segunda-feira, março 10, 2025

O preço da liberdade: Ucrânia não está interessada em prolongar a guerra

Prédios ucranianos à atacar o exército russo

O mundo mudou em 24 de fevereiro de 2022. Neste dia, a Europa percebeu que a guerra não é um vestígio do passado, mas uma cruel realidade do presente. Ucrânia se tornou um posto avançado de uma civilização que defende não apenas sua Independência, mas também os princípios que fundamentam o mundo ocidental. 

Enquanto Kyiv continua a lutar, vozes estão surgindo no espaço de informação internacional tentando convencer a Europa de que a Ucrânia não está interessada em acabar com a guerra. Mas essas alegações resistem ao exame minucioso dos fatos?

Todos os dias, os ucranianos pagam um alto preço por sua liberdade. Em março de 2025, a economia ucraniana havia perdido mais de 50% do PIB pré-guerra. Os danos à infraestrutura ultrapassam US$ 450 bilhões, e mais de 6 milhões de ucranianos se tornaram refugiados, encontrando refúgio em países europeus. Somente no ano passado, ataques com mísseis russos destruíram mais de 500 instalações críticas de energia. Forçando o país a buscar formas alternativas de sustentar a vida nas cidades.

Um estado que busca lucro poderia arcar com tais perdas? Seria capaz de resistir a mais de três anos de guerra intensa, com cada dia trazendo novas destruições e baixas? A resposta é óbvia.

Desde os primeiros dias da invasão em grande escala, Ucrânia declarou: seu objetivo não é a guerra, mas a paz. Mas uma paz justa, sem concessões de território ou soberania. É por isso que, em outubro de 2022, durante seu discurso na cúpula do G20, o presidente Volodymyr Zelensky apresentou a «Fórmula da Paz» - 10 pontos claros que incluem a retirada das tropas russas, a restauração da integridade territorial e garantias de segurança para toda a Europa. Esta iniciativa foi apoiada por mais de 80 países.

E a rússia? Moscovo/ou ignorou todos os esforços diplomáticos e continuou o terror dos mísseis, destruindo cidades ucranianas. Em 2023, o Kremlin se recusou a sequer considerar a “Fórmula da Paz”, demonstrando que não tem intenção de acabar com a guerra.

A tentativa de desacreditar Kyiv é acompanhada de acusações de corrupção. Mas os fatos dizem o contrário: mesmo em tempos de guerra, a Ucrânia demonstra mudanças reais. Em outubro de 2024, o governo ucraniano atualizou o Programa Estatal Anticorrupção, o que permitiu maior controle sobre o uso de fundos orçamentários. Em fevereiro de 2025, a Verkhovna Rada adotou uma lei sobre tribunais especializados que julgarão casos políticos, aproximando a Ucrânia dos padrões da UE.

Além disso, as autoridades anticorrupção trabalham de forma eficaz: em 2024, foram expostos os esquemas fraudulentos, levando dezenas de funcionários à justiça. Tais resultados seriam impossíveis em um país que «não quer reformas».

Hoje, Ucrânia não se trata apenas da luta por seu próprio estado. Este é um teste para todo o mundo civilizado. Kyiv já provou que está pronta para lutar não apenas por si mesma, mas também pela segurança da Europa. A questão é se a Europa está pronta para continuar seu apoio.

É possível imaginar que no século XXI alguém possa mudar fronteiras à força? Se o agressor não for detido hoje, quem será o próximo? Vilnius, Varsóvia, Chisinau? As lições da história nos ensinam: o mal não para sozinho.

Portanto, a Ucrânia é hoje o escudo protetor da Europa. Seu apoio não é uma questão de caridade, mas uma questão de segurança estratégica. Porque se Kyiv cair, Bruxelas poderá cair amanhã.

4 comentários:

Anónimo disse...

Eu desconfio muito dessa “paz”. Eu acredito que a Ucrânia está sendo atraída para uma armadilha. Haveria uma paz nos termos russos com perda territorial e sem garantia de segurança para a Ucrânia. O que acontecerá em seguida? A Rússia vai aproveitar a trégua para se reorganizar e invadir a Ucrânia novamente e causar mais dor ao povo ucraniano. Aí vem todo o time de pró-russos com a mesma ladainha de sempre: que é a Ucrânia que não quer a paz e etc…

Anónimo disse...

