O caso mais grave para Kyiv é Izvaryne, muito perto da fronteira, onde a
72ª Brigada está cercada por milhares de militantes da «República de Luhansk» e
de Donetsk (neste caso, não a cidade ucraniana, mas o burgo russo).
por: Nuno Rogeiro
É por essa zona que está a passar o grosso do material vindo da Federação. A
brigada ucraniana está sem mantimentos e com poucas munições, e sob ataque dos
famigerados «Grad».
Sitiadas por forças russas dos dois lados da fronteira, unidades da 72ª
Brigada Mecanizada Independente do exército ucraniano, sediada em Bila Tservka,
distrito de Kyiv, e parte do 8º Corpo de Reacção Rápida, estão a sofrer baixas
pesadas.
Só há uma hora começou o apoio aéreo, parado desde há três dias. Um avião
Su-25 que participava na operação, foi abatido. Outros dois destruíram parte
de uma coluna que atacava a unidade cercada. Mas o ataque continua. Se perderem as sub-unidades da brigada e a posição fronteiriça que
defendem, os ucranianos sofrerão uma penetração maciça de forças russas.
Su-25
O Ministério da Defesa da Ucrânia informa que a informação sobre a perda
dos dois Su-25 não corresponde à verdade. Realmente, um dos Su-25 foi atingido na cauda por um míssil "ar - ar" vindo do território russo, o piloto catapultou-se e foi resgatado com sucesso; outro aparelho foi atingido por
míssil PZRK dos terroristas, mas o piloto levou o aparelho fora da zona de
combate e consegui aterra-lo. O piloto não sofreu nenhum dano, o avião é
recuperável, escreve News.liga.net
Atentado contra ministro Arsen Avakov
Os terroristas afectos ao cidadão russo, Igor Bezler “Bes” (Demónio),
preparavam o atentado contra o Ministro do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov,
informou na conferência de imprensa o seu conselheiro, Zorian Shkiryak.
“Eram preparados diversos cenários: emboscada da sua coluna; minagem da
passagem; acto terrorista no edifício ou ação do franco-atirador. Os membros de
um dos grupos terroristas, envolvidos neste crime foram detidos pelas forças
ucranianas”, – disse Zorian Shkiryak, citado pela News.liga.net
As faces do terror russo
O arménio étnico, Artur Gasparyan (24), nasceu em Spitak (Arménia) e foi
recrutado em Moscovo para participar na rebelião armada no leste da Ucrânia. De
volta à Rússia, ele contou ao serviço russo da Rádio Liberdade (RFE/RL) sobre a
sua experiência terrorista:
http://www.rferl.org/content/ukraine-i-was-a-separatist-fighter/25455466.html
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