domingo, junho 15, 2014

Kyiv se manifestou contra agressão e cinismo russos

Cartaz: "Não ao ruscismo"
A população de Kyiv, cansada de agressão e cinismo russos, se manifestou às portas da embaixada russa: o edifício foi alvo de ovos e tintura de Verde malaquita, os carros dos funcionários foram pintados, ligeiramente danificados e virados de avesso.

A polícia, que inicialmente assistia os acontecimentos, mais tarde se retirou (aparecendo eventualmente mascarada e efetuando algumas detenções). Os ativistas baixaram a bandeira russa e a substituíram pela bandeira ucraniana, pois argumentaram que no dia do luto nacional (pelos militares que morreram em Luhansk), o tricolor russo também deveria ser baixado.


Os manifestantes, que trouxeram à embaixada alguns pneus para a montagem de barricadas, disseram que não concordam com a política de Kremlin no que toca ao seu apoio aos terroristas na leste da Ucrânia, informa o 5º canal da TV ucraniana.

A Rússia, que de momento está liderar o CS da ONU, estava propor o projeto de condenação das ações do piquete pacífico nas imediações da sua embaixada em Kyiv. No entanto, o projeto não encontrou apoio de outros países-membros do CS da ONU, escreve 112.ua.

Não apoiando as ações dos manifestantes também devemos dizer que em Kyiv não aconteceu nada especial, que já não tinha acontecido nos outros capitais do mundo. À título do exemplo, a embaixada dos EUA em Moscovo foi três vezes alvejada pelo fogo de RPG (em 1995, 1999 e 2003). Além disso, é impossível comparar a questão da pintura estragada com as vidas perdidas dos 49 (quarenta e nove!) militares ucranianos, que morreram graças ao apoio russo aos separatistas e ao envio dos terroristas russos ao leste da Ucrânia.

Ou então basta assistir o comício dos cidadãos polacos em 11.11.2013 às portas da embaixada russa em Varsóvia, devendo concordar que o comício em Kyiv do dia 14.06.2014 foi bastante pacífico e ordeiro:
http://www.youtube.com/watch?v=cqNfFNHaZ-Q

Enquanto isso, o vice-governador da província de Dnipropetrovsk, Borys Filatov, fez o levantamento da origem dos militares vítimas do atentado terrorista de Luhansk:

9 pessoas eram pilotos de Zaporizhia. Dois para-quedistas vieram de Donetsk, das cidades de Kherson, Odessa, Kharkiv, Luhansk e Kirovohrad veio um militar. Os restantes 32 rapazes são da província de Dnipropetrovsk: cidade de Dnipropetrovsk: 10 pessoas; Kryviy Rih: 6; Pavlohrad: 2; Nikopol: 2; os restantes são dos distritos. Apenas um rapaz era de Lviv. Essa foi a “nova Rússia” criada pelas canalhas russas num único avião.

Glória eterna!  

Outro blogueiro ucraniano, Taras Berezovets, escreve que no local do disparo contra o avião ucraniano foram achados 3 (!) unidades do sistema portátil de mísseis russos “Igla”. E não é preciso contar que foram os separatistas de Donetsk. Este crime cometeram os militares preparados, trocando por miúdos, os militares russos.  
  


"Se desloque de VAZ, potz'riota!"
 

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