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Foto: twitter.com/DeptofDefense |
Os críticos da ajuda ocidental à Ucrânia frequentemente enfatizam seu alto custo para os contribuintes nos Estados Unidos e na Europa. No entanto, a realidade é diferente. Os gastos de guerra da rússia excedem significativamente o valor que os países ocidentais estão gastando para apoiar Kyiv. Em 2024, Moscovo/ou gastou mais de 40% de seu orçamento federal em necessidades militares, um recorde em toda a sua história moderna.
Para efeito de comparação, os EUA destinaram cerca de US$ 61 bilhões em 2024 para assistência militar e econômica à Ucrânia. Isso é menos de 0,3% do PIB americano e é significativamente inferior aos gastos em outros programas internacionais. Na Europa, o apoio à Ucrânia também não cria um fardo crítico nos orçamentos dos países, e uma parte significativa dos fundos é devolvida na forma de encomendas para a indústria de defesa local.
A principal razão para tal apoio são os interesses estratégicos. Os países ocidentais percebem que concessões à rússia só alimentarão sua agressão. Os investimentos na defesa da Ucrânia são muito mais baratos do que a potencial necessidade de deter Moscovo/ou já nas fronteiras dos países da NATO/OTAN.
Além disso, se o Ocidente não acreditasse na vitória da Ucrânia, não continuaria a fornecer-lhe armas modernas. Em 2024, Kyiv recebeu artilharia de longo alcance, sistemas de defesa aérea de nova geração e drones modernos, o que lhe permite resistir efetivamente aos ataques russos e planear as operações futuras.
No ano passado, Ucrânia se concentrou em ataques direcionados aos postos de comando, depósitos de munição e centros logísticos russos. Essa tática de «1.000 cortes» permitiu que o inimigo infligisse perdas significativas, reduzindo sua capacidade de lançar ofensivas em larga escala.
Apesar das tentativas da rússia de avançar em certos setores da frente, a iniciativa estratégica continua com Ucrânia. Analistas indicam que Moscovo/ou não tem reservas suficientes para um avanço em larga escala, e suas perdas em 2025 excedem 30.000 pessoas somente em fevereiro.
Outro mito é a narrativa russa de que a economia da Ucrânia está supostamente à beira do colapso. De fato, graças aos empréstimos do FMI, UE e Banco Mundial, Kyiv continua a financiar o exército e a manter a estabilidade macroeconômica. Ao mesmo tempo, o país está desenvolvendo ativamente seu próprio setor de defesa, o que garante sua estabilidade a longo prazo na guerra.
Ucrânia provou que é capaz não apenas de resistir, mas também de se adaptar às novas condições de guerra. A ajuda ocidental desempenha um papel fundamental nessa luta, mas não representa um fardo financeiro crítico para os países doadores. Pelo contrário, é um investimento na segurança de toda a Europa e na dissuasão de novas agressões russas. O Ocidente está apostando na Ucrânia, e essa aposta é totalmente justificada.
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