Os
EUA vão fornecer armas antitanques à Ucrânia para ajudá-la a lutar contra os
separatistas que têm o apoio da Rússia, disse um funcionário sénior do Departamento de
Estado à CNN.
por: Michelle Kosinski e
Ryan Browne, CNN
O
Departamento de Estado anunciou oficialmente à noite de sexta-feira [23/12/2017]
que os EUA irão fornecer à Ucrânia as “capacidades defensivas aprimoradas, como
parte de nossos esforços para ajudar Ucrânia a desenvolver a sua capacidade de
defesa ao longo prazo, para defender sua soberania e integridade territorial e
para impedir uma maior agressão”, declarou o seu porta-voz, Heather Nauert, explicando
que não entraria em mais detalhes.
O
Departamento de Estado explicou que “a assistência dos EUA é totalmente
defensiva, e, como sempre dissemos, a Ucrânia é um país soberano e tem o
direito de se defender”.
Entre
as armas que estão sendo enviadas, estão os mísseis antitanque Javelin,
fabricados nos EUA, disse o funcionário. Membros
do Congresso e o governo ucraniano haviam solicitado armas antitanque para
impulsionar Ucrânia na sua luta contra os separatistas apoiados pela Rússia.
O
senador John McCain, divulgou uma declaração na manhã de sábado, apoiando a
decisão: “a decisão anunciada pelo presidente Trump de fornecer armas antitanque
Javelin à Ucrânia marca outro passo significativo na direção certa e envia um
forte sinal de que os Estados Unidos apoiarão os seus aliados e parceiros
enquanto [estes] lutam por defender sua soberania e integridade territorial”,
acrescentando: “... como defendo há muito tempo, fornecer assistência letal
defensiva à Ucrânia não se opõe a uma paz na Ucrânia – é essencial para
alcançá-la”.
A
decisão ocorre em meio a um recente aumento dos confrontos entre as forças
ucranianas e separatistas apoiados pela Rússia, e na mesma semana, a
administração Trump anunciou que permitiria a venda à Ucrânia de armas de
pequeno calibre fabricadas dos EUA.
O
secretário de Estado, Rex Tillerson, havia discutido a recente escalada de
confrontos telefonicamente na sexta-feira [23/12/2017] com o presidente
ucraniano Petró Poroshenko, de acordo com uma nota oficial, emitida pelo
governo ucraniano. O texto explica que Presidente Poroshenko agradeceu ao
Tillerson pelo “prolongamento das sanções contra a Rússia” e pelo “apoio
consistente de Washington em relação ao aumento da capacidade de defesa da Ucrânia”.
A declaração também disse que “Tillerson enfatizou que os EUA apoiarão Ucrânia futuramente”.
Na
quarta-feira, o governo do Presidente Trump anunciou que estava permitindo a
exportação de algumas armas de pequeno calibre para Ucrânia. Nauert disse que o
departamento [do Estado] notificou o Congresso em 13 de dezembro que aprovou a
licença de exportação, o que permite que Ucrânia compre certas armas de pequeno
calibre aos fabricantes dos EUA.
As
armas antitanque têm sido vistas como uma capacidade crítica para permitir que
os militares ucranianos combatam os veículos blindados na posse dos
separatistas, equipamentos que as autoridades dos EUA dizem serem fornecidos
pela Rússia. “Vladimir Putin escolheu a guerra em vez da paz na Ucrânia.
Enquanto ele faz essa escolha, os Estados Unidos e o Mundo Livre devem dar à
Ucrânia o que precisa lutar”, acrescentou senador McCain.
Nauert
também abordou o conflito na Ucrânia na terça-feira [19/12/2017], dizendo: “A
Rússia e suas proxies são a fonte da violência no leste da Ucrânia, e o governo
russo continua a perpetuar um conflito ativo e humanitário através da sua
liderança e do fornecimentos militares no terreno”. Nauert [também] explicou
que os EUA continuarão a exortar a Rússia de retirar as suas forças e
armamentos da Ucrânia.
Bónus
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No dia
22 de dezembro, Ucrânia testou novamente os seus novos mísseis Vilkha, criados na base móvel do sistema de fogo simultâneo “Smerch”, mas com uso do sistema GPS para a
geolocalização dos alvos. Antena do GPS está marcada com retângulo amarelo. O
nosso blogue não está divulgar os segredos militares, a foto e o vídeo usados são
do Ministério da Defesa da Ucrânia e do Conselho da Segurança e Defesa da
Ucrânia (RNBO).
No
polígono estava presente o Secretário do RNBO Olexander Turchynov, os
resultados dos exercícios agradaram quer os ucranianos, quer o presidente da
Ucrânia Petró Poroshenko, escreve a página Inforesist.org
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