Completando
6 meses da cadeia russa, Cristiano Lima recebeu a notícia desencorajadora – o seu
pedido de asilo foi, pela 2ª vez consecutiva, oficialmente recusado. Já Rafael Lusvarghi foi definitivamente condenado aos 13 anos de prisão e seguiu para o local da punição numa colónia penal ucraniana.
O
nosso blogue segue de perto as peripécias do estalinista brasileiro Cristiano
Lima, preso na Rússia. Detido, desde 24 de março na fronteira com a Finlândia, devido
a sua permanência ilegal no país, desde o dia 25 de março ele esta preso no
Centro de detenção dos emigrantes ilegais em Gatchino, onde aguarda a deportação
compulsiva da Rússia, com a proibição de voltar ao país durante 5 anos.
Na
cadeia, Cristiano escreveu uma carta ao presidente russo, pedindo a concessão do
asilo, carta que ficou sem qualquer resposta conhecida. O seu advogado está
preparando o 3º apelo ao Tribunal Supremo e 2º, no caso da recusa do asilo
político. Todos os apelos anteriores foram oficialmente recusados pela justiça
russa.
Morando
atualmente na cadeia, Cristiano continua à pagar o aluguer/aluguel do apartamento
russo, onde estão os seus parcos pertences. Neste momento, o estalinista
brasileiro está economicamente falido, além disso, o seu cartão de crédito foi
apreendido pela justiça russa e bloqueado pelo banco.
Dado que os seus simpatizantes russos estão tentar amealhar 50.000 rublos (cerca de
757 dólares), isso indica que após a perca do último recurso, Cristiano será compulsivamente
deportado ao Brasil. Algo que ele pretende evitar à todo o custo: devido às alegadas
ameaças e devido a dificuldade de suportar a realidade: ser expulso, de forma bastante
inglória, de um país que ele venerava tanto.
Evitando,
ao todo custo, voltar ao Brasil, Cristiano Alves apresentará ao Tribunal Supremo russo
um último recurso que lhe custará, no mínimo, mais 45 dias de cadeia russa.
...
o caso Rafael Lusvarghi
No
dia 31 de julho
de 2019, o Tribunal de
Recursos da cidade ucraniana de Dnipro efetuou a audiência sobre o recurso do advogado do Rafael Lusvarghi. Durante a audiência, o cidadão brasileiro interpôs uma ação para recusar
o provimento ao recurso e o
tribunal encerrou o processo de apelação, informou a
Procuradoria (MP) de Kyiv.
Assim, a sentença, aprovada
pelo tribunal da instância anterior, transitou em julgado (tornou-se válida). Lusvarghi foi definitivamente condenado aos 13 anos de prisão sob a acusação de envolvimento em
atividades de organizações terroristas “ldnr” e grupos armados não previstas na
lei ucraniana. A decisão do
tribunal de recurso não está sujeita a apelação. Após a audiência, o réu Rafael Lusvarghi segui para o local da punição (uma colónia penal),
informa a TV ucraniana TSN.ua
Anteriormente,
mo dia 2 de maio de 2019, o Tribunal Interdistrital de Pavlohrad deu como
provada a participação do Rafael
Lusvarghi em atividades de organizações terroristas e dos
grupos armados não previstas na
lei e condenou-o aos 13 anos de prisão efetiva com confisco de todos os bens, informou
a Rádio
Svoboda.