Recentemente, recebemos um comentário do nosso leitor que está se
insurgindo contra aquilo que chama de “xingamento” do bom rapaz Alexey
“Fritz” Milchakov. Não sabemos se o mesmo leitor possui a capacidade de análise,
pois o artigo estava mais que claro: não chamamos “Fritz” de nazi por, simplesmente,
não gostar dele, constatamos que o rapaz demonstra inequivocamente (através de tatuagens,
imagens e atos) que é adepto das ideias do nacional-socialismo alemão. A
ideologia, que ao par do comunismo, é responsável pela morte, sofrimento e
genocídios dos diversos povos e nações ao redor do mundo.
Mas os “nazis anti-fascistas” não param de ir a Ucrânia, desejosos de combater
a “junta sangrenta de Kiev”. Vejam o caso do Anton
Raevsky (11.03.1985), cidadão russo, morador de São Petersburgo, membro da
organização neo-nazi russa “Centena Negra”, que imita a simbologia do 3º Reich
e usa as palavras de ordem como “Rússia para os russos” e promete não “vergar
perante o chassidismo”.
Em março de 2014 Raevsky foi detido pela secreta ucraniana SBU na cidade de
Odessa, onde tentava criar um grupo de sabotagem com objetivos de desestabilização
da situação na Ucrânia. O neo-nazi exortava publicamente “matar os ucranianos e
judeus”, promovia a ideia de invasão da Ucrânia pelo exército russo. Após a
detenção, foi deportado da Ucrânia com a proibição de visitar o país novamente.
Mas não desarmou e neste momento se encontra ilegalmente em Donetsk, onde com
as armas nas mãos luta “pela nova Rússia” e contra os “nacionalistas ucranianos”.
O nosso “anti-fascista” tem os sonhos futuristas que partilha com os
leitores do seu perfil numa das redes sociais: “Quando a guerra acabar e a nova
Rússia começar a reforçar a sua autoridade ao nível local, aos aqueles que
participaram nas milícias, será dada a oportunidade de se juntar às fileiras
das forças de segurança. Eu já decidi que eu irei servir na polícia. Seria nada
mau criar (uma estrutura policial) que lutará não com o “fascismo russo”, mas
com todas as formas de russofóbia”.
Nem queremos imaginar o que poderia ser classificado de “russofóbia” pelas criaturas
que tatuam as suásticas e imagens do Hitler no seu próprio corpo, mas que estão
decididos matar os ucranianos pela simples recusa de conviver com as tais ideologias
xenófobas.
Uma verdadeira salada ideológica russa é o marco próprio destes novos “nazis
anti-fascistas” (VK): sem nenhum
problema juntam adoração ao Hitler e ao Estaline, seguem o nazismo e anti-fascismo; odeiam os judeus e ucranianos, advogando “o internacionalismo” e pretendendo instalar uma “Rússia para os
russos”...
A pesquisa e os scans do perfil do Reaevsky @ blogueiro ucraniano ibigdan
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