Donald Trump na Pensilvânia, 10/03/2018 foto @Joshua Roberts/Reuters |
O
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou nesta segunda-feira (26 de
março) a expulsão de 60 russos do país, incluindo diplomatas e funcionários do
governo, e fechou o consulado russo na cidade de Seattle no
estado de Washington. A ação é a resposta ao ataque com agente nervoso contra
um ex-espião Sergey Skripal que aconteceu no Reino Unido e que teria sido
conduzido pela Rússia.
Os EUA expulsam 48 funcionários com estatuto diplomático do consulado russo em Seattle (na foto em cima), e também mandam sair dos EUA 12 alegados espiões da missão russa na ONU, incluindo Fyodor Strzhizhovskiy, Alexander Volgarev e Vladimir Safronkov (conhecido pelo seu discurso público em 12 de abril de 2017, em que usou a linguagem chula de pequena criminalidade russa, absolutamente inaceitável no meio diplomático e mesmo entre as pessoas minimamente educadas).
Os EUA expulsam 48 funcionários com estatuto diplomático do consulado russo em Seattle (na foto em cima), e também mandam sair dos EUA 12 alegados espiões da missão russa na ONU, incluindo Fyodor Strzhizhovskiy, Alexander Volgarev e Vladimir Safronkov (conhecido pelo seu discurso público em 12 de abril de 2017, em que usou a linguagem chula de pequena criminalidade russa, absolutamente inaceitável no meio diplomático e mesmo entre as pessoas minimamente educadas).
O
movimento dos EUA acontece após a expulsão de diplomatas russos do Reino Unido
e que foi anunciada há alguns dias pela primeira-ministra britânica, Theresa
May, e a cobrança por explicações do governo da Rússia pela União Europeia,
escreve Exame.abril.com.br
Quatorze
países da União Europeia expulsam diplomatas russos
Diplomatas
da Rússia serão expulsos de 14 países da União Europeia (UE) em resposta ao
episódio do envenenamento de um ex-espião russo e de sua filha em Salisbury, no
Reino Unido, anunciou nesta segunda-feira (26 de março) o presidente do
Conselho Europeu, Donald Tusk.
“Hoje,
14 Estados-membros decidiram expulsar diplomatas russos como consequência
direta das discussões do Conselho na semana passada sobre o ataque em
Salisbury. Não estão excluídas medidas adicionais, entre elas mais expulsões,
nos próximos dias e semanas”, escreveu Tusk no Twitter.
O
presidente do Conselho Europeu lembrou que, na última quinta-feira, os líderes
da UE, reunidos em uma cúpula, expressaram apoio ao Reino Unido, ao assinalarem
que é “altamente provável” que a Rússia seja responsável pelo ataque e que “não
há outra explicação plausível” para o mesmo, e decidiram chamar para consultas
o embaixador do bloco em Moscou.
“Seguimos
sendo críticos com as ações do governo russo”, disse hoje Tusk em entrevista à
imprensa, antes do início de uma reunião em Varna, na Bulgária, entre a cúpula
da UE e o presidente turco Recep Tayyip Erdogan.
O
presidente da UE não revelou os países concretos que decidiram expulsar
diplomatas russos, mas, nas últimas horas, alguns Estados-membros anunciaram
essas medidas.
O
ministério das Relações Exteriores da França afirmou que expulsará quatro
diplomatas russos, enquanto a Itália anunciou a expulsão de dois, segundo
anunciou o ministério italiano em comunicado.
Além
disso, o primeiro-ministro dinamarquês, o liberal Lars Loekke Rasmussen,
indicou que seu país deve expulsar dois diplomatas russos em resposta ao ataque
em Salisbury (exame.abril.com.br)
Ucrânia, Estónia,
Letónia, Lituânia, Croácia e Albânia expulsam diplomatas russos
No total: 21 país; 135 diplomatas (mais 2 expilsou Albânia fora dessa imagem) |
Petró Poroshenko: em resposta à um ataque químico cínico em Salisbury (Reino Unido), Ucrânia, num espírito de solidariedade com nossos parceiros britânicos e aliados transatlânticos, e em coordenação com os países da UE, decidiu expulsar 13 diplomatas russos dos poucos remanescentes. Como é sabido, as nossas relações diplomáticas com a Federação Russa estão de facto congeladas.
Albânia, não sendo membro da UE, decidiu expilsar dois diplomatas russos. Estónia, Letónia e Lituânia anunciaram nesta segunda-feira a expulsão de vários diplomatas russos em resposta ao envenenamento no Reino Unido do ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha, que foram hospitalizados no dia 4 de março após serem expostos a um agente químico.
Em
uma coletiva de imprensa, o ministro das Relações Exteriores da Estónia, Sven
Mikser, anunciou que o embaixador da Rússia em seu país foi informado que o
adido militar russo alocado nessa embaixada tem uma semana para deixar o país.
“As
suas ações não estão em consonância com o estipulado na Convenção de Viena
sobre relações diplomáticas”, argumentou o ministro, citado pela emissora de
radiotelevisão estoniana, em alusão a atividades de espionagem.
In solidarity with UK over #SalisburyAttack and for violation of Vienna convention Latvia joins many #EU countries expelling Russian diplomat as well as blacklisting a Russian citizen— Edgars Rinkēvičs (@edgarsrinkevics) March 26, 2018
O ministro das Relações
Exteriores da Letónia, Edgars Rinkevics, informou através do Twitter que, “em
solidariedade com o Reino União após o ataque de Salisbury e a violação da
Convenção de Viena, a Letónia se une a muitos países da União Europeia” com a
expulsão de um diplomata russo e a inclusão de um cidadão russo em uma lista
negra. O Ministério de Relações Exteriores da Lituânia, por sua vez, informou
sobre a expulsão de três diplomatas russos, segundo o site de notícias “Delfi”,
citado pela agência exame.abril.com.br.
1 comentário:
Russos sempre polémicos .
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