quinta-feira, dezembro 22, 2022

A Rússia perdeu mais de 100.000 militares na Ucrânia

A Rússia perdeu mais de 100.000 militares na Ucrânia, informou o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia. Fórmula ucraniana contempla os mortos e gravemente feridos. Além disso, os ocupantes russos perderam três mil tanques MBT e cerca de seis mil unidades de outros veículos blindados.

Eu não quero realmente saber quem você era, a centésima milésima «carga-200».

Se você era da cidade ou do campo, se era russo ou buryat. Se você morreu rapidamente ou lentamente, apertando o torniquete de Esmarch num membro ensanguentado com as suas mãos congeladas.

Você teve filhos? Uma esposa? A sua mãe está viva?

Você derramou o seu sangue nas terras de Zaporizhzhya, ou no solo fértil de Donbas, ou nas estepes da região de Kherson.  

Não interessa, realmente.

A única coisa que me interessa de saber sobre você, centésima milésima «carga-200» é se você esteve em Bucha. Ou em Mariupol.

Se você estava entre aqueles que torturaram os POW´s ucranianos no campo de concentração russo de «Isolyatsiya» ou maltratava as crianças ucranianas em Kherson? Se estuprava as mulheres ucranianas na região de Kharkiv. Se lançava as granadas aos abrigos antiaéreos nos arredores de Kyiv.

Eu espero que você era um destes, sim.

Porque significa que as tarefas ucranianas após o fim da guerra ficarão um pouco mais facilitadas. Por uma pequena parcela.

Encontrar e condenar. Encontrar e condenar. A cada um deles.

Eu espero que você tenha sido um deles e tenha facilitado a tarefa ucraniana.

Bem, embora se não for, então também não faz mal, fica para a próxima.

Todo o resto é desinteressante, a centésima milésima «carga-200».

Bónus

A página russa «Mediazona» e o serviço russo da BBC conseguiram confirmar, positivamente, a morte de 10.002 militares russos através de fontes abertas. O Ministério da Defesa russo, informou pela última vez sobre as suas perdas em setembro, admitindo o número de 5.937 pessoas.

É de notar que os números russos não contemplam as perdas dos mercenários da EMP Vagner, nem as baixas separatistas das ditas «repúblicas populares». 

Sem comentários: