foto @Facebook - Ambasada Ukrainy w Rzeczypospolitej Polskiej/Embaixada da Ucrânia na Polónia |
No
dia 10 de março de 1944 as forças nacionalistas polacas, Armia
Krajowa e Bataliony Chłopskie,
mataram, na localidade de Sahryń, no mínimo, 606 ucranianos, entre eles quase 400 mulheres e crianças. Foi
um massacre da população civil [ucraniana] – explica o historiador polaco/polonês
Igor Hałagida, que
durante anos estuda essa tragédia.
Ler mais sobre os crimes da resistência anticomunista polaca |
Em
10 de março de 2018, na localidade de Sahryń e no local do monumento dos que morreram
no massacre, foi organizada uma oração solene, onde estiveram representantes da
delegação oficial ucraniana, em particular o Embaixador da Ucrânia na Polónia, o
Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia e os representantes das
autoridades locais nas regiões ucranianas de Lviv e Volyn, bem como residentes
locais.
As forças nacionalistas polacas no fim da sua ação em Sahryń | foto @Wikipédia |
A
cerimónia solene foi ignorada pela elite política polaca/polonesa, quer ao seu
nível central, quer ao nível local.
Enquanto
isso, quando os representantes oficiais ucranianos saíram, no local apareceu a
polícia, convocada por um dos residentes polacos, que acusou os ucranianos de
glorificar o banderismo. À luz da nova lei sobre o Instituto de Memória Nacional,
trata-se de uma acusação séria, punível com a prisão.
Membro de Armia Krajowa à pousar sob o corpo de um ucraniano morto nos arredores de Sahryń foto @Wikipédia |
O caso foi encaminhado à
Procuradoria (Ministério Público) da Polónia, que agora irá investigar e determinar se o
slogan “Glória à Ucrânia! Glória aos Heróis” e as camisas bordadas ucranianas (Sic!) estão (ou não) glorificar o tal de “banderismo”.
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