A noite de 12 para 13 de julho era marcada para o início da invasão russa
da Ucrânia. Em resposta, foram colocadas em prontidão combativa № 1 todas as
unidades das FA, Guarda Nacional da Ucrânia, as unidades da defesa aérea e aviação,
nomeadamente os interceptores Su-27 e Mig-29. Havia informação do que Rússia irá
bombardear as forças da OAT para cobrir o avanço das suas unidades terrestres
na direção de Donetsk e Luhansk.
Às 00h45 do dia 13 de julho, uma coluna militar russa invadiu o território
da Ucrânia, vinda do posto fronteiriço «Izvarino» (região de Donetsk). Diferentes
fontes no Ministério da Defesa e no Serviço de Guarda Fronteira avaliam a
quantidade de veículos na coluna entre 40-50 à 100-200 unidades, entre tanques,
blindados e camiões blindados. Uma parte dos veículos não tinha sinais de identificação,
outros ostentavam a simbologia das unidades “pacificadores” russas. A invasão terrestre
foi acompanhada pelo bombardeamento das unidades ucranianas do território russo
com auxílio da artilharia pesada e sistemas “Grad” (as perdas não foram maiores
pois as unidades ucranianas executaram as manobras de movimentação).
No último momento a aviação russa não recebeu as ordens de invadir o espaço
aéreo da Ucrânia, e a sua coluna foi atacada à partir do ar pela aviação
ucraniana. Uma parte da coluna foi destruída, outra recuou à Rússia e
possivelmente algumas unidades conseguiram passar para Ucrânia.
Pela primeira vez, desde o início da “guerra híbrida”, os blindados russos
ostentavam as bandeiras da federação russa e não os símbolos separatistas ou as
fitinhas de São Jorge. A liderança da OAT classificou as ações russas como invasão
armada do território da Ucrânia.
O Presidente Petró Poroshenko, o chefe do Parlamento (Turchynov), membros
do Governo foram imediatamente informados sobre a situação no terreno. Desta
vez a Rússia não arriscou uma agressão direta, tendo em conta as possíveis
perdas políticas e militares. Neste momento, na zona da OAT, as forças
ucranianas totalizam cerca de 50.000, centenas de tanques, blindados BMP e BTR,
peças da artilharia estratégica “Smerch”, “Uragan”, canhões auto-propulsores “Msta-C”,
“Giacint”.
Tendo em conta as circunstâncias, o Estado-maior das FA da Ucrânia decidiu
avançar na libertação de Luhansk, avançando do leste e sul, dividindo as forças
terroristas e terminando a batalha em alguns dias. Em resultado, o aeroporto de
Luhansk de desbloqueado e a maioria das estradas à sul e oeste da cidade
controladas pelo exército ucraniano. Uma coluna composta por cerca de 50 unidades
móveis do inimigo, em avanço na direção da cidade de Alchevsk foi destruída pela aviação
e artilharia ucranianas.
Na tarde do dia 13 de julho o exército ucraniano chegou às arredores de
Luhansk e as unidades especiais iniciaram o ataque contra as defesas dos
terroristas dentro da cidade. As forças terroristas estão bloqueadas e tentam se retirar em direção de Alchevsk. No ar existe a presença
permanente da aviação ucraniana para impedir o possível avanço dos blindados do
território russo.
"Não à guerra na Ucrânia": grafite numa das ruas de Vladivostok (Rússia) |
Pela informação do Estado-maior da OAT a situação continua ser muito tensa,
mas o controlo total da cidade de Luhansk é uma questão de 1-2 dias, caso a
Rússia não empreender as novas tentativas de auxiliar os terroristas. Existe a
informação do que o Estado-maior das FA russas estuda os planos de execução de
ataque aéreo em massa contra o exército ucraniano na zona da OAT, mas teme a
resistência das forças anti-aéreas ucranianas, além disso, sente a falta de
inteligência sobre o posicionamento das forças ucranianas na região.
Neste momento se sabe que as forças ucranianas atacam com sucesso as
posições dos terroristas em Donetsk, esperando cercar a cidade muito em breve.
As perdas dos terroristas nas últimas 48 horas são avaliadas em 1000-2000
homens e cerca de 100-150 unidade militares móveis (entre tanques, blindados e
camiões).
Fonte:
Ucrânia está preparada para o conflito aberto com a federação russa
Neste momento existe a possibilidade de um conlito militar aberto com a
federação russa, informou Zoryan Shkyriak,
o conselheiro do Ministro do Interior da Ucrânia, na sua página do Facebook no domingo.
“Devido às recentes provocações vergonhosos do Kremlin na fronteira ucraniana,
torna-se óbvio que estamos mais perto da zona de perigo – um conflito militar
direto com a federação russa. É assustador, mas acho que mentalmente estamos
prontos”, – escreveu Shkyriak.
Zorian Shkyriak exorta os ucranianos a ficarem juntos e serem otimistas.
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