A
invasão comunista da Checoslováquia começou 48 anos atrás. Ao alegado pedido
dos “camaradas checos”, o exército da URSS, Bulgária, Hungria, Polónia e RDA
invadiram um país soberano. O principal objetivo da operação “Danúbio” era
esmagar a Primavera de Praga, o pacote das reformas liberais, iniciadas pelo líder
do PC da Checoslováquia, Alexander Dubček.
|
Ocupantes soviéticos |
|
"Ocupantes vão para casa!" / NÃO QUEREMOS OS RUSSOS! |
Os
ideólogos da Primavera de Praga sonhavam com o “socialismo de cara humana”. Os cidadãos
checos e eslovacos queriam as mudanças democráticas: a transparência (Glasnost
do Gorbachov de 1986) e a liberdade de expressão.
|
"Vão para casa não há vodka!" |
Em
resposta, o mundo comunista lhes moveu a “ajuda fraterna”. Na invasão e
ocupação da Checoslováquia participaram mais de 200.000 militares do Pacto de Varsóvia;
6,300 blindados e 800 aviões. Nas ações de resistência cívica morreram mais de
100 cidadãos, centenas de outros foram feridos.
|
Atenção à todas as tropas soviéticas! Vocês se encontram numa república socialista checoslovaca soberana.
NÃO SEJAM OS AGRESSORES! |
|
"Vão para casa" |
A
máquina de propaganda soviética motivava os seus militares com a tese do que “a
entrada na Checoslováquia do exército soviético impediu a entrada no país das
forças da NATO”. Não é de estranhar que a mesma tese foi repetida à risca 48
anos depois em relação à ocupação e anexação da Crimeia: “a entrada na Crimeia do
exército russo impediu a entrada no território das forças da NATO”...
|
"Moscovo é o vosso lugar" |
Em
1968 os checos e os eslovacos não tinham duvidas, reagindo publicamente ao
ocupação do seu país, comparando abertamente o comunismo soviético ao nazismo
alemão (fonte
e fotos).
|
"Hoje: os suínos russos"... |
Sem comentários:
Enviar um comentário