Durante a revolta em Kyiv, na Ucrânia, foram vários os artistas que saíram
à rua não só para protestar contra o regime mas também para retratar os
acontecimentos.
Marina Sochenko costumava pintar temas florais mas com o eclodir dos
protestos juntou-se aos manifestantes para captar e pintar os grandes momentos
da revolução. Confrontos, violência, morte, mas também solidariedade e
esperança passaram a fazer parte do universo da pintora ucraniana.
“Um artista deve pintar os temas que o comovem, desse modo pode tocar as
outras pessoas”, afirmou Marina Sochenko.
Tanya Cheprasova
passou o último inverno a pintar e a participar nos protestos. Numa das obras,
a artista ucraniana ilustrou a revolução em capacetes militares.
“Quero mostrar que não há apenas guerra, há também beleza naquilo que ficou
após a revolução”, considerou Tanya Cheprasova.
Não foram só os artistas ucranianos que pintaram a revolta da (praça) Maydan.
O museu de Arte Nacional da Ucrânia expõe atualmente as fotografias e as
colagens de Eric Bouvet.
O artista francês esteve três vezes em Kyiv durante os protestos.
A responsável do museu sublinha que é impossível separar completamente o
gesto artístico da intervenção política.
@Ruslan Kolomiyets |
Na (praça) Maydan há hoje vários monumentos dedicados aos manifestantes que
perderam a vida durante os confrontos com a polícia.
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