Um laboratório de antivírus
informou recentemente o público sobre a descoberta da operação global da
espionagem altamente organizada, que visava diplomatas, órgãos estatais e
organizações de pesquisa de diversos países (incluindo Brasil, Portugal e Moçambique).
O complexo dos programas
maliciosos (malware) tem o nome de “Rocra”, dentro do código foram descobertas
as “dicas” linguísticas que permitem supor que este foi criado pelos
programadores que falam russo.
Os programas eram ativos
desde 2007, os seus alvos principais eram os países do espaço pós-soviético,
Europa Central e do Leste, instituições diplomáticas e estatais dos países
ocidentais. Os programas procuravam pela informação geopolítica, de inteligência,
se infiltrava nos circuitos fechados de computadores, roubava os dados dos
smartfones, roteadores, impressoras em rede e até os ficheiros deletados nos
flash-drives. Operação recebeu o nome de “Outubro vermelho”.
Rocra rouba os códigos
de acesso às redes fechadas em instituições diplomáticas e de investigação,
empresas energéticas, atômicas e de defesa. A infestação inicial se dava através
do ataque dirigido via e-mail que proponha o aluguer de viaturas, mas quando
aberto, vírus se instalava no sistema operativo usando as falhas do Microsoft
Office. Depois Rocra procurava pelas senhas e copiava os diversos documentos interessantes,
mesmo os ficheiros do programa Acid Cryptofiler, programação codificada usada
pelos países membros da NATO, EU e Parlamento Europeu para proteger a informação
sensível.
Desde o início de 2012
foram descobertos cerca de 250 casos da permanência do vírus, mas isso não se
pode considerar como boa notícia, pois contrariamente dos “vermes” normais, Rocra
infestava apenas uma pequena parte dos computadores em quais estavam interessantes
os seus donos.
Fonte: Texty.org.ua
Dado a providência da
informação, não seria de estranhar se a notícia é apenas um exercício gigantesco
das RP, financiado e disseminado pelo laboratório de antivírus que reportou a dita ameaça…
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