No
dia 14 de agosto de 2016, nos arredores de Popasna, uma companhia de
assalto das forças ocupacionais russas estava efetuando a marcha encoberta até
a linha de confrontação, próxima de um dos pontos da defesa ucranianos. Graças ao
sistema competente de vigilância, montado pelos batedores ucranianos do 11º
Batalhão de Infantaria motorizada “Kyivska Rus” da 59ª Brigada das FAU, o inimigo
foi detetado à tempo.
11º Batalhão "Kyivska Rus" |
A
parte ucraniana não teve nenhuma baixa, as fotos dos terroristas liquidados
podem ser conferidos neste artigo.
O
combate bem-sucedido foi organizado graças ao comando competente do comandante
do pelotão, aka “Sherman” e do comandante da companhia, aka “Professor”. Os militares
ucranianos que sobressaíram na ação foram propostos para as condecorações.
O
comandante “Sherman” se alistou voluntariamente nas FAU em março de 2014, desde
então, sem interrupção, tem vindo a servir nas partes mais quentes da linha da frente.
Neste ano, a sua companhia participa nos combates, quase sem as rotações. Ao
longo dos dois anos e meio “Sherman” não recebeu nenhuma condecoração estatal,
embora foi proposto à algumas pelo comando do seu batalhão. Esperamos que estas
imagens fotográficas sejam vistas pela liderança do Ministério da Defesa que,
por sua vez, mudará a situação atual da falta de condecorações aos guerreiros
honrados da 59ª Brigada de infantaria mecanizada das FAU (por Yiriy Butusov).
Torturado
por e pela ... “novoróssia” (!)
O
terrorista russo Aleksandr “Baksan” Rubliov veio à Ucrânia da cidade russa de Iaroslavl para participar na
“guerra civil ucraniana”. Mal sabia ele que um dia os seus comparsas o vão
acusar de colaboração com a secreta ucraniana SBU, o colocando nas masmorras
das suas caves de torturas.
Os
problemas do Rubliov começaram quando ele divulgou publicamente as fotos e a
informação sobre a morte dos terroristas russos, ocorrida na noite de 23 para
24 agosto de 2015. Na altura, os terroristas estavam bêbados e, por isso não conseguiram
escapar dos morteiros ucranianos. As fotos do Rubliov foram divulgadas nas
redes sociais russas, no intuito de servir de alerta aos terroristas: “a frente
de combate não é um lugar para os terroristas bêbados”.
Rubliov
também explica que estava convencido que os mortos serão “despedidos” do bando
terrorista “dnr”, com a data anterior à sua morte, essa será reportada como um “acidente”.
Tudo, para não pagar nenhum tipo de compensação aos familiares, a prática
muitíssimo comum entre os responsáveis dos grupos terroristas “dnr” e “lnr”.
Depois
seguiram as masmorras, experiência contada pelo Rubliov na primeira pessoa:
Ver o vídeo e escutar o depoimento em russo (o sistema pedirá o log inn) |
Os
“investigadores” disseram que pensavam que eu sou totalmente sincero e por isso
eles vão usar em mim os métodos especiais. Colocaram uma faca por cima de mesa.
Disseram que eu deveria pensar muito bem na minha cela, pois mais tarde virá um
“checheno bondoso” que irá falar comigo de uma maneira diferente. O
investigador de polícia militar decidiu verificar até que ponto eu tenho uma
cabeça forte. Ele pegou um catálogo publicitário bem grosso e disse: agora
vamos ler. Abriu uma página aleatória e encontrou lá a publicidade de “Givenchy”.
Em seguida bateu com o catálogo na minha cabeça. Agarrei sua cabeça e gritei “Oh”,
e o investigador respondeu – não é “Oh!”, é “Givenchy”. E assim fomos “lendo”
algumas páginas. Sobre “Hugo Boss” e sobre algumas marcas de carros e assim por
diante. Depois eu fui levado à cela, uma hora mais tarde trazido novamente para
interrogatório. Na sala estava um homem vestido de preto, com a máscara na
cabeça, com a pistola e uma faca. Eles disseram que era um funcionário [da
secreta terrorista] MGB e a conversa do MGB era mais dura.
Durante
a “conversa” me disseram que essa pessoa irá usar em mim os métodos especiais.
Ele perguntou se eu já fui ao banheiro, porque quando ele iniciar a
interrogação, eu irei sujar as minhas calças. Por um lado, eu sabia que era
intimidação. Por outro lado, ficou claro que, entre este bullying e a realidade
está uma linha muito fina. No final do interrogatório, eu recebi umas pancadas na
cabeça.
Eles
me entregaram o meu próprio tablet e exigiram a revelação da senha. O investigador
engatou a pistola e prometeu me balear nos tomates ou na perna, se eu me
enganar, nem que seja em apenas um dígito. Depois veio o representante da
inteligência militar e me disse que não gostaria de me electrocutar usando o
rádio militar russo TA-57,
embora recebeu essa tarefa.
Após
alguns dias deste tipo de “investigação” o infeliz terrorista russo recebeu dos
seus próprios comparsas a proposta bem tentadora: ser acusado de “revelação do
segredo militar”, da espionagem ou optar pela deportação à Rússia. Entre 20
anos de cadeia, fuzilamento e abandono da “república popular”, embora sem o seu
tablet e sem o pagamento do “salário militar”, Rubliov, escolheu a última
opção. Os terroristas o levaram até a fronteira russa, no último momento lhe
devolveram o passaporte e o telemóvel.
Mas
antes disso, o obrigaram à assinar duas declarações. Uma dizia que o terrorista
nunca estive no Donbas. Também foi lhe retirada a caderneta militar, o registo
de condecorações e o tablet. Mais tarde Rubliov soube que os seus bens foram
colocados à venda on-line em Donetsk. Também foi-lhe dito que, se alguma vez ele
contar publicamente sobre o que lhe tinha sucedido na Ucrânia, será apanhado e enterrado
algures na Rússia (fonte).
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