No dia 26 de agosto de 2016 Ucrânia
efetuou 14 lançamentos de novos mísseis de alcance médio “Vilkha”. Os mísseis foram lançados às
diversas distâncias, com diversos “recheios”, munidos de sensores que transmitiam
a telemetria. 100% dos
lançamentos foram bem-sucedidos.
O
novo míssil ucraniano pode percorrer a distância de (censurado) km, no decorrer
do voo verificar o seu trajeto com auxílio de (censurado) e o corrigir usando
(censurado), no final atingindo alvo de tamanho de campo de vólei, queimando
tudo o que estiver em seu redor num espaço igual aos alguns campos de futebol.
O presidente Petró Poroshenko recebe os novos radares AN-TPQ-36 |
Ligando
o sistema “Vilkha” ao conjunto dos radares
AN-TPQ-36 (que
Ucrânia recebeu em julho de 2016),
é
possível, com apenas duas-três lições, incutir, de forma permanente, aos
separatistas e aos seus curadores à ideia do que qualquer “morteiro móvel” será seguramente destruído alguns
minutos depois da sua deteção pelo radar. “Vilkha” é a nova geração dos sistemas
reativos de fogo simultâneo e a vizinha da Ucrânia não conseguiu criar uma igual,
mesmo contando com os seus orçamentos militares.
O secretário do RNBO, Oleksandr Turchynov no polígono |
O
secretário do Conselho Nacional da Defesa e Segurança da Ucrânia (RNBO), Oleksandr
Turchynov, que estava presente nos lançamentos contou que em março de 2014 ele
recebeu o informe sobre o stock ucraniano de mísseis e obuses. A situação com os mísseis de sistemas BM-30 Smerch era perigosamente assustadora. Os mísseis
eram destruídos anos após anos, às dezenas, por todos os ex-ministros da defesa
da Ucrânia. O
país lançou o apelo aos fabricantes em 2014, não havia dinheiro e os primeiros
fundos apareceram no programa nos meados de 2015. Nos meados de 2016 Ucrânia está à um passo de lançar a produção dos mísseis em massa.
Durante um ano se percorreu o caminho da especificação aos testes!
Ucrânia
possui a sistema de engenharia de precisão e da ciência. Ucrânia possui
presidente que disse, dois anos atrás, que os alicerces da segurança da Ucrânia
não são os memorandos do Budapeste, mas as suas Forças Armadas. Ucrânia tem o secretário do RNBO, Oleksandr Turchynov, que coordena o funcionamento das 19 fábricas que produzem os componentes destes mísseis.
Ucrânia possui os generais que participam diretamente na aparição do míssil e possui
o bureau de construção “Luch” que em
um ano criou e produziu o “Vilkha” (por Yuri Biriukov).
Como
decorreram os lançamentos do “Vilkha”
Os
lançamentos decorreram no novo polígono na região de Odessa. Na zona dos
lançamentos foi fechado o espaço aéreo e marítimo, empregues os meios de controlo
e de telemetria.
O
novo complexo ucraniano se baseia no sistema reativo de fogo simultâneo 9K58 BM-30
«Smerch», a sua capacidade de alcance é
intermédia, o que permite encarar o sistema com o substituto dos mísseis 9M79M “Tochka-U”
(SS-21 Scrab A).
A
precisão de impacto é um nível acima dos mísseis “Tochka-U”.
Faça click na imagem para ver o vídeo |
Todos os componentes
para a produção de “Vilkha” são ucranianos, incluindo um novo sistema de
controlo, o novo combustível de míssil, uma nova ogiva. Um dos pontos especiais
é o sistema de controlo de mísseis, permitindo efetuar a correção de voo do
míssil, usando os motores de impulso.
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