, a contraparte russa acredita que Belarus exporta a carne europeia e
ucraniana, apenas trocando e substituindo as embalagens dos produtos e os
carimbos veterinários.
Anteriormente,
o presidente da Belarus, Alexander Lukashenka, deu a ordem aos órgãos da lei e
ordem do seu país para abrir o processo-crime contra o chefe do RosSelkhozNadzor,
Sergey Dankvert, informa Gazeta.ru.
Blogueiro: é de recordar que nas
últimas décadas Rússia por diversas vezes usou a proibição de exportação de
determinados produtos alimentares dos países vizinhos como a forma de
castiga-los pelas políticas nacionais independentes. Em diversas ocasiões foi
proibida a exportação de conservas da Estónia, vinho e água mineral georgiana
(desde 2004), tangerinas de Abecásia (quando o território separatista georgiano
escolheu um presidente que não foi de agrado ao Kremlin), vinho e frutas da
Moldova, toucinho e confeitaria da Ucrânia, frutas e legumes turcas após o
abate de Su-24 de 2016, diversos alimentos europeus, para castigar os produtores
europeus após a introdução das sanções da União Europeia, originadas pela
ocupação russa da Crimeia e abate do Boeing-777 do voo MH17 em 2014.
Sem comentários:
Enviar um comentário