8
de dezembro de 1937, após a transferência do campo de concentração soviético de
Solovki,
foi fuzilado, pela ordem do NKVD, o destacado filósofo e teólogo russo, cientista, poeta, inventor e
sacerdote, Pavel Florensky.
Os
últimos anos da sua vida:
Pavel Florensky, no momento da sua prisão em 1933, foto do arquivo de NKVD |
–
no início da década de 1930 foi alvo de uma campanha agressiva da imprensa
soviética;
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em 1933 foi preso e condenado à 10 anos do GULAG;
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em 1933 foi deportado ao campo de concentração siberiano de “Svobodny” (Livre),
onde trabalhou no departamento da pesquisa científica do BAMLAG;
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em 1934 foi enviado para Skovorodino, onde realizou pesquisas científicas numa
estação experimental de permafrost;
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em 1934 ele foi enviado ao campo de concentração de Solovki,
onde trabalhou na fábrica da indústria de iodo, lidando com o problema da
extração de iodo e ágar-ágar de algas marinhas e patenteou mais de dez
descobertas científicas;
–
aos 25 de novembro de 1937, foi condenado à pena capital por uma troika do NKVD
de Leninegrado e foi fuzilado no dia 8 de dezembro...
De acordo com as recordações do Alexey Favorsky, que se encontrou com Pavel
Florensky nas vésperas da sua morte: “Florensky em Solovki era
o homem mais respeitado – genial, resignado, corajoso, filósofo,
matemático e teólogo. Minha impressão de Florensky, e esta é também a opinião
de todos os prisioneiros que estavam com ele – alta espiritualidade, atitude
benevolente para com as pessoas, riqueza da alma. Tudo aquilo que enobrece uma pessoa” (fonte).
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