quinta-feira, julho 10, 2014

O comandante Yarosh na frente leste

Comandante Dmytro Yarosh no primeiro plano à direita
No dia 6 de julho de 2014, o Corpo voluntário ucraniano do “Setor da Direita”, em conjunto com as unidades do exército ucraniano e um pelotão do batalhão “Donbas”, participou na operação militar na aldeia Karlivka na região de Donetsk. O objetivo da operação era o desvio da atenção do inimigo das outras direções estratégicas da OAT em curso. Na operação participou o Próprio, Grandioso e Terrível líder do “Setor da Direita”, Dmytro Yarosh.


Em resultado da batalha que durou três horas o inimigo perdeu cerca de 20 militantes, foi destruído um blindado ligeiro (com ajuda de um corretor de fogo do “Setor da Direita”), aniquilado um dos pontos de fogo do inimigo. Baixas ucranianas – três feridos ligeiros.

A operação consegui os objetivos que pretendia, os terroristas retiraram o seu batalhão “Vostok” dos arredores do aeroporto de Donetsk para a zona de combate.

Como tudo aconteceu

Entraram na aldeia à pé. As casão não estão destruídas, mas aldeia parecia morta, os seus moradores ou abandonaram a localidade ou se esconderam muito bem. Pessoalmente vi apenas um morador local. Pelo caminho, no asfalto estão “implantados” as caudas das minas de 120 mm. É a guerra.

As posições dos terroristas estão na zona da barragem de Karlivka, perto da sua crista. Eles estão MUITO bem armados: metralhadoras pesadas, morteiros, espingardas de precisão de calibre 12,7; etc. As munições, de acordo com o estilo de combate – praticamente inesgotáveis.

Os nossos artilheiros usaram “Grad”, os seus obuses reativos sobrevoavam as nossas cabeças, os estilhaços batiam com barulho nas bases da barragem. Geralmente, para o rompimento ou a captura de uma base fortificada de operações é necessário manter o fogo contínuo de artilharia, não inferior à várias dezenas de canhões por cada quilómetro da frente de batalha, por pelo menos dois dias. Dado que não tínhamos este tempo, a munição dos artilheiros era limitada e não havia apoio aéreo, foi recusada a ideia do ataque frontal.

Retira-mo-nos sob o fogo contínuo. Disparavam as metralhadoras e os franco-atiradores das posições perto da barragem (e você nada pode lhes fazer, pois a distância é de 800 metros – sem armamento para os atingir) e pistolas automáticas das casas na aldeia – à queima roupa. Alguns destes atiradores conseguimos liquidar. Depois, na estrada perto da aldeia conseguiu chegar um blindado ucraniano, e nele uma parte dos combatentes chegou até as posições de nossas tropas. O resto veio à pé. Todos felizes, como elefantes.

VÍDEOS (infelizmente sem os detalhes e quase sem os pontos mais quentes, porque desta vez a autora tinha outras preocupações além das filmagens):
https://www.youtube.com/watch?v=KNCiHOqqjIk
https://www.youtube.com/watch?v=S08KVFJScEM

Grupo “Kalinov Most” (Rússia), composição “Comandante Yarosh”:
Bónus:

Escreve o voluntário do batalhão ucraniano “Kyiv-1” Zoryan Shkyriak:





Hoje, os militares do batalhão especial do Ministério do Interior “Kyiv-1”, conseguiram localizar mais um depósito de armas dos terroristas em Sloviansk. Tudo é novo da federação russa. Lá havia as munições recentes de grande calibre para a espingarda Vintorez usada apenas na Rússia. Além disso, os nossos rapazes do batalhão irão patrulhar Sloviansk 24/24 horas. Aqui haverá a lei e ordem!

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