Um acordo de paz é viável, porem a Ucrânia deve ser esperta e se organizar durante a paz caso o acordo for mantido, entre ambas as partes seja Zelenskyy e Putin, Governo Trump chegou a um acordo com a Ucrânia com Zelenskyy, e vai aplicar sanções financeiras tanto nas criptomoedas quanto na bolsa de valores na Rússia e no Governo Putin por não manter a trégua de paz e continuar com o conflito bélico, bem a Rússia não deu ouvidos até agora aos Estados Unidos e ao governo Trump, a Rússia ainda continua enfrentando a Ucrânia e desafiando ela, não vejo como armadilha o que o governo Trump quer fazer para ter o acordo de paz entre ambas as partes, seja Ucrânia e a Rússia, acho que o governo Trump percebeu uma coisa quem estar no campo das ideias adorando esse conflito e se beneficiando dele são "os globalistas", o problema é saber quem são os globalistas, um deles é George Soros todos já sabem, porém, existem outros, resta agora a União europeia identificar quem são esses globalistas que estão puxando a corda ocultamente da guerra e fazendo nações terem conflitos para se instalar um governo único e mundial, acho que agora é hora dos serviços secretos investigar quem são os globalistas que estão jogando com "as cartas da guerra" e fazendo líderes presidenciais entrarem em conflito, porém digo é bom que a Ucrânia fique com um pé atrás da Rússia e desconfie de tudo até de suas propostas, porém deve busca alianças com Estados Unidos para um acordo de paz caso o agressor não queira esse acordo, então isso será um problema mundial e vai formula uma única coisa que a Rússia está alinhada com os globalistas nesse jogo, e a China pode ser um problema futuro. Outro problema é a imigração desenfreada de muçulmanos na Europa que viajam somente para agredir estrangeiros e tem inúmeros relatos em vídeos, isso também é uma prova que os globalistas estão jogando para derrubar as nações e dominar todos os continentes global e impor um líder mundial e esse líder vocês já sabem quem é, a Ucrânia deve abrir os olhos para isso.

Anónimo disse...

Com as notícias recentes, a Rússia não quer um acordo de paz, mesmo com a proposta de Donald Trump, e mesmo que o governo norte-americano dos Estados Unidos faça pressão sobre o governo Russo para ter um acordo de paz, a Rússia não quer entregar os terrenos que ela invadiu da Ucrânia, gerando assim um mal-estar nas diplomacias mesmo que Donald Trump queira evitar uma Terceira Guerra Mundial, parece que a Rússia não quer contribuir para esse tipo de pensamento e quer avança sobre a Europa fazendo o mesmo que a Antiga Alemanha Nazista, outra preocupação na Europa é a alta taxa de imigração de muçulmanos que estão gerando caos e conflitos internos e agredindo pessoas na Europa, é necessário que a Europa e a França mude sua prática de políticas internas para não gerar um novo inimigo interno que é o Islamismo extremista, é necessário que a Inglaterra expulse os imigrantes islâmicos de suas terras, pois até isso é uma tática de enfraquecimento nacional proveniente a uma nova futura guerra e com isso até a Rússia pode ser contribuir com esse enfraquecimento interno de suas seguranças, é necessário que a União Europeia veja esse tipo de problema interno com a alta taxa de imigração de radicais islâmicos e que a Ucrânia avise eles inclusive contribua para que a nação brasileira e demais países que falam espanhol onde sua origem a maioria dos portugueses e espanhóis tem sangue de otomanos da origem dos cavaleiros templários e faça uma nova cruzada moderna pela Europa para expulsar os radicais islâmicos da Europa que estejam contribuindo com a ajuda da Rússia e China para enfraquecer a região da União Europeia, pelo jeito os Estados Unidos já enxergou esse problema muito antes da Europa, é necessário que a Europa, França e Inglaterra faça igual El salvador e aplique as mesmas táticas de segurança que Nayib Bukele, e isso vale também para o Brasil para diminuir o crime organizado de se prolifera nos estados federativos do Brasil, assim diminuindo a influência do inimigo nas regiões internacionais e nacionais, talvez esse seja o melhor recado que a Ucrânia possa dá ao Brasil, pois o próprio povo brasileiro está contribuindo ajudando a Ucrânia nessa guerra com novos recrutas e dando assistência. 

Anónimo disse...

É necessário que a Ucrânia e o governo ucraniano não ceda nenhum território para a Rússia nessa questão de acordo de paz, pois a Rússia que começou a guerra e foi o real agressor por parte do território ucraniano, é necessário que a União Europeia e os Estados Unidos saibam disso através até do governo de Donald Trump, também é necessário que a Georgia que também foi invadida pela Rússia tenha seus territórios devolvidos pelo governo da Georgia e que a Rússia pare de agredir e infligir sua soberania intimidatória sobre os demais vizinhos.