segunda-feira, agosto 22, 2016

A invasão da Checoslováquia de 1968: a resistência pacífica

A invasão comunista da Checoslováquia começou 48 anos atrás. Ao alegado pedido dos “camaradas checos”, o exército da URSS, Bulgária, Hungria, Polónia e RDA invadiram um país soberano. O principal objetivo da operação “Danúbio” era esmagar a Primavera de Praga, o pacote das reformas liberais, iniciadas pelo líder do PC da Checoslováquia, Alexander Dubček.
Ocupantes soviéticos
"Ocupantes vão para casa!" / NÃO QUEREMOS OS RUSSOS!
Os ideólogos da Primavera de Praga sonhavam com o “socialismo de cara humana”. Os cidadãos checos e eslovacos queriam as mudanças democráticas: a transparência (Glasnost do Gorbachov de 1986) e a liberdade de expressão.

"Vão para casa não há vodka!"
Em resposta, o mundo comunista lhes moveu a “ajuda fraterna”. Na invasão e ocupação da Checoslováquia participaram mais de 200.000 militares do Pacto de Varsóvia; 6,300 blindados e 800 aviões. Nas ações de resistência cívica morreram mais de 100 cidadãos, centenas de outros foram feridos.
Atenção à todas as tropas soviéticas! Vocês se encontram numa república socialista checoslovaca soberana.
NÃO SEJAM OS AGRESSORES!
"Vão para casa"
A máquina de propaganda soviética motivava os seus militares com a tese do que “a entrada na Checoslováquia do exército soviético impediu a entrada no país das forças da NATO”. Não é de estranhar que a mesma tese foi repetida à risca 48 anos depois em relação à ocupação e anexação da Crimeia: “a entrada na Crimeia do exército russo impediu a entrada no território das forças da NATO”...
"Moscovo é o vosso lugar"
Em 1968 os checos e os eslovacos não tinham duvidas, reagindo publicamente ao ocupação do seu país, comparando abertamente o comunismo soviético ao nazismo alemão (fonte e fotos). 
"Hoje: os suínos russos"...

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