Uma
semana após a liquidação do terrorista “Givi”, o “mundo russo” preparou o seu
substituto, escritor russo Zakhar Prilepin, comissário político de um novo
bando terrorista da dita “dnr”, antes disso o “assessor” do chefe da “dnr”
Zakharchenko.
Sobre
o bando, formado, alegadamente, por 90% dos ex-militares “locais”, sabe-se pouco,
o seu “comissário” explica que este foi formado pela sua própria iniciativa e tem
como objetivo de “entrar no cavalo branco”, isso é reocupar alguma cidade ou
vila ucraniana perto da linha da frente, deixada pelos terroristas russos, face
aos avanços das FAU em 2015.
Perguntado
sobre os objetivos finais da guerra, Prilepin é direto:
–
Kiev (Kyiv) é o objetivo final. Não vamos esconder. Kiev (Kyiv) é uma cidade
russa. Cidade russa ucraniana. [...] Toda Ucrânia é objetivo. Não poderá
haver nenhum outro.
Desejoso
trazer o “mundo russo” à toda Ucrânia, o terrorista russo fica irritado quando
os jornalistas o perguntam se os seus filhos vivem com ele em Donetsk.
–
Vocês estão no seu perfeito juízo?, – se insurge o aprendiz do terrorista.
O exemplo da propaganda anti-ucraniana à que se dedica Prilepin na Donbas, transformando os terroristas e mercenários armados em supostos "mineiros" civis |
Por essa e por outras, SBU abriu o processo contra Prilepin, o mercenário russo é acusado ao abrigo da 1ª parte do artigo 258-3 (participação em ações de organização terrorista) e 1ª parte do artigo 258-5 (o financiamento do terrorismo), ambas do Código Penal da Ucrânia.
Embora
Prilepin se declara “comissário político”, ou seja, não pretende combater na
linha da frente, mas fazer a endoutrinação aos seus comparsas na retaguarda
segura, é possível prever que um belo dia ele será liquidado. Digamos que por
um “grupo de sabotagem ucraniano” ou outros ilustres desconhecidos. E ai?
O
jornalista russo de origem judaica, nascido na Ucrânia, Matvey
Ganapolsky, prevê essa situação.
O escritor russo de culto, Victor Pelevin, sobre a ação do Prilepin |
O
único problema é que quando o nosso romântico, com um sorriso congelado, estará
deitado nas ruas de Donetsk com uma bala na testa, na Rússia irão gritar que os
ucranianos mataram o grande escritor russo. Não, não será morto o escritor, mas
um fascista incorrigível – o agressor, que não apenas está a invadir o vizinho,
mas ainda sorrindo, quer escrever sobre isso um romance poético. Olhem, lá, na
Rússia, pode ser que parem este . Provoca uma pena. Expliquem-lhe
que ele é um que a guerra não é um brinquedo, que ele não é [Lev]
Tolstoi. E, embora a poça de sangue no chão irá, de forma linda, contrastar com o
seu sorriso congelado, exatamente como ele queria descrever no seu romance,
tentem explicar-lhe que o “spetsnaz literário” vive apenas em sua cabeça ,
e na vida [real] estes românticos de merd@ são seguidos apenas pelas balas. E
que melhor “o casamento do cão da literatura” do que a morte de cão .
Bónus
Em 31.01.2017 na Síria foi liquidado militar russo Alexey Naynodin (51), pouquíssima coisa se
sabe dele, além de ser um militar de carreira, como mercenário ele participou a
guerra na Ucrânia, foi ferido na Donbas. Possivelmente, quer na Ucrânia, quer
na Síria estava inserido numa das empresas militares privadas russas,
possivelmente no grupo
Vagner.
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